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A primeira Guerra Mundial e o seu contexto histórico

Por:   •  7/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.437 Palavras (14 Páginas)  •  436 Visualizações

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UNIDADE DIDÁTICA- PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E SEU CONTEXTO HISTÓRICO

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      SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 REFERENCIAL TEÓRICO

3 OBJETIVOS GERAIS

4 CONTEÚDOS DA UNIDADE DIDÁTICA

       

    4.1 CAPÍTULO 1: O IMPERIALISMO E O NEOCOLONIALISMO

       

    4.2 CAPÍTULO 2: NACIONALISMO DOS POVOS EUROPEUS

     

 

     4.3  CAPÍTULO 3: O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

     

 5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

     

 6. REFLETINDO SOBRE OS CONTEÚDOS

     

 7. ATIVIDADES

     

 8. CONCLUSÃO

     

 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


  1. INTRODUÇÃO

Falar da Primeira Guerra Mundial é falar sobre o acontecimento que realmente dá início ao século XX, pondo fim ao que se convencionou chamar de Belle Époque, período em que a burguesia viveu sua época de maior fastígio, graças à expansão do capitalismo imperialista e à exploração imposta ao proletariado.

A proposta desta produção textual é a forma como o professor de História poderá trabalhar com as questões referentes ao contexto histórico do início do século XX, com ênfase no estudo da Primeira Guerra Mundial, considerando conteúdos como: O Imperialismo e o Neocolonialismo, Nacionalismo dos povos europeus e o Desenvolvimento tecnológico..

Considerando-se que o ensino de História deve referir à participação do cidadão na sociedade, cabe ao professor explicitar princípios, expressar vínculos entre o posicionamento político-pedagógico e profissional, as ações efetivas que irá realizar em sala de aula. Adequar conteúdos, objetivos, métodos e formas organizadas de ensino, assegurando a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo que a previsão das ações docentes possibilite a realização de um ensino de qualidade e evite a improvisação e a rotina. Uma unidade didática é formada por assuntos inter-relacionados. Desta forma, os conteúdos referentes aos temas propostos deverão se relacionar entre si a fim de que seja desenvolvida uma reflexão e posterior análise de fontes históricas referentes aos temas abordados.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

        Para Hobsbawm, o Imperialismo do final do século XIX, era novo ou pelo menos era “sentido e discutido” como novo. Para ele, o novo era visto na esfera econômica e na modificação do contexto social e político dos países capitalistas industrializados e não mais pré-industriais; além de destacar a política econômica de concorrência entre potências rivais, o que leva ao enriquecimento e ao poder.

                     Em todos os impérios os dominantes sempre buscaram uma justificava para diferenciar dominantes de dominados, seja por superioridade racial, militares ou moral, entre outras. Hobsbawm também tem a visão de uma justificativa para tornar o Imperialismo aceitável- para os dois sujeitos-dominantes e dominados.

                     O sentimento nacionalista é perceptível no passado e no presente. Os imperialistas visando à afirmação da supremacia e os “dominados” representando uma resistência à unificação global, onde as colônias sempre tiveram desvantagens.                     Vale salientar que a economia desregrada causou uma desigualdade econômica entre as metrópoles e os países dependentes. De acordo com Hobsbawm este fato encorajou as massas, e, sobretudo as potências descontentes, a se identificarem com o Estado e às nações imperiais. O autor defende que mesmo sendo o colonialismo apenas um dos aspectos de uma mudança mais geral das questões mundiais, foi o de impacto mais imediato, pois causou uma série de transformações nas várias sociedades mundiais.

               Foi no período de 1830 a 1914 que nasceu, cresceu e se solidificou na Europa o movimento dos nacionalismos. Tendo na Revolução Francesa sua origem, e atuando como reação à Restauração, o Nacionalismo provocou o aparecimento de Estados que se tornaram grandes potências: Bélgica, Alemanha, Itália. Foi também por sua causa que o povo e a elite política uniram vozes.

               Eric Hobsbawm apresenta três soluções que a Europa das nacionalidades podia adotar em relação às aspirações nacionais dos pequenos povos: negar a sua legitimidade ou existência, considerá-los apenas como movimentos para uma autonomia regional (e não para obter a independência), ou podiam ainda aceitá-los como fatos incontroláveis. As consequências do nacionalismo europeu são amplas. Não foi a criação de uma nova Europa, mas principalmente o despertar da resistência à opressão, o levantamento dos pequenos que conseguiram chegar a grandes. Para o autor, o Nacionalismo está na origem do despoletar da Primeira Guerra Mundial. Para Hobsbawm:

                                             

                                A discussão sobre a gênese da Primeira Guerra Mundial tem sido ininterrupta desde agosto de 1914. Provavelmente correu mais tinta, mais árvore foram sacrificadas para fazer papel, mais máquinas de escrever trabalharam para responder a essa pergunta do que a qualquer outra na História- inclusive talvez o debate em torno da Revolução Francesa. (HOBSBAWM, 2014,p.470).

                                                   

                Na opinião deste historiador, as origens do conflito eram uma questão de importância cadente e imediata. Naquele período, o relacionamento entre as potências europeias estavam longe de ser pacífico e muito menos tinham intenções pacifistas. Segundo Hobsbawm, a partir de certo ponto “a guerra pareceu tão inevitável que alguns decidiram que a melhor coisa a se fazer seria esperar o momento mais propício, ou menos desfavorável, para iniciar as hostilidades”.

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