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A História De Honduras

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Por:   •  17/11/2013  •  Artigo  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  207 Visualizações

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Politicas

Onduras é dividida administrativamente em um Distrito Central (Tegucigalpa) mais 18 departamentos: Atlantida, Choluteca, Colon, Comayagua, Copan, Cortes, El Paraiso, Francisco Morazan, Gracias a Dios, Intibuca, Islas de La Bahia, La Paz, Lempira, Ocotepeque, Olancho, Santa Barbara, Valle, Yoro.

Poder Executivo: O Presidente da República é eleito pelo voto popular para mandato de quatro anos. O Gabinete é formado pelas seguintes Secretarias: de Governo e Justiça, da Educação, de Obras Públicas, Transporte e Habitação, da Cultura, Artes e Esportes, Agricultura e Pecuária, Técnica e de Cooperação Internacional,de Recursos Naturais e Ambiente, de Relações Exteriores, da Indústria e Comércio e Turismo, das Finanças, da Defesa Nacional, do Trabalho e Seguridade Social, da Saúde Pública.

Porfirio Lobo, do Partido Nacional (PN), tomou posse em Janeiro de 2010. Novas eleições estão previstas para 27 de Novembro de 2013.

Poder Legislativo: A Assembleia Nacional é unicameral, composta por 128 membros eleitos pelo voto popular para mandato de quatro anos. Os principais partidos são o Partido Liberal (PL), Partido Nacional (PN), Partido da Inovação Nacional e Unidade Social Democrata.

(PINU-SD), Partido Democrata Cristão (PDC) e Partido da Unificação Democrática (PUD).

Poder Judiciário: Os juízes da Corte Suprema de Justiça são eleitos pela Assembleia Nacional para mandato de Sete anos.

O golpe militar

O golpe militar em Honduras, destituindo um governo eleito, com o exército tomando as ruas e a população sendo brutalmente reprimida, é o exemplar vivo da situação reacionária geopolítica latino-americana, para não dizer mundial. O fato de uma das principais figuras responsáveis pelo golpe contra Chavez em 2002 (Hugo Llorens, na época diretor de assuntos Andinos do Conselho Nacional de Segurança em Washington, hoje embaixador norte-americano em Honduras) também pode estar por trás destas investidas pró-imperialismo no pequeno país caribenho faz parte de uma série de importantes indícios de como o desenvolvimento da crise estrutural do capitalismo faz recrudescer a política externa dos EUA no subcontinente.

É notória a atuação do governo de Obama não somente no planejamento e na execução do golpe, mas em todos os momentos da sua política conciliatória, favorecendo a negociação no discurso e os golpistas na prática. Obama exitou em classificar o golpe como golpe e nada fez de concreto até agora para os golpistas recuarem.

Contudo, a combinação da debilidade imperialista na América Latina com a rápida disseminação da crise, faz com que a farsa de um governo diferente dos moldes imperialistas mal possa se sustentar: enquanto se fecha Guantánamo, o avião com Zelaya seqüestrado faz parada nas bases militares norte-americanas em Honduras e o próprio Obama anuncia mais sete bases militares na Colômbia de seu capacho Uribe.

É quando nos debruçamos sobre Honduras, hoje, que podemos entender que a vida do golpe significa, sobretudo, sua possível breve reprodução, cada vez mais legitimada. Isso porque estamos falando de um pequeno país completamente atrelado à economia norte-americana, que está entre os mais pobres da região e tem um terço da população desempregada. E de um presidente que é um empresário dos principais ramos da indústria local, inclusive sendo eleito com apoio de parte do setor conservador de seu país. O giro político que vinha ensaiando Zelaya, se aproximando do Chavismo, apesar de não estar nos planos de Washington, também não justificaria o golpe sem os elementos conjunturais de desestabilização política da região.

Devemos apoiar o exemplo do povo hondurenho: tomar as ruas com mobilizações que chegaram a 200 mil. Porém para os trabalhadores e o povo hondurenho conseguirem vencer os golpistas é necessário parar a produção, fazer uma greve geral que coloque em cheque o domínio de quaisquer setores da burguesia. Só com a mobilização independente das massas será possível ter uma saída ao golpe, controlando a produção econômica e colocando em cheque as instituições políticas.

Nossa tarefa agora é essa, levantar uma ampla luta contra a brutal repressão que vem sofrendo a juventude de toda a América Latina, demonstrando a mais séria solidariedade ativa, para que possamos esmagar o golpe o mais rápido possível! Assim deixaremos claro qual é a postura do combativo Movimento Estudantil, não só na radicalização dos métodos de luta, mas também no seu conteúdo político: em Honduras os golpistas.

Politica externa

Honduras é, e sempre foi aliado com os Estados

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