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ATIVIDADES RESPONDIDAS, HISTÓRIA MEDIEVAL I: DAS INVASÕES BÁRBARAS AO FEUDALISMO

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.932 Palavras (8 Páginas)  •  243 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CLÁUDIA REGINA DE ARRUDA

ATIVIDADES RESPONDIDAS, HISTÓRIA MEDIEVAL I:

DAS INVASÕES BÁRBARAS AO FEUDALISMO

MARINGÁ

2017

CLÁUDIA REGINA DE ARRUDA

ATIVIDADES RESPONDIDAS, HISTÓRIA MEDIEVAL I:

DAS INVASÕES BÁRBARAS AO FEUDALISMO

                                                         Como pré-requisito à aprovação

                                                           Professor: José Carlos Gimenez

MARINGÁ

2017


1-Faça um breve comentário comparando a visão renascentista e a iluminista com a visão romântica em relação à Idade Média.

R:- O termo medieval para muitos principalmente para os renascentistas foi visto como sinônimo de negativismo, atraso, escuridão e de trevas, vista com preconceito pelos historiadores em relação à época medieval. Alguns desses historiadores tinham verdadeiro desprezo pelo tempo aqui mencionado, como por exemplo, o iluminista italiano Francesco Petrarca que recusou a receber e ler o exemplar da Divina Comédia, de Dante Alighieri, presenteado por Boccacio (hoje representa um dos maiores clássicos da literatura universal). Para os pensadores renascentistas houve um tempo de interrupção entre o tempo-espaço Antiguidade clássica e renascimento e esse período seria de aproximadamente 1000 anos.

O cristianismo imposto pelos papas, bispos e abades eram de origem tirana, mas um reformista chamado Martinho Lutero defendeu a necessidade de excluir e apagar essas lembranças e retomar o cristianismo primitivo. A partir daí passou-se a difundir uma nova reforma que seria a protestante e muitos seguidores de todo o continente europeu passaram a desacreditar na imagem da Idade Média.

Os absolutistas ligados a novas monarquias criticavam a autoridade com que ditava as regras a igreja medieval nos reinos e nos governos dos príncipes. Tinham grande desprezo por esse período em que os reis não faziam valer suas atitudes e também por divisão da política. Adeptos da Filosofia da Razão os “iluministas” decididamente conferiram à religião, uma má influência vista como infeliz no desenvolvimento da humanidade.

 Para Voltaire em seu entendimento em relação às invasões bárbaras no século XVI, toda a Europa fica inerte a um envelhecimento inqualificável. William Robertson salienta as mudanças provocadas pelos bárbaros e culpa-os pela “destruição” do mundo romano.  Alguns relatos de contemporâneos que testemunharam sobre certos acontecimentos da época, recusaram-se a conceder algum valor histórico e cultural aos reinos vindos das invasões bárbaras. De acordo com os iluministas, a Idade Média é descrita como uma terrível e interminável decadência. Porém no final do século XVIII um filósofo e escritor alemão Johann Gottfried von Herder com suas obras teve forte influência no Romantismo alemão.

Ele aponta que no tempo das invasões germânicas, o mundo romano estava em decadência, os homens sem caráter mergulhavam numa grandeza inexistente, no vício, na desordem, e num orgulho guerreiro selvagem. As leis e todo o conhecimento que os romanos seguiram por muito tempo estava em declínio, não mais tinham como impulsionar nem fortalecer o espírito que encorajava a humanidade. Herder não culpa os invasores bárbaros pela destruição do mundo romano, Ao contrário, diz:

E eis que do Norte tinha nascido um novo homem! Sob um céu mais frio, numa       paisagem deserta e selvagem, onde ninguém suspeitaria, amadurecia já uma ondae primaveril de ervas robustas e cheias, que quando transplantadas para as terras mais belas do Sul – por ora transformadas em terreno desolado – haviam de tomar uma nova natureza e oferecer ao destino do mundo uma enorme colheita! Godos, vândalos, burgúndios, anglos, hunos, hérulos, francos, e búlgaros, eslavos e lombardos chegaram, estabeleceram-se, e o mundo moderno, do Mediterrâneo ao Mar Negro, do Atlântico ao Mar do Norte, é obra sua, geração sua, constituição política sua. E não trouxeram apenas forças para serem aplicadas. Que leis e que instituições trouxeram também para o grande palco onde se processa a construção do mundo!

Mas foi no século XIX que o conceito de Idade Média adquiriu novas nuances. As ideias que os românticos tiveram a respeito do período medieval divergiam com o que os iluministas haviam escrito. Com a pretensão de unificar a Europa e dominá-la pelo imperador francês Napoleão, provocou nas regiões ameaçadas ou mesmo dominadas uma importância da cultura e de sua história.

No início do século XIX, a Europa se encontrava mergulhada em guerras e conflitos políticos e com isso a Idade Média passou a ser alusão como um tempo de fé, tradição e autoridade, e oferecia um consolo à insegurança e aos problemas decorrentes do culto exagerado ao cientificismo dos defensores da “razão”. Os historiadores seguidores de Herder, foram os principais defensores da Idade Média, após admirar a arquitetura da cidade de Estrasburgo, afirmou: “Jamais alguém me convencerá de que a Idade Média, que criou todas essas obras, foi uma época de barbárie”.

 A literatura e as artes alemãs, França e também a Inglaterra em relação à Idade Média resultou em grandes obras que foram bem aceitas como: Fausto, Tristão e Isolda, Parsifal, O corcunda de Notre Dame, Ivanhoé entre outros aqui não citados. Mas os escritores do Romantismo exageraram em relação à Idade Média, tanto quanto os renascentistas e iluministas. Se, para os primeiros ela foi um período de trevas, a ser riscada da história, para os românticos ela foi um tempo magnífico, uma época que deveria ser imitada.

2- Em que medida os povos bárbaros contribuíram para a formação da Idade Média?

R:- A tomada de Roma por volta de 476 iniciou uma nova era na história (Idade Média). Com a ocupação das terras do Império Romano, com o ajuntamento de várias tribos, os germânicos que ali já rodeavam as margens do reino romano, fundiu-se uma nova história, uma nova cultura, e também uma nova civilização, com seus modos de vida completamente diferentes dos conceitos romanos que já estavam em decadência em suas culturas, economia, política e religiosidade.

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