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ENCHENTE DO RIO MOSSORÓ EM 1985

Por:   •  9/12/2015  •  Artigo  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  2.422 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

RAIANA GOMES DO NASCIMENTO

ENCHENTE DO RIO MOSSORÓ EM 1985

MOSSORÓ

2014

RAIANA GOMES DO NASCIMENTO

ENCHENTE DO RIO MOSSORÓ EM 1985

Trabalho apresentado à disciplina de Métodos e Técnicas de Pesquisa, como requisito final de avaliação da terceira unidade da disciplina, sob orientação do professor Halyson Oliveira.

MOSSORÓ

2014


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2. ENCHENTE DO RIO MOSSORÓ EM 1985...........................................................4

3. CONCLUSÃO..............................................................................................................7

4. ANEXOS.......................................................................................................................8

5. REFERÊNCIAS..........................................................................................................9


INTRODUÇÃO

No dia 06 de Agosto de 2014 foi realizada uma visita ao museu histórico Lauro da Escócia na cidade de Mossoró, no qual foi possível termos o primeiro contato com fontes históricas, sendo estas, fotografias e jornais. No qual, o tema escolhido para problematizar foi a enchente do Rio Mossoró no ano de 1985, falando sobre os problemas que a população enfrentou e sobre as turbulências ocorridas na economia da cidade. Falaremos também sobre os projetos realizados para que possíveis outras enchentes não devastassem tão fortemente a cidade outra vez.

ENCHENTE DO RIO MOSSORÓ EM 1985

Dois anos depois dos moradores da cidade de Mossoró terem perdido praticamente tudo devido a umas das maiores secas já registradas no Rio Grande do Norte, se veem desta vez de frente com uma catástrofe agora relacionada aos altos níveis fluviais do Rio Mossoró. Se recuarmos ao tempo provavelmente estaríamos submersos, isso não ocorre hoje graças à visão do ex-prefeito Dix-huit Rosado, que viu a necessidade de se diminuir a vazão do rio. Dix-huit tricotomizou o curso d’água, distribuindo a sua vazão. Muitos anos se passaram, diversas mudanças ocorreram, algumas pessoas podem até não acreditar ou não entender a situação que os moradores vivenciaram, em especial no mês de abril do ano de 1985. Casas foram arrastadas, animais eram socorridos ou morriam afogados, as plantações sumiram em meio ao grande nível de água, populações ilhadas presas passavam fome, era possível compreender que a cidade não estava preparada para essa catástrofe. Foi a enchente de 1985 em Mossoró.

Em 1985, Mossoró, cidade do Rio Grande do Norte, enfrentou a maior cheia de seu rio, que trouxe prejuízos significativos para a estrutura da cidade, para os moradores e para os comerciantes. A população ficou desabrigada e ocorreram também casos de doenças. As fortes chuvas que caíram durante todo um ano chegaram à marca de 1,1 mil mm e desestruturou o funcionamento da cidade. Mossoró é uma cidade do interior do estado do Rio Grande do Norte, conhecida inclusive por estar em uma área seca do sertão. A enchente que ocorreu na cidade assustou a todos e ganhou repercussão nacional devido à sua gravidade, pois ninguém esperava que algo tão drástico pudesse ocorrer. Toda a cidade ficou desestruturada, pois, não tinha preparação para tal acontecimento, já que nunca havia ocorrido uma forte cheia no Rio Mossoró. Logo, a enchente de 85 causou rebuliço e preocupação por parte da população e por parte do governo municipal. Essa cheia está gravada na memória das pessoas que a viveram e tem sido contada de geração a geração desde lá. Conversando com moradores que a vivenciaram é possível perceber esta lembrança ainda vívida na mente deles.

A grande elevação das águas do Rio Mossoró, que atingiu a cidade inundando bairros como as Barrocas, Paredões e o Centro, entre outros, levaram muitos moradores da cidade a ficarem desabrigados, sendo necessário, na época, o trabalho intensivo da então Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social - STBS, que deu apoio às famílias abrigando-as em barracos em áreas seguras da cidade. A STBS também construiu cem casas do projeto Rio Mossoró, para abrigo das famílias que moravam em áreas com mais riscos. A cidade em si ficou desolada, ruas completamente destruídas, bairros inteiros embaixo d’água. A prefeitura iniciou uma campanha para que os pais não permitissem que as crianças brincassem na água suja e contaminada do rio, para não se infectarem com doenças como diarreia, já que a enchente para estas crianças tornou-se entretenimento. Com as enchentes – que não ocorreu apenas em 85, apesar de a deste ano ter sido a mais severa – a economia da cidade também era muito afetada, pois ao ficar tudo alagado, os comerciantes se viam obrigados a fecharem as portas, sem terem como ganharem seu lucro; as lavouras ficavam impossibilitadas de produzir, pois com a terra encharcada, era impossível se plantar ou o que havia sido plantado antes das cheias eram perdidos. Não havia modo de se produzir. Foi um ano difícil, um ano mais sofrido que os anteriores.

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