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Direito, Um Mito

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Por:   •  11/6/2013  •  463 Palavras (2 Páginas)  •  312 Visualizações

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O direito está ligado como num jogo, numa batalha, onde heroicamente se dispõem morrer pela lei ou pela infração. Podendo-se dizer que o direito se calibra, não destruindo aquilo que se disciplina. Como citado no livro: “.. A lei não persuade (coage), não pede (ameaça), e a infração por seu lado, não convence (impõe), não sugere (determina)..” (pág. 73)

Na realidade, tudo se resumia na base da manipulação, num comando democrático onde o obediente pensa que manda porque o mandante, habilidoso finge que obedece. Não passando tudo de uma estratégia, tornando tudo como uma questão de esperteza. Com essa tática de ceder para dominar, os homens passaram a criar e reivindicar seus próprios desejos.

O direito passou a unir, mudando costumes, como por exemplo, encarnando linguagens de inimigos enfim educados mas sempre inimigos. Passou a se tornar realmente um jogo, onde deveria se adaptar ao conflito, transferindo toda violência para o comando da razão que trapaceia, dessa forma começaram-se a formar grupos.

Logo após, vinheram as convenções aparelhadas com castigos para serem cumpridas e respeitadas, nesse âmbito criava-se a norma jurídica (não comas, senão morrerás), assim como ainda é, um universo dependente de sanções. Assim como, a questão da hierarquia, existindo o chefe e o chefiado, onde ambos recebem sanções a partir de atos. Mas também instituiu recompensas na lei (prêmio arma do chefe) e na infração (recurso e poder dos chefiados)

O direito composto por conflitos, sendo contraditório, trazendo uma turbulência para nosso convívio, é disso que ele vive, resulta. Ele elabora exatamente esse clima onde os opostos devem se atracar, sendo ele a essência e a razão das guerras. Porém no caso da lei e da infração, elas se concorrem mais do que se enfrentam. Apesar de que a diferença é topográfica: “a infração ameaça a lei também, a infração constrange a lei também, a infração aflige e a lei também, e a lei prende, a lei pune, a lei solta, a lei julga, a lei esmaga, destrói, constrói, espreme, abafa, soma, divide, age, reage, favorece ou prejudica e tudo isso a infração também faz”. (pág. 97)

Valendo ressaltar que no meio desses contrastes, temos que nos render a habitual mentira dos fatos, como dito: “A lei proíbe sim o uso de armas, porém autoriza a respectiva fabricação e em tal quantidade que, em vez de sequer dificultar, praticamente impinge o desacato. Limita a velocidade do trânsito permitindo, entretanto a reprodução de veículos quase capazes de voar. Reprova a mentira, condena o auxilio a criminosos, no entanto, dá ao advogado poderes não só para faltar com a verdade como para tentar subtrair os delinquentes as punições que a mesma lei em principio reputa inafastáveis”. Dessa forma claramente podemos ver uma geração de conflitos que fazem o direito coexistir.

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