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Comércio e escravidão de escravos

Por:   •  20/5/2016  •  Resenha  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  174 Visualizações

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COMÉRCIO DE ESCRAVOS E ESCRAVIDÃO

O ato de escravizar existe desde sempre, pois é característico do homem considerar aquele que não é seu semelhante inferior ou inimigo.

A maior fonte de escravos sempre foram as guerras, onde ou prisioneiros trabalhavam ou eram vendidos pelos vencedores. Todavia, existiam outras formas que acarretavam a perda dos direitos de um homem perante à sociedade. Dentre elas estão: condenação por transgressões ou pelo cometimento de crimes, impossibilidade de quitação de dívidas e até pela incapacidade que um homem possuía de sobreviver- de manter suas necessidades básicas como a alimentação, por exemplo-. Pelo menos, na África, aquele que não tivesse capacidade básica de sobrevivência- falta de alimentos, seca, praga de gafanhotos que destruíam as plantações- se entregava como escravos para aqueles que tivessem condições de salvar a vida daquele e sua família. Ou seja, a escravidão era a saída para a sobrevivência de muitos e de suas famílias.

O ato de escravizar existe, na África, desde antes de os europeus começarem a traficar escravos pelo oceano Atlântico.

Em sociedades em torno a senhores de linhagens, em aldeias ou em federações de aldeias, podiam viver estrangeiros que eram capturados durante as guerras ou trocados por produtos como sal e cobre, que eram subordinados a um senhor e recebia a definição de escravos. Eles podiam ser castigados ou vendidos e deveriam seguir as determinações do seu senhor. As mulheres escravas recebiam uma espécie de preferência, pois eram mais aptas a preparar alimentos, a cultivar as terras e também porque tinham filhos. Os filhos de escravos não eram vistos como escravos, porém não possuíam os mesmos direitos que os filhos de pessoas livres, pois os mesmos levavam essa herança até que a mesma desaparecesse com o passar do tempo e com o surgimento de novas gerações.

A preferência pelas mulheres se dá basicamente pelo fato de que elas podem ter filhos, uma vez que ter escravas significava ter aumento na capacidade de trabalho e de reprodução contribuía para fortalecer uma linhagem diante as outras. Ou seja, as mulheres eram responsáveis por engrossarem os exércitos, já que os filhos das mesmas serviam para guerrear.

Alguns escravos se destacavam pelo serviço que prestavam e acabavam se tornando chefes militares, podiam receber privilégios como o de possuir escravos, porém o mesmo não deixava de ser um escravo, pois na maioria das vezes ele era um estrangeiro e perante a sociedade só era reconhecido como propriedade de um senhor. A quem o mesmo devia fidelidade, se o traísse e conseguisse escapar com vida, o mesmo era rebaixado ao mais baixo nível social.

A escravidão se concentrava onde havia riqueza, grandes circulações e acúmulos de bens e onde era visível as diferenças marcadas entre os grupos sociais.

Apesar da escravidão ser considerada uma desvalorização da raça humana, era responsável por gerar uma remuneração econômica para aqueles que tinham mercadoria para vender, pois os escravos eram vendidos e negociados. Eram mercadorias importantes no Saara. As escravas jovens e bonitas eram compradas por fortunas, o que ao mesmo tempo era desvalorizado se valorizava. Os comerciantes ao ver que a mercadoria estava ganhando prestigio

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