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Desenvolvimento Histórico Brasileiro Entre 1960 A 1980

Trabalho Universitário: Desenvolvimento Histórico Brasileiro Entre 1960 A 1980. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/5/2014  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  450 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões sobre o desenvolvimento histórico do Brasil entre os anos de 1960 a 1980, as características das políticas sociais brasileiras, as posturas do serviço social frente às políticas sociais, como compreender o comportamento do grupo, o crescimento econômico e a desigualdade social no período de 1960 a 1980.

2 DESENVOLVIMENTO

Durante as décadas de 1960 a 1980, o Brasil foi guiado pelo avanço do projeto de industrialização nacional, com importante impacto resultante do movimento geral de urbanização.

A mudança populacional do campo para a cidade ocorreu em simultânea expansão da estrutura ocupacional urbana, especialmente puxada pelo setor industrial e pela construção civil. Da mesma forma, o setor terciário comércio e serviços urbanos aumentaram consideravelmente, permitindo que as novas ofertas de emprego fossem superiores, em geral, aos postos de trabalho do meio rural, com tudo o predomínio da baixa remuneração dos empregados nas cidades. No período de 1960 a 1980, o valor real do salário mínimo teve queda média anual de 1,6%, apesar da ocupação total tenha crescido 3,1% com média anual.

Mesmo com a diminuição na taxa de pobreza (-1,3% ao ano) e a elevação nos anos de escolaridade dos brasileiros, o grau de desigualdade na renda pessoal subiu 1% ao ano durante o mesmo período. Em função disso, o modelo de mobilidade de transformação social verificado até o final da década de 1970 caracterizou-se pelo forte confronto entre a rápida elevação da renda nacional por habitante e o forte aumento no grau de desigualdade na divisão dos retornos do crescimento econômico.

O Estado de Bem-Estar Social, que teve seu auge nos anos 50, foi determinado pelo aumento dos gastos sociais e pela considerável acumulação de capital. Entretanto, no final dos anos 60, a probabilidade de crescimento começou a esgotar. Neste mesmo período, cresceram os movimentos dos trabalhadores, cujas reivindicações não se limitavam às questões econômicas, mas, sobretudo, à democracia no interior das fábricas. Segundo Navarro (2002, p.92)

[...] os movimentos operários reivindicavam o controle operário sobre o processo trabalhista, considerado por amplos setores como estreitamente ligado à propriedade da empresa. O direito da classe capitalista de controlar o processo produtivo passou a ser questionado pelos trabalhadores.

No início dos anos 70, outra enorme crise atingiu o mundo capitalista, cujas expressões mais importantes foram: a crise financeira e do comércio internacional e a inflação crônica associada ao baixo crescimento econômico. O Estado de Bem-Estar Social, eleito como um dos principais responsáveis começou a ser criticado pelos economistas chamados de neoclássicos, neoliberais ou mesmo de liberais, em um processo chamado de “retorno à ortodoxia”. As medidas neoliberais traziam consigo a idéia da imparcialidade, já que o livre jogo do mercado permitiria uma melhor utilização dos fatores produtivos em benefício de toda a coletividade (SOARES, 2002).

Os argumentos nos quais se apoiava o pensamento neoliberal eram, segundo Pereira (2002, p.36)

[...] que o excessivo gasto governamental com políticas sociais públicas é nefasto para a economia, porque

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