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A Revolução Francesa

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Por:   •  25/2/2014  •  Tese  •  602 Palavras (3 Páginas)  •  198 Visualizações

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Durante a Revolução Francesa, as disputas entre a burguesia e as camadas populares geravam uma grande tensão política que ameaçava a imposição de uma nova era política na França. Enquanto tais contendas inflamavam o contexto interno, várias monarquias da Europa se uniam com o objetivo de derrubar os defensores e os ideais destes revolucionários.

Nesse tempo, a figura de um jovem militar passou a ganhar um destaque de projeções meteóricas. Nascido na Córsega, em 1769, Napoleão Bonaparte ficara conhecido pela sua invejável habilidade militar e sua capacidade de vencer batalhas que pareciam estar praticamente perdidas. Em pouco tempo, a população francesa reconheceu em sua imagem a figura de um herói defensor do ideal revolucionário.

Fustigada pelas sucessivas crises internas, a burguesia viu em Napoleão a oportunidade perfeita para que as contendas políticas cessassem e o desenvolvimento econômico surgisse. Por isso, em 1799, Bonaparte teve o apoio político necessário para derrubar o Diretório que controlava seu país e organizar o Consulado. Neste novo sistema de governo, Napoleão já possuía em suas mãos as mais importantes atribuições políticas da nação.

Aproveitando da situação, logo tratou de criar o Banco da França, que deveria custear os empreendimentos burgueses e reorientar a enfraquecida economia nacional. Logo em seguida, reatou as relações do Estado com a Igreja, que passara a reconhecer a perda de suas propriedades e todas as demais satisfações que os clérigos deviam ao regime republicano. No ano de 1804, o Código Civil Napoleônico estabeleceu a igualdade de todos os cidadãos perante a lei.

Os bons resultados de sua administração materializaram paulatinamente a conquista do poder absoluto de Napoleão na França. Coroado, Napoleão fez questão de esclarecer que assumia o trono francês na qualidade de um abnegado defensor do regime republicano. Como imperador, sustentou as conquistas camponesas com a reforma agrária, promoveu uma série de obras públicas e deu continuidade ao processo de modernização da economia.

A aparência estável do governo napoleônico instigou as monarquias europeias a se organizarem novamente contra os franceses. Vencendo batalhas de grande importância, Napoleão se tronou o senhor da Europa. Em contraste aos ganhos militares, o governo francês tinha enormes dificuldades para ampliar os números de sua economia. A hegemonia industrial britânica era o seu principal obstáculo.

Visando resolver esta questão, Napoleão publicou um decreto internacional, chamado Bloqueio Continental, que proibia o comércio entre a Inglaterra e qualquer outra nação europeia. Todo o país que desobedecesse este tratado, seria implacavelmente invadido pelas tropas francesas. Em pouco tempo, não resistindo à dependência com relação aos produtos ingleses, várias nações desobedeceram ao acordo e foram invadidas por Napoleão.

Apesar de expor sua hegemonia militar terrestre, as invasões napoleônicas acabaram retirando a agilidade e o poder de reação das tropas francesas. Em 1812, o descumprimento russo ao Bloqueio Continental obrigou ao estadista francês empreender uma grande investida militar que contava com seiscentos mil soldados. Surpreendido pela tática de terra arrasada e o vigor do inverno siberiano, Napoleão Bonaparte acabou perdendo

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