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A Primeira Guerra Mundial

Por:   •  2/8/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.252 Palavras (10 Páginas)  •  149 Visualizações

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1° Guerra Mundial[pic 3][pic 4]

Belle Époque: Os Capitalistas passaram a lucrar mais do que nunca e acreditavam que a ciência era o único caminho para o desenvolvimento da sociedade e para trazer uma prosperidade que jamais teria fim. *Cientificismo*

Paris se tornou a capital símbolo da euforia e otimismo ligados ao desenvolvimento capitalista e por isso a França denominou esse período como Belle Époque.

Problemas dessa “época bela”: Êxodo Rural, os camponeses perderam seus empregos por conta de as novas máquinas fazerem seus antigos trabalhos no campo. Aumento Populacional nas cidades, os camponeses sem empregos, resolveram procurar trabalhos nas regiões dos centros industriais. Essas mudanças resultaram em problemas sociais: como falta de empregos, infraestruturas e de leis que regulamentassem as relações e condições dos trabalhadores.

Nacionalismo: seria uma luta política em nome de uma nação. Esse sentimento nacionalista exagerado pode causar conflitos políticos e disputas por território.

Neocolonialismo: processo de colonização de diversos territórios a fim de manter seu crescimento industrial e econômico. No Imperialismo, os interesses europeus estavam voltados à África e à Ásia. Ter colônias trazia vantagens econômicas e era um símbolo de poder, oque concedia na época para um país, os status de Potência Mundial.

Etnocentrismo: Europa acima de tudo. Esse sentimento de superioridade fez com que os europeus acreditassem que tinham a missão de salvar os povos “selvagens” e o resto do mundo (“fardo do homem branco”).

Conferência de Berlim: (1884-1885) Proposta pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck, essa conferência consistia na repartição da África. A maioria dos países que participaram dessa reunião era europeus. A reunião serviria para garantir a livre circulação e comércio na bacia do Congo e no rio Níger e o compromisso de lutar pelo fim da escravidão no continente. Os EUA por meio da Doutrina Monroe afastaram os interesses europeus da América.

Guerra Franco-Prussiana: (1870-1871) A Prússia pretendia unificar os Alemães por meio de uma Guerra contra a França. *Derrota dos Franceses* e *Unificação formando o Segundo Império Alemão*. Tratado de Frankfurt, tratado de paz que colocava um fim nessa guerra, mas deixava os franceses humilhados. *Revanchismo Francês*. Esse tratado impunha para a França um pagamento de uma indenização pesada para os Alemães, além da perda de uma região rica em minérios (Alsácia-Lorena).

Paz Armada: (1871-1914) O clima de tensão e concorrência havia se intensificado, e eram necessários homens armados para garantir o controle e a proteção das colônias, para isso as metrópoles aumentaram suas tropas e investiram em armamentos.

Política de Alianças: Tríplice Entente: Inglaterra, Rússia e França. Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Áustria-Hungria.

Bálcãs: O império Austro-Húngaro precisava ampliar sua influência na região para manter seu prestigio dentro da Europa. A Rússia, depois de ser derrotada, buscou uma maior influência sobre os Bálcãs e incentivou a união dos povos eslavos em um só estado independente (pan-eslavismo). A península Balcânica se tornou um caldeirão de problemas para a frágil relação entre as Tríplices. Os sérvios exigiam que apoiassem a formação de um Estado-Nação eslavo. E praticavam atentados a fim de reafirmar a autonomia dos eslavos. (1914) O herdeiro do trono Austro-Húngaro e sua esposa foram mortos à tiros enquanto desfilavam pelas ruas de Saravejo. Esse acontecimento levou a Europa a uma guerra sem igual.

O império Austro-Húngaro exigiu que o Reino da Sérvia se responsabilizasse pelo atentado, eles recusaram e alegaram que havia sido um bósnio que cometeu o atentado. Assim surgiu um impasse, quem seria o culpado? Em 28 de julho de 1914, o Império Austro-Húngaro declara guerra à Sérvia.

Guerra sem Precedentes: A 1° Guerra foi considerada sem precedentes, por conta de tamanha violência, jamais vista anteriormente.

As tríplices acreditavam que a Guerra duraria pouco tempo e por isso foram enviando muitos homens para as frentes de batalha. As potências europeias obrigaram suas colônias a participar dos conflitos e enviaram homens e mantimentos para a batalha. Por se tratar de uma Guerra no Centro Econômico, o evento se transformou em Mundial, já que abalou o globo todo.

Guerra de Trincheiras:  Foi uma guerra de desgaste, muito equilibrada, na qual não se conseguia vencer o inimigo. Essa passagem entre os dois lados da trincheira recebeu o nome de “terra de ninguém”, já a morte era comum para os soldados que eram obrigados a atravessar. As condições de vida dos soldados na trincheira era péssima: insônia, falta de alimentos e água, conflitos começavam do nada, chuva, bombardeio, contato constante com os corpos dos soldados abatidos durante os conflitos trouxeram doenças como: tuberculose, anemia, “pé de trincheira” cheio de fungos, vermelhos e sem unhas, oque os impediam de continuar andando. Além disso deveriam lidar com os traumas causados pelos conflitos pelo resto de suas vidas como: surdez, amputação de membros, cegueira e esquizofrenia. O objetivo dessa fase da guerra, era tomar as trincheiras inimigas, o que era muito difícil, já que ambos os lados estavam fortemente fortificados, e protegidos por cercas de arame farpado e terreno minado.

Batalha de Verdun: (Fevereiro-Dezembro 1916) foi a mais longa de toda a Guerra, começou com uma ofensiva alemã, mas os franceses resistiram. Foram usados muitos artefatos explosivos e armas de fogo.  

Batalha do Somme: (Julho-Novembro 1916) foi a mais difícil de toda a Guerra, iniciou com uma ofensiva britânica, mas os alemães resistiram. Nela foram usadas armas químicas, como o gás mostarda e o gás cloro. Em seu 1° dia foram mortos 20 mil soldados britânicos.

Batalha de Marne: (5-12 de Setembro de 1914), foi uma vitória Franco-Britânica sobre a Alemanha em um dos momentos decisivos da Guerra. “Os exércitos alemães invadiram a França, de Cambrai aos Vosges, após uma série de combates continuamente vitoriosos. O inimigo, em plena retirada, não é mais capaz de oferecer resistência séria”, dizia um comunicado do estado-maior germânico. O comunicado francês do mesmo dia anunciava que “no Norte, as linhas franco-inglesas foram trazidas ligeiramente para trás e que a situação do nosso front, de Somme aos Vosges, é hoje o que era ontem. As forças alemãs parecem ter diminuído sua marcha”.

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