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Australopithecus africanus e Australopithecus espécies afaran

Artigo: Australopithecus africanus e Australopithecus espécies afaran. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/3/2014  •  Artigo  •  1.010 Palavras (5 Páginas)  •  500 Visualizações

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Introdução: As espécies Australopithecus africanus e Australopithecus afarensis são os mais famosos desse gênero de hominídeo, porque eram os mais fortes e habilidosos. Eles praticamente dominaram o planeta durante quase três milhões de anos, extinguindo várias espécies animais que cruzavam o seu caminho, até mesmo outras espécies de Australopithecus que não estavam tão adaptados ao meio e acabaram se extinguindo. A teoria mais aceita no meio científico e acadêmico é de que o mais provável ancestral direto do ser humano é o Australopithecus afarensis, que surgiu há quatro milhões de anos atrás e foi extinto há uns dois milhões de anos. Mas de acordo com o resultado de estudos recentes anda ganhando força a possibilidade de que o Australopithecus Afarensis teria dado origem ao Australopithecus Garhi, e esse sim, esteja na raiz da humanidade e seja um ancestral direto do homem.

Australophitecídeos: Refere-se geralmente a qualquer espécie relacionada aos gênero Australopithecus, é o nome de um dos mais antigos ancestrais do homem. Esse gênero de hominídeo extinto se dividia também em diversas espécies como: Australopithecus africanus, Australopithecus anamensis, Australopithecus bahrelghazali, Australopithecus afarensis, Australopithecus aethiopicus, Australopithecus robustus, Australopithecus boisei e o Australopithecus garhi. Todos com o nome fazendo algum tipo de relação com o local onde os primeiros fósseis da espécie foram encontrados. Esses hominídeos se distribuíam geograficamente pela parte oriental da África, do Norte da Etiópia à África do Sul. O significado do nome Australopithecus é ‘macaco do sul’, porque foi no sul da África que o primeiro fóssil desse gênero foi encontrado.

Esse hominídeo apareceu no planeta há mais de cinco milhões de anos atrás, durante o Plioceno, a última época do antigo período Terciário da era Cenozoica

Australophitecídeos Afarensis: A origem do nome é do local onde foi encontrado, a Depressão de Afar, outros fósseis também foram localizados no Quênia. É um primata que viveu a aproximadamente entre 3,9 a 3,0 milhões de anos atrás durante o Plioceno na atual Etiópia. Esse longo período de tempo, quase um milhão de anos, em que essa espécie prosperou demonstra que obteve grande sucesso e adaptação ao meio. Uma das características marcantes dessa espécie é o tamanho de seu cérebro, que variava entre 380 a 550 cm cúbicos, sendo um pouco maior que o cérebro de um chimpanzé moderno. O crânio é caracterizado por uma face saliente, os músculos da mandíbula eram muito grandes, como evidenciado pelas grandes cristas no crânio. Possuiam postura bípede, ereta ou semireta. Possuiam pernas proporcionalmente curtas e braços longos, ossos curtos das mãos e pés e diferenças sutis nos ossos do quadril quando comparados aos hominídeos posteriores. Chegavam a medir entre 1,30 metros de altura e peso de 30 kilogramas para fêmeas e 1,5 metros de altura e peso de 45 kilogramas para machos, sendo os machos claramente maiores que as fêmeas, possuindo também caninos maiores. Estrutura óssea forte sobre os olhos, nariz plano e sem queixo.

Membros superiores longos (como os macacos) que facilitava o acesso as árvores, comida, lugares para descansar e obter mais segurança. Foram encontradas ferramentas de pedra em 2009, constatado sendo um osso de antílope e outro de bovino, os quais possuiam marcas estriadas realizadas por ferramentas de pedras, que indicam o uso da pedra para raspar a carne dos ossos e fratura para extração da medula, os ossos foram encontrados em Dikika, na Etiópia e foram datados com uma idade de 3,4 milhões de anos atrás, sendo que a única espécie conhecida a habitar essa região nesse período foram os Australophitecídeos Afarensis. Existe uma distinção entre confeccionar e utilizar ferramentas de pedras. Usar uma pedra de formato natural como ferramenta ocorre atualmente com diversas espécies animais, porém confeccionar uma ferramenta, moldando a pedra para uso particulares, exige uma capacidade intelectual avançada, as quais somente foram desenvolvidas milhões

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