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Critica Locke X Revolução Inglesa

Por:   •  16/6/2019  •  Resenha  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  178 Visualizações

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Critica – Locke x revolução inglesa

John Locke nasceu em 1632, e seus pais participaram da Guerra Civil lutando pelas tropas do parlamento. Quando Hobbes escreveu Leviatã, Locke tinha aproximadamente 18 anos e ainda era estudante.Viajou bastante pela Europa durante a Republica de Cromwell e os reinados de Carlos II e Jaime II, e as críticas ao Absolutismo tornaram-se muito evidentes em seus textos. Retornou à Inglaterra após a Revolução Gloriosa e era muito próximo de Guilherme de Orange, que assumiu o trono após a deposição de Jaime II.

John Locke viveu de perto os acontecimentos da revolução Inglesa, que se estendeu de 1640 até 1689

Locke recebeu grande influência política do líder dos Whigs e, entre 1689 e 1690, após a Revolução Gloriosa, publicou Dois tratados sobre o governo civil, a sua obra basilar em filosofia política, com a qual fundamenta e justifica o liberalismo.

O pensamento político de Locke vincula-se diretamente à turbulência política e econômica vivida pelo Reino Unido durante boa parte do século XVII

Citaremos suas teorias políticas da obra “Segundo tratado sobre o governo civil”:

Locke deixa claro ser contra a monarquia e define o que para ele e poder, fazendo uma analogia ao poder paterno.

Adão não tina nem por direito natural de paternidade nem por direito divino tal autoridade sobre seus filos ou domínio sobre o mundo, como se pretendeu.

Podemos perceber que Locke tem em mente muitos dos argumentos de Hobbes ainda que não cite o mesmo em sua obra.

Locke define o poder político como empregar a força da comunidade para a execução de leis e a defesa da republica contra as depredações do estrangeiro tudo isso tendo em vista apenas o bem publico

Locke defende um estado em que eles sejam absolutamente livres para decidir suas ações, dentro dos limites do direito natural, sem pedir autorização de nenhum outro homem nem depender de sua vontade. Um estado, também, de igualdade.

No estado de natureza os homens reconhecem seu direito de amarem mutuamente, amar ao próximo e a si mesmo.

Em contraposição ao estado de natureza que Hobbes apresenta Ele cita Estado de Natureza é aquela condição em que o homem, para sua segurança, depende unicamente de sua própria força, o mais forte e o que manda

Locke cita que, entretanto ainda que se tratasse de um estado de liberdade, este não e um “estado de permissividade”.

O homem desfruta de uma liberdade total de dispor de si mesmo ou de seus bens, mas não de destruir sua própria pessoa,

Assim, no estado de natureza, um homem adquire um poder sobre o outro; mas não um poder absoluto ou arbitrário para tratar um criminoso.

Punir o crime a titulo de prevenção e para impedir que ele se produza , direito que pertence a todos; segundo poder, de obter a reparação, que pertence apenas a vitima – o magistrado, a quem foi conferido o direito comum de punir em virtude de suas próprias funções, pode frequentemente perdoar a punição das infrações criminais, por sua própria autoridade, se o bem publico não exige a aplicação da lei; mas não pode perdoar a reparação devida a vitima pelo dano sofrido

Essas são algumas das percepções que podemos ter lendo a obra de Locke onde ele continua dizendo que no estado de natureza cada

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