AS ARGUMENTAÇÕES INICIAIS

Seminário (Mário Carretero)

ARGUMENTAÇÕES INICIAIS

• Esta trabalho conduz uma discussão sobre o Ensino de História para além da memorização de datas e acontecimentos de história, perceptíveis em grande parte no senso comum.
• O texto traz como abordagem inicial a presença do passado na descrição e percepção do tempo presentes em diversificados momentos cotidianos de nossa vida, para o autor, o passado nos rodeia, e está localizado em todos os espaços, sem públicos ou privados.
• A presença do passado pode está presente inclusive em significados que nunca chegamos a conhecer em detalhes mais está presente como percepção, como ilustração, como saber.
• À medida que se busca no passado os elementos que justificam o pertencimento a determinado grupo social, se estabelecem os parâmetros daquilo que deve ser lembrado enquanto identificação.
• Para Carretero, a história é “o instrumento privilegiado para diferenciar “nós” dos “outros”, instância na qual se constrói uma identidade relacional”.
•  O autor ainda afirma que o terreno da identidade é “irrenunciável” no que diz respeito a algumas utilizações que se faz da história. É nesse sentido que observamos a reiteração de modelos indenitários delineados nos textos dos livros didáticos;
• A partir da história o passado é processado, esse processo ao longo do tempo sofreu novos significados, e renovações para seu tempo.

OBJETIVOS

• O Livro trata de uma das formas na qual são atribuídos sentidos a história que possibilitem seu consumo pelo cidadão, de modo particular na escola.
• O autor tentar percorrer e conhecer o caminho que as representações históricas do passado percorrem entre os espaços formais (escolas) e informais ( museus, canções, monumentos, etc...).

COMO CHEGAR A ESSES OBJETIVOS?

• A partir de três representações do passado: HISTÓRIA ACADÊMICA, HISTÓRIA ESCOLAR E HISTÓRIA COTIDIANA.
• Essas 03 representações do passado ao mesmo que tempo que são conflitantes e discordantes em certa medida, convivem na construção do sujeito.
• Os sujeitos, todavia, a partir de estruturas de discursos e de e domínio (conceitos, causas, tempo, emotividade, realidade, saber acadêmico) a partir de princípios comuns de identidade definem a realidade a validam um saber.

SABER SABIDO E SABER ESCOLAR

• O autor argumenta que a partir da transposição didática a história acadêmica ainda é concebida como fiadora e modelo original dos conteúdos didáticos. Argumenta que o ensino de história costuma guardar íntima adesão emotiva aos símbolos e aos relatos da

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