Central Nuclear de Chernobyl

Construída pela União Soviética na década de 70 e composta por 4 reatores, a Central Nuclear de Chernobyl era responsável por gerar cerca de 10% da energia utilizada na Ucrânia. Próximo a ela foi construída uma cidade apenas para os operários dessa usina, conhecida como Pripyat. Nesta cidade habitavam aproximadamente, 50.000 pessoas quando tudo aconteceu.

Em 1986, o engenheiro chefe, Anatoly Dyatlov ficou encarregado de realizar um teste no reator n° 4. O experimento visava saber como o reator se comportava quando eram usados baixos níveis de energia. Portanto, para que o teste fosse realizado, os responsáveis pela unidade tiveram que ir contra várias normas de segurança adotadas pela usina, o que ocasionou a tragédia.

Mesmo sabendo que o reator era perigoso em algumas condições, os operários foram forçados por Anatoly a interromper o sistema hidráulico responsável por controlar a temperatura do reator resultando em pouco tempo num superaquecimento irreversível e, por fim, em uma grande explosão. Com a falta de estrutura, o teto de concreto da usina foi arremessado para longe das instalações formando um rastro de radioatividade. As partículas que se espalharam pela região despejaram sobre o local uma nuvem de contaminação 400 vezes mais radioativa do que os ataques nucleares contra Hiroshima e Nagasaki durante a 2° Guerra. No momento do acidente, 31 pessoas morreram e efeitos a longo prazo, como câncer e deformidades ainda estão sendo contabilizados. De toda a usina, apenas 5 funcionários sobreviveram e, ao todo, mais de 80 mil pessoas morreram devido ao desastre. Toda a região e proximidades tiveram que ser evacuada após o incidente.

Inicialmente a U.R.S.S. tentou omitir o acontecimento do mundo, já que na época estava ocorrendo a Guerra Fria, mas isso não durou muito. Com a propagação das partículas na atmosfera, a radiação se espalhou por boa parte da Rússia e da Europa Ocidental. Foram quase 3 dias até assumirem o que tinha acontecido.

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