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Ditadura Militar na America Latina

Por:   •  14/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.873 Palavras (8 Páginas)  •  2.609 Visualizações

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Colégio Estadual Barão do Rio Branco

Ditaduras Militares na América Latina

 

Trabalho da disciplina de história

Docente: Junyor Moura

Alunos: Rafael Oliveira, nº 30

             Rosane Ramos, nº 34

             Sara Mota, nº 36

             Thiago Rocha, nº 39

             Lucas Souza, nº 45

Turma: 3º ano “D” - manhã

Rio Branco/Acre

11/11/2016

Introdução

A ditadura militar na américa Latina ocorreu em virtude da bipolarização do Mundo (dois blocos políticos), de um lado o Socialismo e de outro o capitalismo. Visando garantir espaço econômico e político os EUA apoiaram os golpes militares no Brasil, Argentina e Chile, impetrando uma política de controle absoluto do poder. 

Nesta época, quem era contrário as políticas do governo eram considerados subversivos ou terroristas, sendo presos e torturados. 
Não eram apenas comunistas, diversos empresários e intelectuais da direita também foram presos e torturados.

Os Jornais eram censurados, sendo proibido a divulgação de qualquer notícia contrária ao governo. A mais cruel de todas foi a ditadura da Argentina, onde os presos políticos eram jogados de aviões sobre o mar, ou mesmo de navios para morrerem afogados ou comidos por tubarões. 

Ditadura Militar no Brasil

Os movimentos e manifestações contra o governo de João Goulart no Brasil crescia, a cada dia. O alto escalão do Exército e vários governadores se insurgiram contra Jango e articularam o golpe que o derrubou em março de 1964.

O discurso dos golpistas insistia na necessidade de união nacional, afirmando que o Brasil estava dividido e precisava ser unificado. Portanto, os militares que derrubaram João Goulart não partilharam necessariamente das mesmas ideias. Nem todos pretendiam que o golpe instaurasse um regime militar no país.

Alguns setores das Forças Armadas repudiavam a ideia de abandonar os quartéis e suas funções específicas para ocupar o espaço da política. Eram os chamados “legalistas”.

Que já haviam atuado contra tentativas golpistas em 1954 na crise do governo de Vargas, 1955 na posse de JK e em 1961 na renúncia de Jânio Quadros e posse de Jango. Nos três momentos, os legalistas conseguiram desarticular os grupos golpistas.

Já os defensores do golpe podiam ser identificados dois grandes grupos como: o chamado grupo da Sorbonne e a chamada linha-dura.

Os Sorbonne eram composto por ideólogos que atuavam na ESG e consideravam a possibilidade de ampliar o poder dos militares no Brasil sem a necessidade de comandar o governo. Os linhas-duras, que reunia os comandantes de tropa, pouco despostos à teorização e ao debate político, mas muito influentes dentro dos quarteis.

Nos últimos meses do governo Goulart, os legalistas aderiram ao golpe, alegando, primeiro, quebra de hierarquia pelo presidente da república. Contudo, o principal ponto que unificava os comandos militares e que os levou ao golpe foi o anticomunismo.

Embora Jango não fosse adepto de uma ideologia de esquerda radical, sua política de aproximação com os movimentos sociais, no contexto da Guerra Fria, podia ser facilmente vista como sinal de alinhamento como regime soviético.

Com a tomada do Estado em 31 de março, os militares iniciaram a ditatura militar. Já em abril de 1964, a Junta Militar expediu o primeiro Ato Institucional (AI), lei imitida pelo Poder Executivo que não dependia de análise e aprovação pelo Congresso Nacional.

O primeiro Ato Institucional ampliava os poderes do presidente e fortalecia o Poder Executivo como um todo. O AT-1 também determinava a eleição imediata de um novo presidente, o general Humberto de Alencar Castello Branco, ligado à “Sorbonne” foi eleito presidente.

Em outubro de 1965, Castello Branco assinou o AI-2, que estabelecia: As eleições presidências seriam definitivamente indiretas. O presidente poderia decretar estado de sítio e prorroga-o por 180 dias. Bipartidarismo, ou seja, a existência de apenas dois partidos políticos, Aliança Renovadora Nacional (ARENA) pró-ditadura e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) partido de oposição.

Em fevereiro de 1966, a presidência publicou o AI-3 que determinava: Eleições indiretas para os governadores estaduais. Os prefeitos das capitais, bem como os das áreas consideradas de “segurança nacional”, seriam nomeadas diretamente pela ditadura.

O AI-4 fortalecia o Poder Executivo e extinguia os efeitos da Constituição de 1946. O regime mostrava sua face repressiva. A decretação da Lei de segurança nacional de 1967 confirmou o caráter autoritário do regime ao autorizar a repressão a toda manifestação que pudesse ameaçar o governo ou a estabilidade nacional.

Em 13 de dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5 fechou o Congresso Nacional, suspendia todos os direitos civis e constitucionais e a garantia de habeas corpus nos casos de crimes políticos, e proibia manifestações de natureza política. Esse mesmo Ato autorizava o presidente a intervir nos estados e nos municípios e a suspender, por dez anos, os direitos políticos de qualquer cidadão suspeito de agir contra o governo. Com o AI-5, a ditadura mostrou seu lado mais sombrio.

Muitas produções culturais do período abordaram a situação política do país e procuraram mostrar que a insatisfação com o regime crescia. O cinema novo buscava, com sua linguagem fortemente imaginativa, uma estética capaz de mostrar a crueza das relações sociais e pessoais do país.

Grupos como Arena e o Oficina chamavam o público para participar das apresentações e estimulavam o desejo de manifestação numa época marcada pela censura. A chamada música de protesto, por sua vez, incorporava temas sociais e atuava como espaço de denuncia política.

A imposição do AI-5 e o fechamento do Congresso restringiram ainda mais as contestações publicas ao regime militar. As passeatas de estudantes pela liberdade, violentamente reprimidas pelas tropas policias, diminuíram, e parte da oposição ao regime passou a atuar na clandestinidade.

Os movimentos armados ocorridos no Brasil, no entanto, tinham muito pouco apoio da população civil, quando não eram desconhecidos, e enfrentavam as dificuldades de agir em um país de dimensões continentais.

Além disso, a esquerda armada pulverizou-se em diferentes grupos e foi atingida pela repressão violenta de órgãos de segurança, como o Departamento de Ordem Política e Social, e a Operação Bandeirantes.

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