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A luta pela anistia no Brasil

Artigo: A luta pela anistia no Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/11/2014  •  Artigo  •  397 Palavras (2 Páginas)  •  252 Visualizações

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JOÃO FIGUEIREDO

• DIRETAS JÁ

• MOVIMENTO SINDICAL

• MOVIMENTO OPERARIO

• GOVERNO

O presidente João Figueiredo (1979-85) assumiu a presidência com o compromisso de dar continuidade à abertura política, defendida por Geisel.

João Batista de Oliveira Figueiredo

No início do governo Figueiredo cresciam no país os protestos contra o regime militar.

Os trabalhadores da indústria, em defesa de seus salários, que diminuíam consumidos por uma inflação galopante (quase 95%, em 1979), entraram em greve em várias partes do país.

A mais importante dessas greves foi a dos metalúrgicos do ABCD paulistaregião formada pelos centros industriais de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema -, que começou em 13 de março de 1979, dois dias antes da posse do presidente Figueiredo. Os metalúrgicos cruzaram os braços, exigindo reajustes de salários. Com a evolução do movimento, eles foram ganhando aliados e se politizando, a ponto de se tornarem um dos grupos com maior destaque na luta pelas liberdades democráticas. A liderança dessa greve coube ao Sindicato dos Metalúrgicosde São Bernardo do Campo e Diadema, presidido na época por Luiz Inácio da Silva, o Lula.

DIRETAS JÁ

O dia 1º de novembro de 1979 marca a volta dos primeiros brasileiros exilados no exterior pela Ditadura Militar. Eles foram beneficiados pela Lei da Anistia, primeiro ato marcante do governo do general João Batista Figueiredo, e que estava inserido no processo de abertura política "lenta, gradual e segura" iniciada no governo do general Ernesto Geisel.

A luta pela anistia no Brasil havia começado timidamente desde 1968 por meio dos estudantes, jornalistas e políticos e, com o passar dos anos, foi somando adesões de populares. Em todo o País e no exterior foram formados comitês que reuniam filhos, mães, esposas e amigos de presos políticos. O objetivo dessas entidades era a defesa de uma anistia ampla, geral e irrestrita a todos os brasileiros exilados no período mais rude da repressão política. Mas também funcionavam como órgãos de prestação de serviços assistenciais a presos políticos, parentes de desaparecidos ou de pessoas mortas nos porões da ditadura. Funcionando acima dos interesses políticos as entidades alcançaram alto conceito popular. Isso podia ser medido pelos adesivos em favor da anistia colados nos carros dos grandes centros urbanos. Em 1978, foi fundado no Rio de Janeiro o Comitê Brasileiro pela Anistia – uma ampla frente de várias entidades da sociedade civil, com sede na Associação Brasileira de Imprensa.

Diante desses movimentos, o governo encaminhou

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