Colonização Da América Do Norte

Introdução

A América do Norte foi colonizada pelos ingleses e franceses. Os franceses se instalaram especialmente no Canadá e na região do Mississipi. Os ingleses se assentaram na costa leste, onde fundaram as Treze Colônias. Ao decorrer desse trabalho será explicada a independência das colônias, motivos que contribuíram para a guerra e o seu término, a abolição da escravidão dentre outros.

I - Ingleses na América

O primeiro grande grupo de ingleses que chegaram à América para iniciar a colonização sistemática tornou-se conhecido como país peregrino, os puritanos.

A perspectiva que se abria para eles era a de recomeçar a vida num cenário de maior liberdade religiosa e de melhores possibilidades de enriquecimento, explorando terras praticamente desconhecidas para os europeus, mas aparentemente promissoras.

Os puritanos defendiam reformulações amplas na organização da Igreja. Perseguidos por anglicanos e outros protestantes, muitos Puritanos sentiam-se rejeitados por uma Europa que acreditavam ser decadente e optaram pela fuga para a América.

As treze colônias

Novos núcleos de ocupação inglesa foram fundados no litoral atlântico até se formarem, na primeira metade do século XVIII, as treze colônias da America ing

A ideia de que eles agiam em nome de Deus não foi apenas uma justificativa para seus atos, mesmo quando destruíram ou guerreavam, mas revelava, sobretudo, motivações religiosas da colonização, que se associavam aos interesses comerciais e, muitas vezes, os inspiravam.

A colonização do norte e do centro

As colônias do norte e do centro tiveram colonização bastante diferentes não só do restante do continente americano, mas da própria América do Norte.

A economia do sul e norte incluía caça, pesca e exportação de madeira, as quais eram utilizadas na fabricação de embarcações e também vendidas diretamente a outras partes da América inglesa.

O campo era voltado basicamente a agricultura de subsistência e cultivadas quase sempre pela própria família.

Uma diferença entre o norte e o centro

A grande concentração de puritanos nas colônias do norte definiu, na região, uma sociedade marcada pelo forte individualismo de seus membros, por uma moral rígida, pela supremacia religiosa e pela extrema valorização do trabalho.

As colônias do sul

No sul, a economia era essencialmente agrária e exportadora. As cidades não tinham grande importância, e as manufaturas e o comércio local eram pouco expressivos.

A mão de obra utilizada nas lavouras era predominante escrava. A estrutura social, verticalizada e rigidamente hierarquizada, era controlada pelos grandes proprietários rurais, que também detinham o poder político e definiam as regras de sociabilidade.

II- A independência das treze colônias

As características da colonização do norte e a do centro eram muitos diferentes das do sul. Os governos coloniais definiam junto as assembleias, as regras de convivência e as leis eram votadas internamente sem interferência da metrópole. Os impostos também eram definidos pelas assembleias, composta por representantes eleitos pelos homens livres.

As novas terras tornavam-se aos poucos, foco de tensão entre colônias e metrópoles. Ao mesmo tempo, os gastos com a guerra haviam sido grandes, e a Inglaterra buscou compensa-los aumentando os tributos. A iniciativa atendia a dois interesses metropolitanos: Recuperar as perdas econômicas e estreitar o controle sobre domínios na América do Norte conheça alguma dessas leis: Lei do melaço, lei da receita, lei do selo, leis towshend, lei do chá. Com essas medidas, a coroa inglesa pretendia enquadrar as colônias nas regras do exclusivo comercio metropolitano.

Os colonos não ficaram passivos diante do esforço regrador da metrópole, todas as leis geraram reações e essas reações ocorreram por meio do descumprimento e burla, o episódio mais conhecido de recusa as novas leis britânicas foi chamada "Festa do chá de Boston". Em resposta ao descumprimento das leis a metrópole tomou um conjunto de medidas que ficaram conhecidos como leis intoleráveis. A Inglaterra ocupou militarmente a colônia de Massachusetts e definiu uma nova postura.

A relação entre colonos e metrópole deteriorava-se fazendo assim os colonos se reunirem em setembro de 1774 ocorreu o primeiro Congresso Continental da Filadélfia. O primeiro congresso repudiou as leis intoleráveis, A Inglaterra reagiu com a ampliação de sua presença militar, Os colonos responderam realizando o Segundo Congresso Continental em 1776 nesse novo encontro defendeu-se a emancipação. A luta contra a Inglaterra se ampliava e consumou-se em 4 de julho de 1776 na declaração de independência.

III- Expansão e guerra

No princípio do século XIX, o governo norte-americano realizou uma política de compra de terras para ampliar seu território.

O México reagiu ao avanço norte-americano e o conflito durou dois anos e encerrou-se com a derrota do México, que perdeu, aproximadamente, 40% do seu território.

Os norte-americanos queriam avançar a fronteira para levara a ocupação até o Pacífico e construir um país de dimensões continentais. Assumiam-se responsáveis pela exportação de terras que os antigos colonos acreditavam desocupadas, "terras de ninguém" desconsiderando a presença indígena na região do centro e do oeste do continente.

O impulso decisivo para o deslocamento, em menos de dez anos de centenas de milhares de pessoas para o oeste distante foi dado pela noticia de descoberta de ouro na Califórnia.

A ida para o oeste implicou o início de uma nova vida e consolidou

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