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A HUMANIDADE APRENDEU COM O HOLOCAUSTO?

Por:   •  16/7/2019  •  Abstract  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  215 Visualizações

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A HUMANIDADE APRENDEU COM O HOLOCAUSTO?

Em 1925, Adolf Hitler escreveu o livro Main Kampf (minha luta) detalhando as ideias racistas e antisseministas da ideologia nazista, porém, naquela época poucos deram atenção e tampouco preocuparam-se com tal publicação, afinal o autor  tratava-se apenas de um ex cabo do exercito, preso por ter tentado um fracassado golpe contra o governo da Baviera, com pouco mais de vinte integrantes do então chamado partido nacional socialista.

Após alguns anos o partido nazista cresce lastreando na depressão econômica e social pós Primeira Guerra, passando a governar a Alemanha, onde o ditador Hitler começa a colocar em pratica suas ideias racistas e expansionistas, tais quais publicadas em seu abominável livro, o que acabou por resultar na Segunda Guerra Mundial com 70 milhões de mortos, sendo 6 milhões de judeus assassinados no holocausto, a única indústria de extermínio da historia da humanidade.

Nas câmaras de gás e crematórios dos campos de extermínio de Auschwitz eram assassinadas 6 mil pessoas por dia, lembrando que esse era um dentre as dezenas de campos similares construídos pelos nazistas na Europa ocupada. Famílias inteiras, 1,5 milhao de crianças, mães, pais, avós, totalmente indefesos e inocentes, sendo humilhados, torturados e friamente assassinados.

O crime dos nazistas foi contra judeus em sua maioria, mas também vitimou negros, comunistas, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, revolucionários, entre outros, foi essa barbárie que tornou o holocausto o maior crime já cometido contra a humanidade.

A partir desses acontecimentos, que marcaram profundamente a primeira metade do século passado, seria razoável imaginar que a sociedade através de seus lideres e organismos diplomáticos internacionais, teria aprendido com essa lição da historia e conquistaria finalmente um modelo de convivência entre os povos baseados na paz, liberdade, justiça e fraternidade.

Porém o que assistimos foi o contrario, com uma sucessão de guerras localizadas, assassinatos discriminatórios em massa, motivados por raça, religião, disputas de classes e, para coroar a desgraça do convívio humano, o surgimento do nefasto terrorismo com toda a sua perversidade.

O mundo presencia a proliferação de grupos terroristas, movidos principalmente pelo radicalismo religioso, remetendo a algo muito semelhante ao que foi provocado pelo nazismo na Segunda Guerra. Os nazistas foram cometendo as suas atrocidades, as grandes potencias e seus lideres agindo com parcimônia ou sendo conviventes, a sociedade civil não atingida diretamente pela barbárie, se comportando com extrema apatia, e o resultado foi a terrível catástrofe mundial somente contida na hora em que os países aliados decidirem finalmente atacar e derrotar a besta nazista.

Agora vemos os grupos terroristas cometendo também suas atrocidades, seus atentados, apoiados e financiados por monarquias absolutistas e republicas teocráticas, a sociedade civil mais uma vez assiste com desinteresse, já são milhares de vidas perdidas e uma enorme quantidade de refugiados em situações lastimáveis.

Em paralelo acompanhamos nas mídias um dos maiores incentivadores do terrorismo mundial; a Republica Islâmica do Irã desenvolver suas armas e propagar suas ideologias repletas de preconceitos, enquanto encena um teatro de negociações com o mundo ocidental. O que nos faz lembrar Hitler negociando com Chamberlaim durante a guerra, enquanto arquitetava na Alemanha, a conquista da Europa e milhões de pessoas eram literalmente massacradas.

 O perigo que este Irã representa para o mundo é enorme, pois significa o risco de na sequencia os grupos terroristas passarem a ter o temível poder nuclear, é mera ilusão considerar que manterão os acordos tão logo recuperem sua plena capacidade econômica com o fim dos embargos da comunidade internacional, estão apenas retardando por algum tempo seus projetos armamentistas.

O grave erro cometido em 1925, quando não se levou a sério o livro de Hitler, não deve ser repetido agora, é necessário preocupar-se e levar em conta tudo o que falam e escrevem ao terroristas, as nações democráticas precisam agir com urgência, inteligência e eficácia contra este horror que não permite a vida com liberdade  e é totalmente contrario aos direitos humanos.

O dia 27 de janeiro foi instituído pela Assembleia Geral da ONU como Dia Internacional em Memoria das Vitimas do Holocausto, essa decisão foi baseada na importância de divulgar e refletir sobre a maior catástrofe da historia mundial, de modo a contribuir para a construção de um presente e futuro melhores, com mais consciência, respeito e dignidade.

Frente a tudo isto torcemos para que essa reflexão mundial ajude a provocar a atitude urgente de implementação das ações necessárias para se deter definitivamente a eclosão perigosíssima do terrorismo atualmente.

Por Adriana Eveline Sliwinski.

Escrito em 2016 e reescrito em 2019.

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