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EGITO

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Por:   •  28/6/2014  •  Tese  •  4.954 Palavras (20 Páginas)  •  232 Visualizações

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O Egipto foi palco do surgimento de uma das civilizações que merecem destaque na história da antiguidade. As realizações artísticas, tanto na arquitectura como na escultura e na pintura, atingiram seu auge entre a terceira e a quarta dinastias de faraós, dando origem aos padrões e formas estéticas que iriam perdurar, ainda que mais subtilmente, por toda a civilização egípcia da posterioridade. Os avanços tecnológicos alcançados por esta civilização podem ser conferidos em suas mais arrebatadoras obras arquitectónicos realizadas, as pirâmides, gigantescas tumbas destinadas aos faraós, cuja construção deve ter iniciado por volta do ano de 2.700 a. C. Após suas mortes, os corpos dos faraós eram embalsamados e sepultados no interior das pirâmides. Os egípcios possuíam a crença da vida após a morte, o que explica o grande cuidado na conservação dos corpos de seus governantes. Por outro lado, as técnicas de irrigação eram avançadas para sua época: já era empregada a técnica de irrigação através da canalização das águas do rio. Também eram aproveitadas as cheias periódicas do rio Nilo: com o alagamento e esvaziamento periódicos, as terras referentes às margens do rio tornavam-se bastante férteis e produtivas.

Inicialmente, a região do Egipto estava sob controle de dois reinos diferentes. Zonas agrícolas eram constituídas aos longo das margens sul e norte do rio Nilo, e conforme houve a proximidade de tais áreas, regidas separadamente pelos já referidos reinos, foi realizada a unificação dos reinos, sob o reinado do Faraó Menes. A partir daí, uma série de dinastias se sucederam. Os faraós eram considerados também os maiores representantes das divindades na terra, sendo também considerados herdeiros das divindades. A figura do faraó era identificada como o deus Horus, o deus com feições de falcão. Após um período de domínio pelos Hyksos Semíticos da Ásia, o Novo Reino estabeleceu um império na Síria. A partir daí, o Egipto passou a se envolver em muitas guerras na Ásia. Com a conquista do Egipto pela Pérsia em 525 d. C., o Egipto desapareceu enquanto território de tradições culturais próprias.

No apogeu da existência da civilização egípcia, já havia alta cultura entre os egípcios: através de seus registros hieroglíficos, supõe-se que a escrita egípcia deve ter sido desenvolvida a partir do ano de 3.200 a.C. Uma tradição de escribas possibilitou o registro de uma surpreendente produção "literária". Entre esta produção, contavam-se textos de ordens científica, histórica, filosófica e religiosa. Nesta última modalidade, pode ser observado o sistema religioso egípcio, que justificava o poder dos governantes: a representação dos deuses hierarquizados difundia-se através da classe sacerdotal, a qual obtinha muito prestígio e poder político

O Rio Nilo

O Nilo, "O Misterioso", rio de unidade nacional, fertiliza o solo e facilita as comunicações. O rio Nilo era a fonte da vida do povo egípcio, que vivia basicamente da agricultura.

De Junho a Setembro, no período das cheias, as fortes chuvas inundavam o rio; este transbordava e cobria grandes extensões de terras que o margeavam. Essas águas fertilizavam o solo, pois traziam limo e matéria orgânica, que se transformava em fertilizante de primeira qualidade. Crescem ali o loto e o papiro. Cultivavam-se vários cereais que fizeram do Egipto o "celeiro do mundo antigo".Além de fertilizantes, o rio trazia abundância de peixes e dava chances a milhares de barcos navegando.

Para o povo egípcio, era uma verdadeira bênção dos deuses. Aliás, o próprio rio era tido como sagrado. Mas o Egipto não era só esse presente da natureza. Havia necessidade da inteligência, do trabalho, da aplicação e da organização dos homens. No tempo da estiagem, num trabalho de união de forças e de conjunto, os egípcios aproveitavam as águas do rio para levar a irrigação até terras mais distantes ou construir diques para controlar as cheias.

Os Faraós

Ramesés II

Ramsés II (1289 –1224 a.C.) foi o terceiro faraó da XIX dinastia, o que mais se destacou no Egipto por seus grandes feitos contra seus inimigos do Norte (pititas) e do Sul (núbios), conseguindo com isso alargar seu território. O comércio dessa época se estendeu a Ásia e as ilhas mar Egeu. Com isso a sociedade egípcia foi assimilando costumes estrangeiros, fato incomum para os egípcios que costumavam se isolar das outras culturas.

Logo cedo, desde de pequeno, Ramesés apresentou forte personalidade ao poder, sendo logo associado ao trono por seu pai Seti I. Durante a maior parte do seu reinado, Ramesés organizou várias campanhas militares importantíssimas, como o pacto assinado com os hititas.

Ramesés ergue vários templos como os de Abu-Simbel e Ramesseum, criando uma nova capital Pi–Rameses, no delta do Nilo. Algumas obras de reinados anteriores foram concluídas ou restauradas.

Ramesseum

Ele também se destacou por Ter numerosos haréns, mas tendo somente oito esposas principais, entre elas duas de suas filhas e uma de suas irmãs. Mas de todas as suas mulheres, a mais querida foi a primeira Nefertari, dedicando-lhe o Templo de Abu-Simbel.

Nefertari

Mas a velhice debilitou Ramesés, incapacitado de governar o país, ele teve que passar seu poder para as mãos dos sacerdotes. Com isso o Egipto começou a perder o poder sobre o império Assírio, e não se preparou contra a migração de tribos indo-europeias. Foi no reinado de Ramesés II que se deu o grande êxodo dos judeus.

Múmia de Ramesés Tutancâmon

O maior acontecimento arqueológico deste século foi, a descoberta do túmulo de Tutancâmon em 1922, anda intacto. “O que você está vendo?” lorde Carnavon, perguntou. Carter respondeu : “Vejo coisas maravilhosas, cintilando de ouro.” Depois de muitas pesquisas e cavando por seis anos em Tebas no Vale dos Reis. A entrada do túmulo foi encontrada próxima de um povoado onde descobriu uma escada que conduzia até a porta onde estava o selo de Tutancâmon. O sarcófago em que repousava a múmia de Tutancâmon era um ataúde de ouro maciço que pesava quase uma tonelada.

Sarcófago de Tutancâmon

A múmia imperial estava protegida por três sarcófagos: um de madeira dourada, outro também de madeira, mas com incrustações preciosas e, finalmente, o que continha o corpo do faraó, em ouro maciço com aplicações de lápis-lazúli, coralinas e turquesas. O faraó

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