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Cleópatra: A última rainha do Egito Antigo

Por:   •  19/4/2018  •  Dissertação  •  1.746 Palavras (7 Páginas)  •  200 Visualizações

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Nome: Patricia Oliveira Antoniolli

RA: 18549744832                curso: Direito

Professora: Sandra

Materia: Fundamentos Históricos do Direito.

Cleópatra, a última rainha do Egito Antigo

A rainha Cleópatra mulher nascida no ano de 69 a.C., era filha do rei Ptolomeu XII, uma das herdeiras da dinastia de Alexandre o grande, ao qual deve ter inspirado toda a sua personalidade  e postura de Faraó, última e eterna rainha do Egito Antigo, adquiriu uma educação notável e refinada, falava mais de nove idiomas ao qual o falava o edioma Egipcío dos grandes faráos. Ao contrário do que é descrita Cleópatra não é bela sua beleza é mística, e é dada pelo seu poder enquanto Deusa, pois assim é tida Cleópatra. Muito além de sua beleza temos seu verdadeiro, e irresistível encanto: a inteligência, mulher enigmática, sensual, grande estadista e estratégista,  essa é Cleópatra, grande rainha do Egito Antigo. Faraó de origem grega, transformou o Egito Rico, conquistou os dois homens mais poderosos de Roma, celebrou a paz e fez a guerra.

Cleópatra, sem dúvida, é a mulher  mais cativante e poderosa da História. Se partimos da origem da família de Cleópatra no Egíto Antigo, onde os ptolomeus herdeiros de Alexandre, o grande, um dos maiores conquistadores de terras da história,  executou a sua extraordinária campanha militar, conquistou o Égito, fundando a opulenta Alexandria, cidade onde Cleópatra foi criada e educada. Temos então uma rainha que foi influênciada pela história de Alexandre o Grande e possivelmente incentivada  por seu pai onde apreendeu sobre: política, retórica, filosofia, medicina, geografia, entre outras coisas.

Cleópatra inspira sua própria história em Alexandre, que ao se encantar pela história grega e absorvido Aquiles — o lendário semideus herói da Guerra de Troia — como seu exemplo, passando, inclusive, a dizer que era descendente do mito helênico. Um próprio Deus.

Cleópatra transcorre toda sua ascessão mudando se para o Egíto e intercalando a sua história a da própria Deusa Isis do Egito, desta forma a Rainha grega, conquista o Povo Egípcio, por unir sua história de vida humana a da Deusa Isis, de maneira a ser adorada e reconhecida como uma deusa, pelo povo egípcio, desta forma sendo reconhecida como uma Faraó. Ardilosa e inteligente, através de politicas sociais e econômicas, ela ainda amenisa as diferenças sociais, mesmos não mudando o regime escravocrata da época, traça uma politica de acumulo de riquezas, e abastecimento social, incentiva o comércio entre as fronteiras, cria novos, meios de mineração e exportação com a venda de poreo, para os romanos, e também consegue manter a ordem, a segurança das fronteiras.  

O verdadeiro sonho e objetivo de Cleópatra e retomar o imenso Império de seus antepassados que ampliaram significativamente o Egito ao longo do mar Mediterrâneo, por seu pai Ptolomeu XII ficado com o Egito após a fragmentação feitas pelos generais herdeiros de Alexandre. Cleópata possui o aguçado espírito sedutor e dominador, devido a vivência na corte ptolomaica. Entre conspirações, intrigas, incestos e assassinatos, teria vivido e sobrevivido para reger o Egito, com sabedoria e astúcia. Seu pai deve ter contado a filha sobre o período de expansão territorial que seduziu-á,  séculos depois Cleópatra, segue atrás de seus ideais de conquista. Contudo De modo parecido ao do seu pai, Cleópatra não dispunha de legitimidade para permanecer no trono, tinha de ter o respaldo masculino para manter-se como rainha, mas nunca como governante.

Desta forma, por ordem do seu pai (e com homologação romana), Cleópatra dividiu o trono com o seu irmão, Ptolomeu XIII, com quem se casou e que à época ainda contava apenas os 10 anos de idade (futuramente também se casaria com outro irmão, Ptolomeu XIV). Assim, Cleópatra estava destinada a permanecer no trono temporariamente até que seu irmão e marido tivesse condições de assumi-lo.

Cleópata que assume o trono após a morte de seu pai e também de suas irmãs, casada com seu irmão se vê ameaçada, pelos apoiadores de seu irmão, que querem que ele assuma o trono, ela foge para uma cidade vizinha onde encontra Júlio César e o convence a vir para o Égito, chegando lá ele apazigua a situação, porém dura pouco tempo, conta-se que Cleópatra seduz Césár ao ser levada em seu quarto envolta de um tapete, começa aí o grande história de amor e interesse, protagonizada por Cleópatra e sistematizando seu plano de dominio e segurança do Egito, que se concretiza com sua gravidez, apesar de Júlio César ser casado, isso não impede seus planos de dominio e conquista, onde consegue manipular e atiçar o ambicioso César, e projeta-lo a visionar o dominio do Império Romano que já era um desejo, porém Cleópatra faz com que visione com requinte de um Deus ou único monarca.

Infelizmente os planos de Cleópatra são sanados com o assassinato de Cézar pelo Senado, que percebendo o desejo de regredir a democracia Romana a uma única Monarquia, onde César passaria a reinar. Desta forma Cleópatra que se encontra em Roma volta com seu filho Cesari para o Egíto, onde seu irmão Ptolomeu XiV o último da dinastia, é envenenado e ela  emancipa seu filho ao trono, associando mais uma vez a história de Isis.

Com morte de César deu origem à guerra civil mais sangrenta da Antiguidade Ocidental, onde Caio Otávio e Marco Antônio se vingaram dos assassinos de Júlio César, e o Segundo Triunvirato estabelecido com Marco Antônio, Marcos Lépido e Caio Otávio. Os dois primeiros eram importantes generais de César e Otávio seu sobrinho e tido como herdeiro oficial.

Devidamente divididas as jurisdições de cada um, a Marco Antônio, que era o homem de confiança de Júlio César, coube administrar e proteger os territórios orientais da república romana, o que compreendia o Egito.

Cleópatra, como fez com Júlio César, seduz Antônio, agora mais experiente e com planos mais elaborados,  a rainha tem com ele dois filhos, porém ele entre suas batalhas e o interesse romano, casa se com Otavia irmã de Otavio, como forma de fortalecer o Império Romano e assegurar a lealdade de Marco Antonio.

Com a morte de Marco Lépido começa a acirrada disputa pelo poder, e Marco Antônio, precisa do poder econômico do Egito, para melhorar sua frota e dominar o Império Romano, Cleópatra possui os recursos ao qual Marco Antônio precisa e negocia, obtendo de volta os territórios antes perdidos para os Romanos.  

Os romanos se enfurecem com isso e cada vez mais uni-se a Otávio, pois acreditam que Antônio esteja traindo aos interesses de Roma ao se unir com a Rainha do Égito, sendo essa uma demonstração de ódio à república. Marco Antônio não parecia mais ser um soldado disciplinado e fiel de Roma na época em que esteve trabalhando com Júlio César.

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