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Definições dos Gêneros literários e suas interconexões histórico-literárias

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  467 Palavras (2 Páginas)  •  126 Visualizações

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A obra literária “A tempestade” é uma peça teatral com data provável entre 1610 e 1611, onde o autor mescla perfeitamente o drama e a comédia empregando uma narrativa relativamente possível de ser entendida. Apesar de não ser um texto atual, é perfeitamente compreensível e agradável de ler.

Traz uma metáfora a respeito das relações políticas e o poder. A peça trata temas como traição, vingança e lealdade com toques de humor, uma das características deste gênero literário. Expressa, sobretudo, os conflitos humanos.

Os núcleos impecavelmente divididos permitem aos leitores identificar e acompanhar o desenrolar da história de maneira descomplicada. Os diálogos são marcantes e o tom dramático é próprio da época.

Alternado o protagonismo dos núcleos, Shakespeare, causa a sensação de que nenhuma personagem é coadjuvante, mesmo separadamente em suas estruturas o leitor consegue distinguir que elas fazem parte de um todo, onde as histórias se juntam ao redor do tema central.

A Tempestade em seu contexto remete a um dos principais estilos da Idade Humanística, o Maneirismo. Estilo este onde predominam os personagens contraditórios que não são totalmente bons ou maus e possui influências da época como as crises na política, embates religiosos e o desencanto pela vida. Tais características abrem caminho para a discussão de um dos pontos principais da obra, também um aspecto do estilo literário, que é a disputa pelo poder.

“Memórias do Cárcere” obra póstuma foi escrita por Graciliano Ramos durante o tempo em que o autor esteve preso e foi publicada sem o capítulo final por motivo de sua morte. Suas características se inserem no gênero literário de Escritos Híbridos.

Graciliano Ramos foi um dos mais importantes escritores do romance brasileiro moderno, nascido em Alagoas em 1892, morreu de câncer no Rio de Janeiro em 1953.

Sob a suspeita de ligação com o Partido Comunista Brasileiro, em 1936 foi preso e humilhado dentro dos presídios por onde passou. Filiou-se ao Comunismo em 1945 e viajou por vários países socialistas.

Não é possível identificar somente uma característica no texto, as memórias têm toques de drama e a narrativa repleta de diferentes traços formais de outros gêneros literários impede que a obra seja definida exclusivamente por uma ou outra característica.

A obra relata a rotina de torturas, humilhações e sofrimento durante a ditadura da Era Vargas e o Estado Novo.

Seguindo a linha do Modernismo Brasileiro da segunda geração com suas vertentes psicológica e social e marcado pela tendência à objetividade e à denúncia social, o texto é uma narrativa autobiográfica onde o autor expressa de forma direta e firme sua rotina e a de seus companheiros de cárcere.

O regime opressor da época é citado nas ferrenhas críticas ao sistema político e em suas narrativas o autor retrata a realidade de maneira muito contundente e as duras análises sociais demonstram intenso pessimismo, mais uma característica do estilo da época.

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