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A IMPORTÂNCIA DO TEMA PARA OS ESTUDANTES

Por:   •  3/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.918 Palavras (8 Páginas)  •  525 Visualizações

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PRÁT. DE ENS. E ESTÁGIO SUPERVIS. EM HISTÓRIA I

Professor

Alunos: Diego Ponciano de Oliveira e Paulo Oliveira da Silva Júnior.

FICHAMENTO

NAPOLITANO, Marcos. Cultura. In: PINSKY, Carla Bassanezi. Novos temas nas aulas de história. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 7-11 / 73-93.

INTRODUÇÃO

Como veremos a seguir, a ideia do livro surge de uma necessidade:

“Faltava, entretanto, um livro que tratasse dos novos temas ou releitura atualizada de certos "temas clássicos". Assuntos como meio ambiente, relações de gênero e direitos humanos têm sido alvo de pesquisas por parte de historiadores há décadas. Porém, ainda andam um tanto distantes da realidade do ensino de História.” [Pág. 7, PINSKY].

Qual a proposta e o objetivo do livro?

“[...] colocar à disposição de alunos e professores assuntos e abordagens que possam renovar o ensino de História.” [Pág. 8, PINSKY].

"[...] que todos os temas apresentados podem e devem ser incorporados como parte do olhar sobre a história no ensino e daí para novas e enriquecedoras visões de mundo." [Pág. 9, PINSKY].

Características gerais apresentadas nos textos que integram esta obra:

“Todos respondem qual a importância do tema para o estudante; trazem exemplos e tratam com clareza dos conceitos e conteúdos envolvidos; apresentam sugestões de trabalho em sala de aula; comentam obras e leituras que podem ser usadas pelos professores para aprimorar sua formação e preparar as aulas; falam de materiais didáticos alternativos (romances, filmes, sites, etc.) que ajudam a ilustrar o estudo do tema.” [Pág. 9, PINSKY].

Impressões da organizadora sobre o texto Cultura, do Marcos Napolitano:

“Para responder "O que é cultura? Como ela se traduz em experiências escolares?", Marcos Napolitano dá conta dos debates sobre cultura nas Ciências Humanas e nas propostas curriculares. Sugere trabalhos a partir de quatro eixos de discussão (identidade e pluralidade; cultura de massa e consumo; patrimônio e herança; cidadania e poder) e cita conteúdos de História em que eles poderiam ser desenvolvidos. Apresenta a questão cultural para além de clichês e do lugar-comum e demonstra o papel da cultura no jogo complexo entre reprodução e transformação social, alienação e consciência, lazer e formação.” [Pág. 10, PINSKY].

CULTURA

  • IMPORTÂNCIA DO TEMA PARA OS ESTUDANTES

“A relação entre escola e cultura foi incorporada nas políticas educacionais visando três objetivos: o reforço da autoestima dos alunos; o fortalecimento das identidades sociais; e a ampliação dos repertórios culturais.” [Pág. 73, NAPOLITANO].

“Obviamente, o incentivo à cultura, em todos os seus matizes e definições, é um caminho importante que deve estar paralelo à promoção da cidadania em qualquer projeto educacional. De fato, as experiências culturais, dentro e fora da escola, complementam e interagem com a formação escolar. [...]” [Pág. 74, NAPOLITANO].

  • DEBATES E DELIMITAÇÕES DO CONCEITO DE CULTURA

“[...] o termo “cultura” está ligado às ideias, às artes e a valores espirituais e formas simbólicas de uma sociedade. Tudo o que é simbólico – no plano estético, religioso ou intelectual – é englobado por esta palavra.” [Pág. 74, NAPOLITANO].

“[...] até os anos 1980, os livros didáticos reservavam o último tópico de cada capítulo para falar de cultura, nela cabendo às artes, as ideias, os costumes cotidianos de uma dada época – enfim, tudo o que era considerado interessante, porém menos importante para o conhecimento histórico, conforme a visão historiográfica dominante nesses livros.” [Pág. 74, NAPOLITANO].

“A cultura não é apenas o conjunto das manifestações artísticas e materiais. É também constituída pelas formas de organização do trabalho, da casa, da família, do cotidiano das pessoas, dos ritos, das religiões, das festas. [...] As culturas são híbridas e resultam de trocas e de relações entre os grupos humanos. [...] O estudo da África e das culturas afro-brasileiras, assim como o olhar atento às culturas indígenas, darão consistência à compreensão da diversidade e da unidade que fazem da História do Brasil o complexo cultural que lhe dá vida e sentido.” [Pág. 75, NAPOLITANO].

Cultura nas Ciências Humanas

A “[...] mais notórias definições de cultura teve lugar ao longo do debate entre os filósofos alemães e franceses, que remonta ao século XVII.” [Pág. 77, NAPOLITANO].

“O termo alemão “kultur” era sinônimo de “nação espiritual”, [...] que englobava a ciência, arte, filosofia, religião e que, para os alemães, era o contrário dos “valores corteses” [...].”[Pág. 77, NAPOLITANO].

“Já para os iluministas franceses, [...] cultura ia além das nações e povos específicos.” [Pág. 77, NAPOLITANO].

“Um pouco mais tarde, o termo “cultura” aparece ligado a dois grandes eixos de debate: sua conceitualização antropológica e a sua discussão dentro dos problemas da ideologia, conceito caro às correntes marxistas. Ambos estão presentes frequentemente na aplicação da questão cultural à educação escolar, sobretudo na área de História.” [Pág. 77, NAPOLITANO].

“A Antropologia e a Etnologia, ao avançarem como áreas de conhecimento específicas ao longo do século XIX, ajudaram a refinar o conceito de cultura dentro da discussão geral sobre identidade simbólica e a vida material dos grupos humanos.” [Pág. 77, NAPOLITANO].

“O etnólogo Edward Burnett Tylor via os termos cultura e civilização como um conjunto que incluía conhecimento, crenças, arte, moral, direito e costumes. [...] Entretanto, Tylor, adepto do evolucionismo eurocêntrico, usava o termo cultura para pensar os povos não-europeus, reservando civilização para analisar as sociedade que, do seu ponto de vista, evoluíram ao longo do tempo, ou seja, as sociedades ocidentais.” [Pág. 78, NAPOLITANO].

Antropólogos rejeitam o evolucionismo cultural:

[...] Franz Boas, Gilberto Freyre, Claude Lévi-Strauss, Brunislaw Malinowski – que a partir de perspectivas teóricas distintas, criticaram o evolucionismo como paradigma para pensar o papel da cultura nas sociedades humanas. [Pág. 78, NAPOLITANO].

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