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As Independências

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Por:   •  11/9/2013  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  200 Visualizações

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Percebemos que ele é bastante instigante uma vez que o próprio tema “As muitas independências”, nos traz a idéia de que a história de nosso país tivera das mais diversas versões, pois nesse ponto relativo a fuga da família real, observamos a evolução de um processo ligado à transmissão de uma idéia de tranqüilidade, haja visto que, quando o autor cita “Não corram tanto, ou pensarão que estaremos fugindo”,todavia aquele momento era de aflição bem como de descontentamento gerado pelos mais diversos erros que D. Pedro I cometera em sua gestão, pois bem sabemos que a atuação das elites brasileiras na independência e na definição do perfil político nacional partiu de uma estrutura escravista intencionada na possibilidade de ampliação de domínio e oposta a uma meta de ampliação dos direitos populares e mesmo contra o envolvimento participativo do conjunto da população brasileira. Até porque, por suas raízes, predominavam entre nossas elites as posições ideológicas de padrão bastante autoritário e conservador, mesmo quando se aproximavam das tendências liberais européias do período. D. João VI almejava em sonho consolidar uma monarquia dual, ou seja, que as duas Coroas tanto brasileira como lusitana possuíssem o mesmo monarca afim de monopolizar aquela estrutura que os beneficiaria por longas e longas décadas. Ao vermos a afirmação de D. João VI se referindo a seu filho D. Pedro I em que preferiria ver o Brasil em suas mãos em vez de cair nas mãos de um aventureiro, cabe-nos perguntar: e que era ele? Senão um aventureiro? Outro fator que nos leva a indagar, é sobre a falsa ideológica no tão conhecido Dia do Fico, pois será mesmo que existia amor por esta terra? A notável alteração de palavras é bastante comprometedora vendo que demorar e ficar há um abismo de diferentes significados. No texto referente a José Bonifácio trata-se basicamente do seu interesse em implantar um império luso-brasileiro, uma vez que, o mesmo era o mentor e articulador de todo o processo de independência, ou seja, o patriarca, onde este se defronta com vários problemas em manter a unidade, pois dispunha de um conflito ideológico entre a permanência de uma Monarquia e a consolidação de uma República. Analisando mais nitidamente esse contexto vemos uma centralização de responsabilidade quando Pedro Américo em sua ilustração o “Grito do Ipiranga”, dispõe uma idéia tendenciosa enaltecendo a pessoa de D. Pedro I, assim podemos perceber um pequeno grupo de pessoas (ao lado inferior esquerdo do quadro), admirados e/ou espantados com aquele feito. Outro fator que nos instiga a consciência é o Sete de Setembro narrado na maioria dos livros didáticos de forma pacífica e aceitável pela grande massa popular, onde na realidade, naquele momento um crescimento político e econômico estava acontecendo na nação embora dependesse de outras potências. Outrossim vale ressaltar que tal evento era e é regado de muitos fogos de artifício e de cerimônias luxuosas, ostentando poder e serenidade. Sabemos bem que D. Pedro I era um homem inconstante, intempestivo e manipulado pois se fechava em sua ignorância e deixava a cargo de José Bonifácio as responsabilidades a ele conferidas, o mesmo despertava nos portugueses um déspota, levantando consigo a bandeira liberal, porém sua conduta pessoal não condizia com seu respaldo político, pois uma vez mulherengo perdia gradativamente sua credibilidade. A passividade dentro da independência não ocorreu; porém haja afirmações sobre a mesma, revoltas nativistas existiram nos mais diversos pontos do norte do país, bem como a busca pela contenção destas manifestações, a dualidade ideologia sobre Monarquia e República assolaram os contextos político, econômico e social, quando uns afirmavam a Monarquia como sinônimo de tranqüilidade e a consolidação de uma República significaria posteriormente desordens. O texto, “um dia que entrou para a história”, nos faz refletir sobre a ignorância do povo referente aos festejos, pois mal sabiam em sua maioria que as despesas daquele evento estavam sendo custeadas com os vossos próprios dinheiros, contudo cabe percebermos a insatisfação existente entre Moderados e Exaltados, dois grupos antagônicos que almejavam certa liderança no governo: ressalto também o Te Deum (hino litúrgico católico atribuído a Santo Ambrósio e a Santo Agostinho), o qual não deixava de ser uma manipulação ideológica católica a fim de dar graças ao todo poderoso, o Imperador, mostrando a grande massa o “heroísmo” de D. Pedro I, onde fez florescer no povo a idéia de transformações ao bem estar geral, levados também a um receio de manifestações contrárias oriundos de uma pressão. Percebemos que aos poucos os aforriamentos foram acontecendo bem sabendo que os escravos eram a força de manutenção do império. Na imagem eqüestre de D. Pedro I analisamos sua imponência e na charge a simbologia representada pelo índio ofertando flores ao imperador como forma de agradecimento e dá-se a entender o índio

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