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ESTUDOS SOCIAIS E ECONOMICOS

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Por:   •  11/10/2013  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  682 Visualizações

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O texto “Origem e evolução das cidades” de Gideon Sjoberg, relata o curso do processo de criação e desenvolvimento das cidades, cujo inicio foi há aproximadamente 5.500 anos atrás.

Antes mesmo de haver uma possível urbanização, os povos agrupavam-se praticamente com o intuito de obter alimentos. Ao longo da história, surgem as sociedades feudais, estas por sua vez, buscaram aperfeiçoar suas técnicas de adquirir alimentos. No começo, essas técnicas eram utilizadas apenas para consumo, o que originava uma boa quantidade de alimento, com isso começaram a criar estoques. Havendo esses estoques, sobravam-se tempo para especializar esse trabalho, formando então diferentes posições dentro da sociedade.

Nesse período pré-industrial deve-se destacar dois pontos importantes, um foi a linguagem escrita e a outra era que a única fonte de energia era a humana, ou seja, todo o trabalho era feito manualmente e nesse período as primeiras cidades começaram a aparecer no Vale compreendido entre o rio Tigres e Eufrates.

Os principais fatores para esses surgimentos foram: solo fértil, o cruzamento de estradas e um bom suprimento de água. Ur, Eridu, Erech, Lagash e Kish, são exemplos das primeiras cidades que surgiram devido esses fatores favoráveis. Outro ponto importante citado, foi o começo da organização social entre os povos. Havia uma divisão, na qual cada um possuía uma função dentro da sociedade de acordo com a posição que ocupava dentro da cidade.

Essas primeiras cidades eram muito semelhantes, tanto na sua base cultural, quanto na sua técnica agrícola. Ao logo do caminho, novas fontes de energia para o trabalho também surgiram, o trigo e a cevada (como produtos agrícolas), o bronze e o arado (que era puxado por animais), nessa época são criados os veículos utilizando rodas.

Outros exemplos de povos que se urbanizaram foram os da América Central, alguns dominavam a escrita e formas de matemática, o que começou a dar inicio aos estudos de astronomia, como por exemplo, o estudo dos planetas e a utilização de cálculos do ano solar.

Houve o surgimento de comunidades também na região Andina, porém, não eram tão desenvolvidas como os Maias. Segundo o estudo de Sjoberg, haviam uma grande diferenciação entre os dois povos, na America Central o cultivo de alimento não exigia tanto empenho do povo, tendo em vista, que a área era de fácil adaptação, o que abria espaço para o povo desenvolver as relações sociais dentro da comunidade. Isso ocorria de forma contraria na região dos Andes, eles necessitavam de grandes obras para que o povo pudesse obter fonte de alimento, e acabou deixando de lado a forma escrita.

Algumas comunidades, como por exemplo a America Central, a Ásia e o Novo Mundo, tinham características parecidas entre si, adotavam a Teocracia como a forma governante, ou seja, apenas um líder acumulava as funções de rei ou chefe espiritual. E a classe mais alta povoava-se sempre próxima ao centro. A classe mais baixa habitava a região mais afastada do centro da cidade, onde surgiam, residências e algumas lojas, muitas dessas serviam a elite que habitava o centro. Esse afastamento e divisão entre classes, caracterizou a origem das cidades pré-industriais.

Segundo Sjoberg, o aparecimento das cidades acelerou bastante a transformação social e cultural, em forma cronológica e importante a “revolução urbana” (termo do arqueólogo V. Gordon Childe), foi tão importante quanto a revolução agrícola que aconteceu antes da revolução industrial.

Isso ocorre devido pequenos grupos de especialistas irem povoando e se concentrando em determinadas regiões dentro da cidade. Devido essa concentração, houve evolução de técnicas, ideias religiosas, e até mesmo no meio cientifico.

Para que ocorresse uma evolução consistente, era necessário que houvesse de forma ideal, um local que favorecesse o desenvolvimento tecnológico, isso ocorreria apenas com uma devida divisão de trabalho. Com esses fatores, começaram a surgir algumas cidades-estados, que com a expansão do comércio por outras áreas, habilitou essas cidades, a utilizar fontes humanas e materiais de forma bem mais ampla e diferenciada, o que contribuiu para o surgimento e fortalecimento de novas cidades.

Com o passar do tempo, Impérios surgiram, se fortaleceram e expandiram. Esses Impérios eram disseminadores de cidades, uma vez, que elas eram úteis para manter a supremacia militar nas regiões conquistadas. Porém, essas cidades necessitavam de um aparato militar que dispusesse de um suporte para se manterem. Uma vez que pudesse haver alguma invasão de outros povos naquela região.

Algumas cidades foram consideradas “cidades mortas”, pois desapareceram após serem ocupadas por impérios, outras acabaram se adaptando e conseguiram se manter de pé, como por exemplo Atenas, que moldou-se ao Império Romano após o colapso de sua civilização, mas com a decaída de Roma permaneceu esquecida até o século XIX, quando ressurgiu. De forma contraria,

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