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A TEORIA DA HISTÓRIA

Por:   •  12/9/2018  •  Artigo  •  1.203 Palavras (5 Páginas)  •  105 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS/CAMETÁ

FACULDADE DE HISTÓRIA DO TOCANTINS

DOUTOR CARLOS LEANDRO ESTEVES

DISCENTE ALEXANDRO JUNIOR GONCALVES

HISTÓRIA: TEORIA DA HISTÓRIA

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é abordar reflexões tende conhecimento das ações de Jenkins, Aróstegui e Barros, sucessivamente, sobre o tema História: teoria da história.

Tentaremos explicar cada posicionamento individual, em seguida destacar os pontos de diferenças e

aproximações entre eles.

O QUE É HISTÓRIA? (Jenkins, Keith. 2001, p. 23)

Para o historiador inglês Keith Jenkins, “A história constitui um dentre uma série de discursos a respeito do mundo” (Jenkins, Keith. 2001, p. 23), através de interpretações de historiadores sobre o passado. Jenkins afirma que a história pode ser compreendida de duas maneiras uma diz respeito do campo teórico, a outra, prática.

Da teoria, ele esboça em seu livro “Passado e história são coisas diferentes. Ademais, o passado e história existem livres um do outro; então muitos distantes entre si no tempo e espaço. (...)” (Jenkins, Keith. 2001, p. 23). Contudo, sua visão é que a história como discurso está numa categoria distinta a do passado. De modo, é certo que seu argumento entre distinção deduz que o passado é tudo aquilo que já aconteceu, já passou. Por sua vez a história é compreendida através da escrita, cujo objeto de investigação são os vestígios do passado.

Porém essa distinção ao conciliar o passado com a história propõe uma fragilidade epistemológica nos campos teóricos. O inglês diz que isso permite diversas interpretações aos historiadores, ou seja, um só material, e milhares de trabalhadores. Alias, o que torna a história tão frágil? Razão pela qual abordaremos três fatores importantes: O primeiro que “nenhum historiador consegue abarcar e assim recuperar a totalidade dos acontecimentos passados, (...)”. (Jenkins, Keith. 2001, p. 31). O outro que recorremos é que “nenhum relato consegue recuperar o passado de tal qual era, (...). Já que o passado passou, (...)”. (Jenkins, Keith. 2001, p. 32). Adiante, a terceira visão trata quanto a autenticidade da história. De fato, tal história pode ser moldada pelo seu historiador, ou seja, nem tudo que tá ali escrito, necessariamente, pode ser verdade. Seriamente, várias consequências irão surgir na forma de se produzir a escrita da história

Do desenvolvimento da prática, Jenkins diz que a história é um produto de certos operários denominados, “ (em geral) são assalariados e (no mais das vezes) trabalham no ensino superior, (...) ” (Jenkins, Keith. 2001, p. 43). Que se utilizam de certas coisas identificáveis, qual seriam: Seus valores, posições, ideologias, abstrações, autenticidade, pressupostos epistemológicos.

Por conseguinte, Julio Aróstegui, considera que é preciso realizar uma reflexão sobre as tendências da ciência que se prática. Na sua autoria ele destacou “Os historiadores não refletem sobre os fundamentos profundos da história... (...)” (ARÓSTIGUI, Julio. A pesquisa história: teoria e método, 2006, p. 23). Claramente seu ponto é que para haver um progresso convicto da historiografia é muito importante organizar uma reflexão sobre o caráter científico da própria disciplina história. No trecho “Com o efeito, o historiador “escreve a história”, mas também precisa “teorizar” sobre ela, (...)” (ARÓSTIGUI, Julio. A pesquisa história: teoria e método, 2006, p. 24). Diz à respeito do funcionamento da disciplina, segundo, ele a teoria auxilia de forma competente a pesquisa e o ensino e, “Possuem um corpus mais ou menos extenso e preciso de termos conceitos, proposições específicas, (...)” ( ARÓSTIGUI, Julio. A pesquisa história: teoria e método, 2006, p. 26). Portanto, para ele toda linguagem tem sua história.

Não obstante todo historiador também tem seu problema, por exemplo, para aróstigui “Convém elucidar (...). O problema da polissemia da palavra História, seria preciso tratar primeiro do nome conveniente à “disciplina que estuda a história, (...)”( ARÓSTIGUI, Julio. A pesquisa história: teoria e método, 2006, p. 25) logo, abordou a historiografia como um nome adequado pra a disciplina ou também se referir ao termo pra determinar funções diferentes de ambiguidade. Por fim,/Aróstigui passa a dizer que os fundamentos de sociedade, sujeito da história, precisamente,  se compreende entre sociedade e teoria, ou seja, são de extrema proximidade, pois a teorização utiliza-se de objetos sociais.  Afirma-se ainda que “A história não é uma “coisa”, mas uma “qualidade” das coisas”. ( ARÓSTIGUI, Julio. A pesquisa história: teoria e método, 2006, p. 30). exemplificando que a história não existe antes de ter um conhecimento. Com isso, é preciso atribuir qualitativos nas coisas do sujeito da ação para suprir seus valores e possuir sua própria historicidade.

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