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A História do Pelourinho

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Por:   •  17/11/2014  •  Artigo  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  492 Visualizações

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A História do Pelourinho

O pelourinho era um instrumento de punição legal utilizado pelos portugueses em todas as cidades do Brasil. Era um poste de madeira ou de pedra, com argolas de ferro, erguido em praça pública, onde os infratores da lei eram amarrados e chicoteados.

O pelourinho de Salvador foi instalado no século 16, com a fundação da cidade. Inicialmente, localizava-se na Praça Municipal (atual Praça Thomé de Souza). Foi transferido depois para o Terreiro de Jesus e, com o protesto dos jesuítas, transferido para um local após as Portas de São bento, como indicado no Prospecto de Caldas. Em 1807, foi instalado no atual Largo do Pelourinho, até que esse tipo de punição fosse extinto, cerca de 30 anos depois.

O Largo do Pelourinho e suas redondezas abriga um grande número de casarões e igrejas dos séculos 17 e 18. Alguns são hoje instalações de museus, centros culturais e restaurantes.

Reestruturação e revigoração

A partir do início dos anos 1990, a área foi o cerne do processo de revitalização do Centro Histórico, com a desapropriação dos moradores para a instalação de bares, lojas, pequenos comércios, escolas e recuperação de fachadas e prédios

Hoje, o Pelourinho, situado no coração do centro histórico da cidade, é um grande shopping ao ar livre, pois oferece inúmeras atrações artísticas e musicais. Há uma concentração de bares, restaurantes, boutiques, museus, teatros, igrejas e outros monumentos de grande valor histórico. Agora, é um Pelourinho revivido e colorido, repleto de atividades culturais e eventos, especialmente o Pelourinho à noite. Há também as práticas do grupo Olodum, cada domingo e terça-feira. Os Filhos de Ghandi também têm práticas lá nos meses que antecedem o carnaval.

Era um bairro eminentemente residencial, onde se concentravam as melhores moradias até o início do século XX e como centro comercial e administrativo. A partir dos anos 1950, o Pelourinho sofreu um forte processo de degradação, com a modernização da cidade e a transferência de atividades econômicas para outras regiões da capital baiana, o que transformou a região do Centro Histórico em um antro de prostituição e marginalidade mas tornando-se moradia popular e palco da cultura negra da cidade.

A mistura de raças, culturas e credos, que recebeu doses generosas de alegria e sincretismo, conferiu a Salvador um astral único e arretado que atrai brasileiros e estrangeiros o ano inteiro. É no verão, entretanto, que a capital baiana ganha ainda mais brilho, com as festas populares que arrastam multidões atrás de imagens religiosas e, claro, dos trios elétricos. De dezembro até o Carnaval, são muitos os homenageados – do Senhor do Bonfim ao Rei Momo. Fiéis e foliões agradecem!

No quesito gastronomia, aliás, as ofertas vão muito além do bolinho recheado com vatapá e camarão seco. As receitas típicas, que mesclam com perfeição ingredientes indígenas, africanos e portuguesas, levam à mesa delícias como bobó, moqueca e caruru, sempre perfumados pelo azeite-de-dendê.

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