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ECONOMIA CONTEMPORÂNEA

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Por:   •  1/5/2013  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  478 Visualizações

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TRABALHO DE ECONOMIA CONTEPORANEA

CAFÉ E A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA

O início da economia brasileira se deu pelo fato do Brasil ser um exportador primário de madeira e açúcar e do extrativismo de pedras preciosas, produtos que a partir de 1820 perdiam valor no mercado internacional ou sofreram com a escassez, gerando uma crise interna no Brasil que teve na exploração do café a sua recuperação econômica e financeira.

No século XVIII o consumo do café difundiu-se pela Europa por seu efeito estimulante. O seu abastecimento era realizado pelas colônias francesas, inglesas e holandesas.

Em 1727 o café foi introduzido no Brasil por Francisco de Melo Palheta militar luso-brasileiro que foi ordenado pelo governo Português a reafirmar a fronteira no Rio-Oiapoque e obter mudas de café que foram plantas incialmente no Pará, mas que não teve sucesso devido às condições climáticas.

Entre 1800 e 1850 o desembargador João Alberto de Castelo Branco tentou outras regiões como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, locais onde o sucesso foi total, devido ao solo que era favorável a seu plantio, a terra roxa encontrada no Paraná, tonou o estado o maior produtor brasileiro em 1959. (slide da tabela 2 pagina 78).

O desenvolvimento ocorreu pelo fato de que seu cultivo é durável e também não precisava de injeção de capital constantemente, pois, o Brasil possui todos os recursos necessários com exceção da mão de obra no qual se adotou a escrava por ser uma das mais baratas e produtivas.

O primeiro Estado a se beneficiar com os frutos da cafeicultura foi o Rio de Janeiro através dos Barões do Vale que atuavam fortemente sobre a politica econômica, mas que declinou no fim do século XIX devido a má administração dos recursos perdendo espaço para São Paulo.

O sucesso das lavouras cafeeira em São Paulo fez com que este estado fosse um dos mais ricos do País, transformando as fazendas em verdadeiras empresas capitalistas implantando novas máquinas e aumentando a produtividade.

Assim a nova elite paulista capitalista preocupou-se com a infraestrutura, caracterizada pelo transporte ferroviário e obrigados pela abolição da escravatura iniciaram o sistema de parceria de mão de obra, que consistia na exploração da mão de obra estrangeira que vinham em troca das promessas de terra própria e fértil, fato que produziu automaticamente grande diversificação econômica como o comércio, administração pública, pequenas atividades industriais e serviços urbanos diversos o que principiou a agricultura de subsistência nas lavouras de alimentos aliadas à lavoura de tabaco e algodão e a pratica da pecuária causando o crescimento do Estado de Minas Gerais.

Esses imigrantes, alemães, belgas, suíços, portugueses e principalmente italianos em grande parte foram instalados no sul do País onde fizeram suas colônias implantando a sua cultura e atividade econômica através das atividades manufatureiras e urbanas, pecuária e produção do charque. O Norte e Nordeste o d Pais não fizeram parte desse crescimento, pois a sua atividade era bem restrita, exceto pela produção do Cacau e da Borracha.

(fazer mapa do Brasil com as informações sobre a atividade econômica de cada região).

O café se tornou a maior fonte de receitas no Brasil, principalmente no Centro – Sul e durante muitas décadas chegando a ser o principal exportador atingindo cerca de 70% do mercado internacional.

O desenvolvimento do café proporcionou os novos empreendimentos e em 1850 houve uma grande diversificação econômica que alterou o quadro sócio econômico.

O Brasil passou a ter fabricas voltados a produção de chapéus, velas, sabão, cigarros e artigos têxteis no qual o Rio de Janeiro era o maior polo, seguida da Bahia, Pernambuco, Maranhão, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

E já em 1.860 a atividade foi acelerada com a introdução de bancos, empresas de navegação, Cia de seguros, empresas de mineração, colonização, transportes urbanos, ferrovias e gás. (fazer mapa do Brasil com as informações sobre a de quantidade de fábricas).

A partir 1.870 a Barão de Mauá obteve grande sucesso em seus empreendimentos atraindo capital estrangeiro, no entanto a agricultura exportadora ainda era a principal atividade econômica do Brasil o que ocorreu no meio do século XIX foi o surgimento do sistema fabril no País.

No entanto o Brasil destinava toda a sua economia na agricultura exportadora limitando a atividade fabril brasileira e causando o declínio do Império junto ao movimento de abolição da escravatura nos tornando dependentes do capital estrangeiro derivado da

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