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Costa E Silva

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Por:   •  15/12/2014  •  346 Palavras (2 Páginas)  •  264 Visualizações

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Em 1967, o marechal Artur Costa e Silva é eleito presidente indiretamente pelo Congresso Nacional. A sua posse vai até 31 de agosto de 1969. Costa e Silva fez parte do conhecido “linha dura”, um conjunto de militares que defendiam um governo mais centralizado e desarticulasse as oposições. Um dos seus primeiros atos foi extinguir a Frente Ampla, movimento anti-ditadura composto por famosos políticos do período democrático, como Carlos Lacerda, Juscelino Kubitschek e o próprio João Goulart. No seu governo houve muitos protestos e greves de estudantes e operários de fábricas na sua grande maioria eram estudantes filiados a UNE [União Nacional dos Estudantes] do Rio de Janeiro, organizavam passeatas nas ruas contra o atual regime. E greves de operários das grandes fábricas que paralisavam suas atividades contra os militares, greves estas, como as de Osasco(Sp) e Contagem(Mg). O fechamento das vias oficiais de atuação política acabou transferindo um importante papel de oposição aos estudantes, que passaram a criticar a repressão e o desmando dos militares. O enfrentamento acabou provocando um grave incidente, o estudante secundarista Edson Luís de Lima Souto acabou sendo morto pelas autoridades. Sua morte acabou incitando um grande protesto contra o regime militar que tomou as ruas do Rio de Janeiro e ficou conhecido como a Passeata dos Cem Mil. No final do ano de 1968, o presidente Costa e Silva anunciou a instalação do Ato Institucional nº 5. Mais conhecido como AI-5, o decreto federal dava fim a todos os direitos civis, permitia a cassação dos mandatos parlamentares e o fechamento do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e Câmaras Municipais sob a ordem direta do presidente. Ao mesmo tempo, limitava os poderes do Judiciário ao suspender o direito de hábeas corpus em crimes que iam contra a “segurança nacional”.

Com tal medida, a perseguição política entrava em seus “anos de chumbo”, marcados pelas torturas, mortes e prisões que comporiam os sombrios “porões da ditadura”. Enquanto a repressão se fortalecia, um novo episódio autoritário tomou conta do governo com o afastamento do presidente Costa e Silva, então vítima de um derrame cerebral.

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