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Antropologia. Australopithecus Afarensis

Seminário: Antropologia. Australopithecus Afarensis. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/4/2014  •  Seminário  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  510 Visualizações

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Antropologia

A Antropologia tem dimensões biológicas, sócio culturais e filosóficas, tendo toda investigação valendo-se do métodos comparativos em busca de respostas a uma infinidade de perguntas, na tentativa de compreender as semelhanças e as diferenças físicas, psíquicas, nas manifestações culturais do comportamento e da vida social entre grupos humanos (o indivíduo pode ter um comportamento individual, mas o mesmo indivíduo pode ter outro comportamento em grupo), isto porque o homem é diferente da natureza. Como ciência do biológico e do cultural tem como objeto de estudo o homem e suas obras. A Antropologia como Ciência Social, propõe conhecer o homem enquanto elemento integrante de grupos organizados.

Australopithecus Afarensis

Australopithecus afarensis é uma espécie de hominídeo extinto proposta em 1978 por Tim White e Don Johanson, com base no "joelho de Johanson's" encontrado por aquele antropólogo em Hadar, na Etiópia, em 1974. Os vestígios fósseis foram datados em 3,4 mihões de anos. O nome provém da região onde foi encontrado: a Depressão de Afar.

Até ao presente, foram já encontrados fragmentos desta espécie pertencentes a mais de 300 indivíduos, datados entre 4 e 2,7 mihões de anos, todos na região norte do Grande Vale do Rift, incluindo um esqueleto quase completo de uma fêmea adulta, que foi denominada Lucy.

Uma das características marcantes de Lucy é o tamanho de seu cérebro: 450 cm cúbicos. Um pouco maior que o cérebro de um chimpanzé moderno. Em 31 de Março de 1994 o jornal científico Nature reportou o achado do primeiro crânio completo de um Australopithecus afarensis.

Postura bípede, ereta ou semireta, media entre 1 e 1,5 metro, possuía testa pequena e maxilar proeminente.

Australopithecus Africanus

Em 1924, Raymond Dart descobriu, na África do Sul, um fóssil primata que ficou conhecido como Australopithecus "macaco do sul" . As análises provaram que não se tratava de ossada de macaco, mas sim de um hominídeo. Maiores estudos levaram à conclusão de que se tratava de um ancestral humano com estas características: bípede de postura semi-ereta, altura entre 1m e 1,5m, mãos livres que permitiam usaram objetos (pedras, madeira) para melhor defender-se e sobreviver. A posição semi-ereta e a liberdade das mãos, mais o uso de sua iniciante capacidade intelectual, davam, ao Australopithecus vantagens sobre os animais mais fortes e sobre o meio-ambiente.

Keith, que postulava que não passava do crânio de um pequeno gorila. Como o “crânio Infantil de Taung”, realmente um crânio dum ser jovem, havia espaço para várias interpretações e, mais importante, nessa altura não se acreditava que o “berço da humanidade” pudesse estar na África. As descobertas de Robert Broom em Swartkrans, na década de 1930 corroboraram a conclusão de Dart, mas algumas das suas ideias continuam a ser contestadas, nomeadamente a de que os ossos de gazela encontrados junto com o crânio podiam ser instrumentos daquela espécie.

Neanderthalensis

Em 1856, foi encontrado no vale de Neander (Alemanha), um fóssil com característas mais evoluídas que o Pithecanthropus erectus. Recebeu o nome de Homem de Neandertal (que signfica "novo homem do vale"). Com as mesmas características foram encontrados fósseis na Bélgica, no norte da África e Ásia Menor. Suas características principais eram: bípede ereto, altura de 1,60m, cérebro parecido com o do homem moderno, robusto, pernas curtas e o queixo quase igual ao do homem atual. A caixa craniana contudo é mais longa e baixa que nos humanos modernos, com uma marcante saliência na parte traseira do crânio. Como no caso do erectus, possuía um maxilar proeminente e uma testa recuada. A área média da face é de igual modo proeminente, uma característica que não se verifica no erectus ou no sapiens sapiens, e que poderá ser conectada com a adaptabilidade ao frio.

Os homens de Neandertal moravam em cavernas, já construíram muros de pedra como defesa e quebra-vento, usavam armas e utensílios mais trabalhados, furavam lascas de pedra para fazer machados e enterravam seus mortos, demonstrando já um começo de sentimento religioso. Já tinham conhecimento do uso do fogo. Os neanderthais viveram maioritariamente em climas frios e as suas proporções corporais são semelhantes às das atuais populações das regiões frias: baixas e sólidas, com membros curtos, facilitando a retenção do calor.

Os ossos eram fortes e pesados, mostrando sinais de uma poderosa estrutura muscular. Deviam ter sido extraordinariamente fortes pelos padrões atuais, evidenciando os seus esqueletos uma vida dura e brutal, que raramente passaria os 30 anos de idade. Foram formidáveis caçadores, como parecem evidenciar as numerosas armas e utensílios encontrados, mais avançados que os do erectus.

A área de dispersão dos neanderthais é vasta, incluindo a Europa e o Médio Oriente. Na Europa Ocidental possuem normalmente uma constituição mais robusta, sendo intitulados de "neanderthais clássicos". Noutras partes parecem menos exageradamente robustos.

Pithecanthropus erectus

O Australopithecus ocupou as terras de parte da África e ganhou as regiões temperadas da Ásia e Europa, evoluindo para Pithecanthropus erectus na ilha de Java. Em 1891, foi encontrado um fóssil desse Homo erectus na ilha de Java. Depois encontraram-se outros fósseis desse mesmo estágio de evolução na Alemanha e na China (em Pequim).

Pelos estudos se chegou à conclusão de que tinham as seguintes características:

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