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Capela história

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Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  723 Palavras (3 Páginas)  •  212 Visualizações

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Histórico da Capela

A história da capela de Nossa Senhora de Lourdes tem origem nos anos 80 do século XIX, quando o fazendeiro Antonio Rodrigues de Azevedo, dono da fazenda Santa Eulália, na vila de Piquete e de outras propriedades na cidade de Lorena-SP, adquiriu terras junto ao ribeirão do pedroso, não muito longe do rio Paraíba, onde havia uma pequena chácara. A pedido de seu filho Arnolfo Azevedo, (acadêmico de direito na Faculdade do Largo de São Francisco, em São paulo), nela construiu uma pequena capela, sob a invocação da Virgem de Lourdes, junto à uma Santa Cruz existente no local. Aí, o jovem estudante, que residia no solar do largo da Matriz, fazia suas orações, quando saía em seus passeios, a cavalo, pelos campos de Lorena. Sabedor que o pai estava acometido de grave enfermidade, o filho vinha implorar à Virgem que abrandasse o seu sofrimento, mitigasse suas dores e, se não fosse possível curá-lo, lhe desse um bom fim de vida.

Com a perda do pai, em janeiro de 1889, o jovem lorenense passou a cuidar da capela, na qual os padres vinham realizar ofícios religiosos. O bairro da Cruz começou a crescer, em torno da igrejinha. Em 1891, Arnolfo Azevedo, já advogado, veio residir em Lorena, definitivamente, pondendo se dedicar mais ao seu pequeno templo. Nesse mesmo ano, casou-se com dona Dulce Cóchrane e encontrou, nela, mais uma pessoa disposta a se dedicar, de corpo e alma, às atividades religiosas.

Com a eclosão da revolução Federalista de 1893, o jovem lorenense, agora intendente municipal, foi nomeado comandante da Guarda Nacional e encarregado de organizar o Batalhão de Patriotas Lorenenses, que partiu para o sul, a fim de combater os revolucionários. Por essa ocasião, pediu a Virgem que trouxesse de volta nossos combatentes e, em agradecimento, compôs linda peça musical em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes.

Arnolfo Azevedo escreveu cerca de 25 peças sacras para a capela, sendo a maioria relativa às comemorações da Semana Santa.

Com o início da construção do quartel do 12º Batalhão de Infantaria, em 1907, no alto do Morro da Cruz, a pequena ermida, bem como a Santa Cruz tiveram que ser demolidas, uma vez que ficavam no local onde seria construido o aquartelamento e não havia como preservá-las. O construtor do quartel, o capitão Samuel de Oliveira prometeu à sua esposa, dona Adélia Alencar de Oliveira fazer nova capela, em local não muito distante. Foi encarregado da construção o tenente Mauricio Cardoso e a obra foi concluida em outubro de 1909.

Com a sua inauguração, a ermida de Nossa Senhora de Lourdes passou a ser a igreja do Bairro da Cruz, onde relizavam os seus ofícios religiosos, os militares e a comunidade local.

Em 1918, por ordem do Padre José Artur de Moura, vigário de Lorena, teve o seu acervo musical recolhido à Matriz da cidade e substituído por outro, vindo da diocese de Taubaté. Oitenta anos mais tarde, esse acervo foi recuperado e hoje se encontra na sacristia da capela.

Passou a ser tradição, toda vez que o regimento partia para o cumprimento de uma missão, os seus integrantes vinham pedir as bençãos da Virgem Santa. Assim foi na partida para a Revolução de 1924, para a luta contra a Coluna Prestes, Para a Revolução de 1930 e 1932 . Durante esse conflito, quando o Exército Paulista retraia, os

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