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A HISTORIOGRAFIA SOBRE A TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA

Por:   •  15/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.663 Palavras (11 Páginas)  •  456 Visualizações

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A HISTORIOGRAFIA SOBRE A TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

2.1        antiguidade tardia        4

2.2        Antiguidade tardia – Resumos        5

2.2.1        Passagem da antiguidade ao Feudalismo – Perry Anderson        5

2.2.2        Idade Média: O nascimento do Ocidente – Hilário Franco Júnior        7

2.2.3        A Ideologia Alemã, Resumo – Karl Marx        7

3        CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS        12


  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho pretende atender à solicitação do trabalho multidisciplinar individual que tem como objetivos compreender como a historiografia é produzida, levando em conta o lugar, a prática e a escrita do historiador e, analisar diversas interpretações historiográficas sobre a transição da Antiguidade para a Idade Média.

Como esses objetivos essa escrita busca atender à solicitação multidisciplinar das disciplinas: Fundamentos Filosóficos, História Antiga, História Medieval, Historiografia, Práticas Pedagógicas em Ciências Humanas: Espaço Geográfico, Identidades e Organização Cultural, Social e Política

No início do trabalho, após fazer a leitura dos textos de  Amaral (2008) A Antiguidade Tardia nas discussões historiográficas acerca dos períodos de translatio, Machado (2015) A Antiguidade Tardia, a queda do Império Romano e o debate sobre o “fim do mundo antigo e Sartin (2009) O surgimento do conceito de “Antiguidade Tardia” e a encruzilhada da historiografia atual, fez-se a escrita de um  texto, buscando contemplar o solicitado.

Em sequência, organizou-se um resumo dos textos de Anderson (1991), Passagens da Antiguidade ao Feudalismo.  Franco Jr. (2001) Idade Média, nascimento do Ocidente e, Marx (1998), A Ideologia Alemã, na produção do resumo destes textos buscou-se atender ao solicitado pelo trabalho.

Por fim, organizou-se algumas considerações sobre o que foi debatido durante essa escrita.


  1. DESENVOLVIMENTO

O interesse de qualquer professor pelo conteúdo a ser trabalhado necessariamente precisa fazer parte de seus planejamentos, foco no necessário para uma boa base teórica que irá dar sustentabilidade a sua prática pedagógica é imprescindível. Com esse entender crê-se que além do “gosto desta temática”, o professor  precisa estar  com o  seu conhecimento fundamentado.

  1. ANTIGUIDADE TARDIA

A antiguidade tardia é uma nomenclatura usada por muitos historiadores para definir o período compreendido entre a Antiguidade Clássica e a Idade média, abrange geralmente o declínio do Império Romano, passa pela conquista islâmica e chega até o Império Bizantino quando este promoveu uma refundação da Europa Oriental.

Amaral (2008, p.1), enfoca que:

O fim do mundo antigo estivera sempre e intrinsecamente ligado à concepção da queda e do fim do Império Romano, isto porque, a história tradicional, particularmente aquela surgida no século XIX, vira na política, ou mais precisamente na história política, a razão por excelência do fenômeno histórico. Assim a política, com seus agentes e ideologias, seria o motor do próprio processo histórico, levando em seu bojo todos os demais aspectos da vida social e suas transformações.

Com essa fala o autor enaltece a importância que a ideologia e a política tem sobre os fatos que mudaram a história, sendo esses dois fatores considerados por ele como as engrenagens que fazem a história rodar.

Em relação aos pontos que marcam a Antiguidade Tardia é preciso considerar o que aponta para a ruptura entre a antiguidade e a idade média, que acabam por combinar em um período histórico mais abrangente e ampla unidade cronológica que é a Antiguidade.

Não podemos dizer que há uma ruptura imediata, onde passasse de período para outro, a mudança vai se desenrolando de forma gradual, de  uma maneira, onde se percebe mudanças significativas em atitudes, ideologia, atos políticos e sociais,  que levam a humanidade a evoluir.

Sobre esses aspecto Amaral (2008, p.4) enaltece as palavras de Le Goff quando traz em sua escrita que:

O professor Le Goff prefere assim a dupla continuidade/virada em detrimento de ruptura. Temos talvez, a respeito deste período, mais uma evolução de muitas de suas estruturas sociais e mentais, em intensidades e temporalidades diferentes, do que uma mudança total e assaz, pois as mudanças (econômicas, políticas, sociais, religiosas), nem sempre, ou quase nunca, são simultâneas. Quando estas acontecem simultaneamente, poderíamos falar de uma troca de períodos, mas como isto é improvável, e mesmo impraticável, pois as estruturas sociais, por mais que se transformem mais ou menos concomitantemente, evoluem primeiro que as estruturas mentais, teríamos que continuar afirmando que não há ruptura radical entre uma época e outra, ou mesmo uma mudança de período a curto prazo, menos ainda a curtíssimo prazo  

Com base no citado acima podemos evidenciar que as rupturas não são estanques, elas são evolutivas.  

Além da questão de entender essa dicotomia ruptura/continuidade, é preciso compreender como nasceu o conceito de Antiguidade Tardia, Sartin (2009, p. 11) cita (Morrou 1977, p.13) para traçar um entendimento sobre essa questão.

É necessário admitir que a Antiguidade Tardia é não apenas a última fase de um desenvolvimento contínuo; é uma outra antiguidade, outra civilização, cuja originalidade precisamos aprender a reconhecer e a apreciar em seus próprios termos em vez de seguirmos os critérios de épocas passadas.

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