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A Revolução Proletária e a Crise do sistema capitalista internacional

Por:   •  5/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.832 Palavras (8 Páginas)  •  9.731 Visualizações

Página 1 de 8

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República de Angola

Ministério da Educação

Governo da Província de Luanda

Escola do Ensino Primário do Iº e IIº Ciclo do ensino Secundário

“CIPRI MUNENE”

Trabalho de História

A Revolução Proletária e a Crise do sistema capitalista internacional

Grupo nº: 04

Classe: 9ª

Turma: Única

Turno: Tarde

Sala: 05

Docente

____________________

Profª. Eliana Kangilo

Luanda, Março de 2018

[pic 2]

República de Angola

Ministério da Educação

Governo da Província de Luanda

Escola do Ensino Primário do Iº e IIº Ciclo do ensino Secundário

“CIPRI MUNENE”

Trabalho de História

A Revolução Proletária e a Crise do sistema capitalista internacional

Elementos do Grupo

NOME COMPLETO

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

ÍNDICE

INTRODUÇÃO        1

A Revolução de Março de 1917        2

A Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917        3

CONCLUSÃO        7

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        8


INTRODUÇÃO

Como vimos, a Rússia Czarista entra atrasada nos mecanismos de conquista colonial e reivindica, de um lado, os espólios do decadente Império Turco Otomano e, de outro, territórios na China (como a Manchúria) e ilhas ao norte do Japão.

Como vimos, a Rússia Czarista entra atrasada nos mecanismos de conquista colonial e reivindica, de um lado, os espólios do decadente Império Turco Otomano e, de outro, territórios na China (como a Manchúria) e ilhas ao norte do Japão.

No espólio do Império Turco estão também interessados a França e a Inglaterra que entram em conflito contra a Rússia no conflito conhecido como “Guerra da Criméia”. Num primeiro momento, a Rússia invade e se apropria da Moldávia e da Valáquia (atualmente Romênia), destruindo totalmente a frota turca aportada em Sinope a 30 de novembro de 1853. A 25 de março de 1854 Grã-Bretanha e França (com tímido apoio do reino Sardo-Piemontês de uma Itália ainda não unificada) declaram guerra à Rússia, não em apoio aos turcos, mas em busca de tomar dos russos o que aqueles haviam tomado dos turcos (tomar de uma potência européia possessões que outras potências roubaram de seus próprios povos está no cerne mesmo da “lógica” Guerra...). Derrotados, os russos são forçados a assinar o Tratado de Paris que concede em tese autonomia ao Império Turco Otomano, humilhando o Czar que vê frustradas suas ambições na região.

A Revolução de Março de 1917

Como sabemos, a entrada da Rússia na I Grande Guerra se dá principalmente devido a pressões da Inglaterra e da França (credores dos nobres ligados ao czar, os iniciadores da industrialização tardia na Rússia); vagamente, o regime ainda mantinha pretensões expansionistas mas, realisticamente, se satisfaria em aliar-se a eventuais vencedores dos chamados “Impérios do Centro”.

Na prática, a única contribuição que o Czar poderia prestar ao esforço de Guerra dos Aliados Ocidentais contra a Alemanha e o Império Austro-Húngaro era... Carne Humana! Gente. Muita gente. Mal armada, despreparada, desestimulada a lutar por vagas conquistas para um regime que não as representava.

À multidão de mortos nos combates contra os alemães (estima-se em mais de 6 milhões de mortos nos dois primeiros anos da Grande Guerra) soma-se o descontentamento interno com a falta de mão de obra para a lavoura provocando uma crise de abastecimento de alimentos. Era uma situação brutal em grau superlativo: enquanto seus filhos morriam como moscas numa guerra que não lhes interessava um quiabo, os russos passavam fome nas ruas de Moscou e São Petersburgo. O ambiente revolucionário estava criado.

Greves e passeatas pipocavam em praticamente todas as cidades russas pedindo basicamente “Pão, Paz, Terra”. Em suma, o fim da guerra, a retomada do abastecimento e uma reforma agrária, com o fim da autocracia Czarista.

A Revolução espalha-se por toda a Rússia. O Czar ainda tentou uma manobra abdicando em favor de seu irmão, o Grão-Duque Miguel, que não aceitou a coroa imperial. À frente do Governo Provisório da República ficou encarregado o Príncipe Lvov, liberal; contudo, logo o menchevique Kerenski se destaca, convertendo-se em homem forte do governo provisório.

O período de março a novembro de 1917 caracterizou-se pela dualidade de poderes entre o Governo Provisório (que em verdade não contava com poderes práticos em nenhum sentido da expressão) e o Soviete dos Operários, Soldados e Camponeses de São Petersburgo (que homologava ou não as decisões do Governo Provisório e somente então as coisas aconteciam). O Governo Provisório evidenciou sua debilidade e incapacidade em resolver as questões que haviam provocado o fim do Czarismo. 

A Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917

Ao contrário dos anseios do povo mobilizado, que levou o Czar a abdicar e entronizou o Governo Provisório, este reluta em retirar os russos da guerra. O Czar e sua família passam o ano tentando sair da Rússia sem encontrar porto que os receba. A Inglaterra vira as costas ao Czar, mais interessada em suas riquezas depositadas naquele país do que propriamente na integridade física da família real russa.

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