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ESPARTA

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Por:   •  30/9/2013  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  561 Visualizações

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O ideal homérico era predominantemente voltado para o homem em sua concepção de herói. Visava à formação do lado subjetivo deste homem, assemelhando-o a um Deus, bastando para tanto, a ele, valer-se de heroísmo no enfrentamento das questões que lhe eram adversas.

A educação espartana, no entanto, surgiu principalmente da necessidade perene de defender a cidade, estando face às constantes agressões, externas perpetradas por inimigos. Em razão deste aspecto, a educação espartana focava menos o caráter subjetivo do indivíduo, e mais o interesse objetivo de defesa do estado. Assim, a educação espartana visava, em síntese, o “projeto político” de Esparta, ou seja, moldar o cidadão de acordo com as necessidades do estado, descartando seu desenvolvimento subjetivo e pessoal.

Em síntese, o cidadão servia ao estado, e não o contrário. Relação entre a educação espartana, ideal homérico e a defesa do estado: Enquanto no ideal homérico a defesa do estado era uma consequência da educação heroica subjetiva do indivíduo, o qual visava glorificar seu estado através de seus atos de heroísmo, na educação espartana o indivíduo era educado exclusivamente para defender o estado, sendo missão da, educação espartana moldar, este individuo para este propósito, e nada mais.

Por esta razão, os cidadãos espartanos, desde a infância, eram educados militarmente, e condicionados a superarem adversidades físicas. Assim, no ideal homérico o indivíduo primeiro era educado para ser herói, mediante a comparação subjetiva com os Deuses, e este heroísmo refletia na defesa do estado, mediante a sua glorificação através de atos heroicos.

Na educação espartana, o indivíduo era educado principalmente para defender o estado, podendo ou não tornar-se herói através de seus atos. A relação entre o ideal homérico e a educação espartana é, também, eminentemente belicista.

É clara a ideia de que o ideal homérico era objetivamente focado para o homem em sua concepção de herói. A educação espartana nasceu da necessidade de defender a cidade estado, face à, constantes agressões infringidas por inimigos.

Por essa razão a educação espartana focava-se mais no individuo e menos no caráter do indivíduo e muito mais ainda no interesse do estado. O cidadão era moldado de acordo com os interesses e necessidades do estado, deixando-se de lado, por assim dizer, o desenvolvimento pessoal do individuo.

Agogé “em seu próprio significado, a palavra que os espartanos usavam para a educação já diz tudo: agogé, isto é, "adestramento", "treinamento". Viam-na como um recurso da domesticação dos jovens. Seu objetivo maior era formar guerreiros para defender a coletividade. Assim sendo, temos que entendê-la como um serviço militar obrigatório estendido à infância e à adolescência. Sabe-se que a criança até os sete anos de idade era mantida com a mãe, mas a partir dos 8 anos enviavam-na para participar de uma espécie de bando que era criado ao ar livre, um tanto que "ao deus-dará", onde terminavam padecendo de um regime de escassez alimentar para que desenvolvessem a astúcia para conseguir uma ração suplementar.

Admitiam, pois, o ardil e o roubo como artifícios válidos na sua formação. Se fossem pegos em flagrante, no entanto, os castigos eram violentíssimos, sendo submetidos à chiamastigosis, às provas de flagelação públicas.

Dos 12 aos 15 anos, instrumentavam-nos nas letras e nos cálculos e, naturalmente, no canto de hinos do poeta Tirteu que ressaltavam a bravura e o patriotismo

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