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A TEORIA DA HISTÓRIA

Por:   •  28/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  147 Visualizações

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Com base no vídeo da palestra da escritora Chimamanda Adichie, “O

perigo da história única” e o texto “A cultura histórica oitocentista e o nascimento

da disciplina”, do Dr Manoel Luiz Salgado Guimarães (UFRJ\UERJ), faz-se uma

reflexão entre história e identidade, observando o indivíduo em seu meio de vida.

Devido à nova visão do mundo através dos escritores africanos,

Chimamanda Adichie deixa de ter uma história única da África, ela então começa

a perceber que antes de contar a história é necessário conhecer além daquilo que

representa seu habitar natural.

2:14 (palestra)

“Mas devido a escritores como Chinua Achebe e Camara Laye eu passei por uma

mudança mental em minha percepção da literatura. Eu percebi que pessoas como

eu, meninas com a pele da cor de chocolate, cujos cabelos crespos não poderiam

formar rabos-de-cavalo, também podiam existir na literatura. Eu comecei a

escrever sobre coisas que eu reconhecia.”

A escritora pôde perceber que não existe da história única da história, pois

quando ainda criança teve a experiência de conhecer mais sobre mãe dizia sobre

a família de Fide, um menino que ela conviveu na sua infância.

2:58 (palestra)

“Eu venho de uma família nigeriana convencional, de classe média. Meu pai

era professor. Minha mãe, administradora. Então nós tínhamos como era

normal, empregada doméstica, que frequentemente vinha das aldeias rurais

próximas. Então, quando eu fiz 8 anos, arranjamos um novo menino para a

casa. Seu nome era Fide. A única coisa que minha mãe nos disse sobre ele foi

que sua família era muito pobre. Minha mãe enviava inhames, arroz e nossas

roupas usadas para sua família. E quando eu não comia tudo no jantar, minha

mãe dizia: "Termine sua comida! Você não sabe que pessoas como a família

de Fide não tem nada?”Então eu sentia uma enorme pena da família de Fide.

Então, num sábado, nós fomos visitar a sua aldeia e sua mãe nos mostrou um

cesto com um padrão lindo, feito de ráfia seca por seu irmão. Eu fiquei atônita!

Nunca havia pensado que alguém em sua família pudesse realmente criar

alguma coisa. Tudo que eu tinha ouvido sobre eles era como eram pobres,

assim havia se tornado impossível pra mim vê-los como alguma coisa além de

pobres. Sua pobreza era minha história única sobre eles.”

Chimamanda Adichie quando foi estudar nos EUA se depara com pessoas

que tinham a visão por uma única história da África, achavam que era um país.

Porém, ficou desapontada com aquela situação e a partir daí nota-se uma nova

identidade em si.

5:20(palestra)

“Eu devo dizer que antes de ir para os Estados Unidos, eu não me identificava,

conscientemente, como uma africana. Mas nos EUA, sempre que o tema África

surgia, as pessoas recorriam a mim. Não importava que eu não soubesse nada

sobre lugares como a Namíbia. Mas eu acabei por abraçar essa nova identidade.

E, de muitas maneiras, agora eu penso em mim mesma como uma africana.

Entretanto, ainda fico um pouco irritada quando se referem à África como um

país. O exemplo mais recente foi meu

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