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A Industrialização durante a república velha

Por:   •  11/11/2017  •  Resenha  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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Aluna: Andraely Stall Andrade dos Santos     Engenharia Civil – 2° Período

A industrialização durante a República Velha

        O Brasil veio a participar muito cedo do processo de industrialização negociando suas matérias – primas e alimentos em troca de produtos manufaturados importados. Tirando proveito dos seus recursos naturais e sua mão de obra barata, limitava ou até mesmo desaparecia com as indústrias manuais no país. Juntamente com a abolição da escravatura brasileira, veio à manufatura, provocando assim uma parte significativa do consumo brasileiro e a produzir impacto sobre a economia e a estrutura da sociedade.

        Com o triunfo do sistema de exportação de café surgia uma economia de salários em dinheiro no Brasil. O comércio de café incentivava um progresso no regime agrícola em grandes áreas novas, atraindo vários trabalhadores rurais pobres em seus torrões natais, induzindo – os a trabalhar em troca de salários. Em São Paulo os cafeicultores investiam fortemente em tudo que fosse necessário para expandir seus negócios, criando estradas de ferros, docas, bancos e até sociedades comerciais.

        O processo de industrialização foi fortemente influenciado pela imigração européia. Os imigrantes na maioria eram mais alfabetizados do que alguns brasileiros, trazendo consigo habilidades manuais e técnicas que eram raras no Brasil. Mas isso se devia a falta de incentivo por parte da sociedade agrária, que não via necessidade em alfabetizar ou ensinar alguma atividade artesanal ao povo.

         Durante a república velha e inflacionaria, os fazendeiros que formavam uma classe de devedores pagavam suas contas em dinheiro de valor declinante e a política inflacionaria tendia a desviar as rendas desses trabalhadores. Os fabricantes do centro industrial foram compensados pela perda de mercados marginais já que o controle das políticas fiscais e monetárias da União pelos Estados plantadores de café lhes dava crédito e renda.

 Em 1985, logo após sua invenção, os primeiros bondes a usarem energia elétrica foram instalados na capital. As estradas de ferro eram tão essenciais ao desenvolvimento econômico quanto o fornecimento de energia. As linhas de estradas de ferro destinavam-se a levar os produtos de exportação aos portos, também traziam matérias-primas e combustível do interior permitindo a distribuição de bens acabados por áreas extensas.

         As técnicas mecânicas foram aplicadas no setor de exportação, pois os produtos precisavam ser eficientemente produzidos para competirem a altura no mercado. O açúcar, carne, algodão, couro e o café figuravam entre as primeiras linhas de produção que seriam realizadas com vapor e energia elétrica. Não haviam máquinas européias ou norte-americanas fabricadas para o processamento do café, diante desse empecilho, inventores brasileiros criaram o seu próprio equipamento, acicatados pela escassez de escravos e para poupar a mão-de-obra assalariada.

         As fabricas de tecidos de algodão logo se tornaram um grande setor na indústria brasileira, em contraste com a Argentina, que nunca se libertou da dependência da importação de tecidos. Refrigerantes e cerveja engarrafados revelaram-se um sucesso de fabricação desde o início em toda América Latina. Os rebanhos nacionais de bovinos e suínos proporcionavam vantagens de preços em artigos de couro, sabão, velas, banha, carne enlatadas e laticínios 

         A produção nacional de ferro e aço se atrasava pela falta de depósitos de carvão perto das imensas reservas de ferro em Minas Gerais. Os altos-fornos construídos no principio do século XIX tinham se fechado. A única usina bem sucedida que ainda restava era a “Esperança”, de J.J. Queiroz, em Itabirito, fundada em 1888. Durante a década de 1920, construiu-se em São Paulo meia dúzia de pequenos fornos, que consumiam sucata e empregavam a eletricidade. O mercado continuou a ser abastecido principalmente através de importações, parte como artigos acabados, mas principalmente como artigos destinados a alimentar a indústria metalúrgica nacional.

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