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Continuidades e rupturas da influência da política portuguesa no Brasil

Por:   •  21/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  616 Visualizações

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CURSO: LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA:  HISTÓRIA DO BRASIL MONÁRQUICO

TUTORA A DISTÂNCIA: Katiuscy da Rocha Lopes

ALUNO (A): Fagner de Jesus Borges MATRÍCULA: 9033592

Texto crítico

Continuidades e rupturas da influência da política portuguesa no Brasil

A historiadora Emilia Viotti aborda sobre a Historia do Brasil, período de transição entre a Monarquia e a República. Um clássico da historiografia brasileira, percebe claramente um conjunto de temas  relativos a História do Brasil, onde são revelados os motivos da fraqueza das instituições democráticas, assim como, a fragilidade da ideologia liberal, fazendo uma analise dos vários momentos que definiram a instauração do Brasil republicano, tentando compreender a origem do processo de marginalização de grandes setores da população do Brasil e esclarece os fatos históricos decorrentes da transição do regime monárquico ao republicano.

 Sob a ótica de Emilia Viotti,houve uma crise no sistema colonial montado segundo a lógica do capitalismo comercial e em razão dos interesses do Estado absolutista entrou em crise quando a expansão dos mercados, o desenvolvimento crescente do capital industrial e a crise do Estado absolutista tornaram inoperantes os mecanismos restritivos de comércio e de produção. É verdade que desde o período inicial o regime de monopólios dera origem a atrito, A crise do sistema colonial coincidiu com a crise das formas absolutistas de governo. A crítica das instituições políticas e religiosas, as novas doutrinas sobre o contrato social, a crença na existência de direitos naturais do homem, as novas teses sobre as vantagens das formas representativas de governo, as idéias sobre a soberania da nação e a supremacia das leis, os princípios da igualdade de todos perante a lei, a valorização da liberdade em todas as suas manifestações e etc.

Emilia Viotti retrata que  liberalismo era uma ideologia burguesa voltada contra as Instituições do Antigo Regime, os excessos do poder real, os privilégios da nobreza, os entraves do feudalismo ao desenvolvimento da economia. O liberalismo brasileiro nessa fase teve, conciliação com a Igreja e com a religião. A presença de numerosos padres nos movimentos revolucionários já foi anteriormente notada, os padres ficavam submetidos diretamente ao poder real explica em parte a hostilidade dos setores do clero em relação à Monarquia e sua adesão aos movimentos revolucionários, bem como sua participação nos quadros da Maçonaria. Ilustrativos dessa adesão dos setores do clero às idéias revolucionárias são os cartazes que se afixavam nas esquinas por ocasião da Revolução de 1817.

Emilia Viotti afirma que o nacionalismo brasileiro manifestava-se sobretudo sob a forma de um antiportuguesismo generalizado. Apesar de elementos de origem portuguesa participarem dos movimentos revolucionários, a maioria dos que aderiram a esses movimentos era de origem brasileira. Aos olhos da população nativa mestiça, a Independência significava sobretudo a possibilidade de eliminar as restrições que afastavam as pessoas de cor das posições superiores, dos cargos administrativos, viver em “igualdade e abundância”.

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