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A Teoria da História

Por:   •  26/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  173 Visualizações

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro[pic 1][pic 2]

Licenciatura em História

Aluno: Fagner Travassos Afonso                                        

Disciplina: Teoria da História                                            

AD1

        Relacione as reflexões presentes na palestra com texto, vinculando as argumentações dos dois autores, mostrando seus pontos principais, elaborando uma reflexão crítica sobre eles. Desenvolvendo uma reflexão crítica sobre o papel do estudo das humanidades e da história na sociedade contemporânea. Destacando quais os principais argumentos, quais as relações possíveis entre o texto e a palestra, referenciando-os.

        Em sua palestra, Chimamanda Adichie aborda sobre como uma primeira e única informação sobre algum aspecto, seja histórico ou cultural de um povo, influência quem as ouve ou lê como verdadeiras. Seu discurso em que trata do perigo da história única, aponta uma perspectiva para a compreensão da diferença, do tratamento do africano e seu continente pelo olhar ocidental equalizador, no qual fazem total discriminação das identidades culturais de todo o continente africano, trazendo desse modo um alerta para os problemas da contemporaneidade inseridos na sociedade.

        Em seu texto, Martha Nussbaum trata acerca de uma crise planetária da educação, que de modo despercebido pode vir a ser prejudicial para o futuro da democracia, buscando prosperidade econômica países de todo o mundo abdicam de cultivar nos jovens as competências indispensáveis a essa sobrevivência. Segundo Nussbaum: “Se esta tendência persistir, em breve vão produzir-se pelo mundo inteiro gerações de máquinas úteis, dóceis e tecnicamente qualificadas, em vez de cidadãos realizados, capazes de pensar por si próprios, de pôr em causa a tradição e de compreender o sentido do sofrimento e das realizações dos outros.”

        Tanto na palestra quanto no texto, observamos uma crítica a respeito de como os povos e suas culturas são rotulados de maneira superficial, onde superpotências estigmatizam essas sociedades como lhe convém, pois os estudos Sociais, de Humanidades e Artes tratados de modo aprofundados, vistos pelos políticos desnecessários, no momento em que os países têm de desfazer-se do supérfluo para continuarem a ser competitivos no mercado mundial. Assim os estudantes poderão ser vendados, ignorando o conhecimento das humanidades, cabe as escolas e as universidades a missão de fazer florescer em seus estudantes a capacidade de constatarem que são membros de um mundo heterogêneo, se conscientizando da história dos diferentes grupos sociais e culturais que o povoam.

        Neste momento temos a seguinte indagação, “o que podemos entender pelo conceito de história única?” A palestrante Chimamanda Adichie, deu um exemplo de um fato ocorrido em sua vida, quando aos 19 anos, deixou seu a Nigéria (seu país de origem) para cursar em uma universidade nos Estados Unidos. Ali teve incidentes inversos da história única: sua colega de quarto sendo americana, se chocou ao saber que inglês era também língua oficial na Nigéria ficando bastante desapontada quando pediu para ouvir o que chamava de “música tribal” e escutou Mariah Carey tocar na fita cassete que a nigeriana havia levado. Sua colega de quarto havia sentido pena de dela antes mesmo de vê-la. “Sua posição padrão para comigo, como africana, era um tipo de arrogância bem-intencionada: pena”, diz Chimamanda Adichie. Aquela colega de quarto tinha uma história única sobre África, apenas sobre catástrofe.

        Gozamos de uma relação que se dá magistralmente em ambas as fontes de estudo, na conclusão da palestra e em trecho do texto, nos levando a uma reflexão e a um despertar,  onde segundo Adichie finaliza sua palestra com a frase: “Quando nós rejeitamos uma única história, quando percebemos que nunca há apenas uma história sobre nenhum lugar, nós reconquistamos um tipo de paraíso.” (18:22 min) e segundo Nussbaum:

Ser capaz de se referenciar em relação a um vasto leque de culturas, de grupos e de nações e à história das suas interações, isso é que permite às democracias abordar de forma responsável os problemas com os quais se veem atualmente confrontadas. A capacidade – que quase todos os seres humanos têm, em maior ou menor grau – de imaginar as vivências e as necessidades dos outros deve ser amplamente desenvolvida e estimulada, se queremos ter alguma esperança de conservar instituições satisfatórias, ultrapassando as múltiplas clivagens que existem em todas as sociedades modernas. “Uma vida que não se questiona não vale a pena ser vivida”, afirmava Sócrates. (pag. 2)

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