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Esparta E Atenas

Artigo: Esparta E Atenas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/10/2013  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  1.651 Visualizações

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A organização social e politica de Esparta estavam baseadas única e exclusivamente numa rígida legislação atribuída a Licurgo, o legislador espartano. A constituição espartana estabelecia uma diarquia exercida por dois reis, um Conselho(Gerúsia) e por uma Assembléia(Ápela). A Diarquia, era uma espécie de poder executivo nos tempos de guerra; a Gerúsia, era formada pelos mais velhos cidadãos espartanos e tinha um poder consultivo e a Ápela, formada por todos os cidadãos espartanos no qual tomavam decisões importantes para a sociedade. O mítico legislador, Licurgo, conta a lenda que depois de fazer as leis espartanas havia se exilado de forma voluntária, antes da partida proibiu qualquer modificação na constituição até sua volta, dessa forma Licurgo era considerado divino e sua legislação tinha um caráter imutável. A partir do século VII a. C. houve várias transformações sociais, políticas e culturais. No campo cultura Esparta regrediu drasticamente, o avanço intelectual e artístico foram abandonados. A sociedade passou a viver em um regime totalmente fechado, o governo estimulou uma ideologia que perdurou durante todo o período da sociedade espartana, conhecido como laconismo. O Laconismo consistia em uma limitação, ou seja, falar tudo de maneira breve ou sintética, falar poucas palavras, essa doutrina limitava a capacidade de raciocínio, prejudicava “ o espírito crítico dos cidadãos de Esparta”( José Robson de Arruda). Além do laconismo, havia ainda a xenofobia(aversão a estrangeiros) e xenelasia( expulsão de estrangeiros), essas medidas visavam impedir o contato dos espartanos com ideias inovadoras que colocava em risco o sistema militar espartano, que de certa forma reforçavam os privilégios da elite e matinha a imobilidade social.

Toda a sociedade espartana estava fundamentada no laconismo, xenofobia e xenelasia, essas ideologias tinham o caráter de execrar qualquer possibilidade de os cidadãos espartanos desenvolverem o senso crítico, haja vista, que o pensamento já estava bastante avançado em Atenas com o advento dos filósofos. A sociedade espartana, diferentemente de Atenas que a sociedade desenvolveu o espirito crítico através do sistema filosófico, estava voltada exclusivamente para a guerra, portanto era uma sociedade de caráter militarista. Os cidadãos espartanos, principalmente os homens, deveriam viver para o Estado, suas vidas pertenciam ao organismo estatal. A educação militar espartana começava aos sete anos de idade, as crianças ao nascerem eram submetidas ao seu primeiro teste, os mais velhos a examinavam caso fosse detectado algum defeito físico a criança era lançada no alto do monte Taigeto para que sua inferioridade não fossem transmitida mais tarde aos jovens guerreiros. As crianças ficavam aos 7(sete) anos de idade com as mães, depois eram entregues ao Estado que lhe dava uma educação cívica até aos 12(doze) anos, os ensinamentos estavam baseados nos valores próprios do Estado, aos 12 anos as crianças eram mandadas para o campo para fazerem sua própria sobrevivência, Arruda nos Conta: “ Aos 12 anos, os meninos e meninas eram mandados para o campo, onde deviam sustentar-se por conta própria.[...] Dormiam ao ar livre, sobre camas feitas de bambu que colhiam com as próprias mãos, sem ferramentas, nas margens do Rio Eurotas. Tudo o que comiam era roubado. Aprendiam a roubar com destreza e habilidade, pois se fossem

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