TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Cortados pela Raiz- Pombal

Por:   •  1/5/2017  •  Resenha  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  291 Visualizações

Página 1 de 2

EXPULSÃO DOS JESUÍTAS

 “Especial expulsão dos jesuítas – Cortados pela raiz”

Tiago C. P. dos Reis Miranda

Por volta de 1750, as potências europeias entraram em conflito, o que resultou em uma série de tratados, alianças e acordos diplomáticos. De um lado França, Áustria, e Rússia aliados contra Inglaterra, Prússia e o Estado de Hanover, e a partir de maio de 1956 começaram as hostilidades em campo europeu.

 Alguns países ficaram neutros, como Portugal, que recentemente havia enfrentado um terremoto, o qual deixou seu Exército e Marinha fragilizados. Chegou ao ponto em que o rei e a corte habitassem barracas. Portugal estava mediante uma decisão de escolher um aliado ou até ser alvo de uma invasão. Ao mesmo tempo, haviam disputas internas pelo poder que resultaram em uma clara perda para os religiosos.

Segundo o comissário das Partes do Sul e do governador do Maranhão e do Grão do Pará, os padres não estavam colaborando com as demarcações de fronteira. Também foram acusados por desacatar a Coroa e até mesmo, formar um Estado à parte. Essas acusações ganharam o mundo, tendo os jesuítas como réus.

Portugal se mantinha através de tratados, como o Tratado de Methuen (1703), que era baseado na troca de vinhos portugueses por tecidos britânicos. Os portugueses tentaram fazer alianças com os franceses, mas esses recusaram a proposta. Os motivos da recusa foram o desinteresse da França nessa aliança e sim com a Espanha, e também, devido à presença membros da Companhia de Jesus dentre a família da Coroa portuguesa.

D. José então se aliou com a Inglaterra. Por volta de 1757, Martinho de Melo e Castro, relacionado com Marques de Pombal, veio a avisar o ministério britânico dos perigos que surgiram de uma conjugação de interesses dos jesuítas com as Coroas da Dinastia Bourbon. Desde então, a Inglaterra adotou as medidas antijesuíticas.

Não fora de agora o interesse dos ingleses por esse assunto. Eles já tinham sido ameaçados e também derrotados pelo Anglicanismo dentro do seu próprio território. Por exemplo, o atentado contra o monarca Jaime I e todos os membros da assembleia em 1605. Os sacerdotes da Companhia de Jesus aceitavam a morte de Coroas desde que eles fossem tiranos ou falsos.

A Inglaterra influenciou ainda mais Portugal contra os jesuítas. Em uma janta entre Martinho de Melo e Castro com o responsável pela Justiça da Inglaterra, em 1758, ficou bem evidente a atração do britânico por saber se as terras do Maranhão e do Paraguai ainda estavam sendo habitadas por sacerdotes e os comparou com ervas daninhas.

Um ano depois, Portugal, com apoio da Inglaterra, veio a pronunciar a expulsão dos padres jesuítas das terras portuguesas, inclusive do Brasil.

Sendo assim, não foi somente o Marquês de Pombal o “culpado” pela expulsão dos jesuítas, os interesses britânicos também contribuíram com esse acontecimento.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (2.9 Kb)   pdf (60.4 Kb)   docx (11.5 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com