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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I : OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  28/2/2018  •  Artigo  •  4.972 Palavras (20 Páginas)  •  232 Visualizações

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              UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA

VANUSA FERREIRA DOS SANTOS

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –

OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Cidade

2017

VANUSA FERREIRA DOS SANTOS

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –

OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Estágio Curricular Obrigatório I (100 horas)

Professor Orientador: Aline Vanessa Locastre

Tutor à distância: Claudecir Ferreira Gundim

Tutor presencial: Eliana Almeida Câmara

Pólo de Apoio Presencial: Barreiras ll

Barreiras

2017


1-  ESTUDO DE ARTIGO

O artigo “Entre continuidades e rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental”  foi um estudo realizado em uma escola de ensino fundamental, no estado do Paraná.

O texto apresenta alguns desafios do processo de transição dos alunos do 5ºano (fundamental I) para o 6º ano (fundamental II) do ensino público, e como se dá esse processo dentro das esferas municipais para estaduais; aborda  também sobre o ensino de história no meio desse processo de mudanças e ainda sobre estratégias em relação ao uso do livro didático no artifício de ensino e aprendizagem.

O artigo, de maneira muito realista, descreve como esse procedimento de transição tem sido brusco na vida dos alunos. Isso ficou ainda mais claro depois de uma conversa com um aluno que passou por esse período de transição. Ele relatou toda a sua frustração por não se adaptar ao 6º ano e por não conseguir acompanhar a turma, chegando a repetir o ano.

De acordo com a pesquisa relatada no artigo, não houve um processo de parceria nessa transição, mesmo sendo este um tempo em que mudanças significativas ocorrem na vida do estudante. O que acontece é apenas uma “movimentação de alunos de um espaço para o outro”, diz o autor do artigo. De certa forma, o aluno citado confirma: “fui jogado em uma outra realidade”.

Além de tudo isso, há também as relações entre  professor e aluno que são diferentes. Nas séries iniciais, há um contato de afetividade entre as partes; o professor conhece seu aluno pelo nome, há um envolvimento até mesmo emocional entre eles, sem falar que as aulas dos anos iniciais são mais demoradas e mais instigantes, o que muda a partir do 6º ano. Nesse novo contexto, o aluno não tem apenas  um professor como antes, mas vários, um para cada disciplina e, muitas vezes, a relação entre eles é apenas profissional.

Outro aspecto que chama a atenção é a formação do professor nas séries iniciais, que geralmente é habilitado em  Letras ou Pedagogia. Já no fundamental II, o professor de História deve ter formação específica de historiador. Espera-se, com isso, um melhor desempenho do profissional no ensino da matéria, o que refletirá no aprendizado do aluno.

Em relação à maneira como o professor aplica a história na vida dos seus alunos e quais instrumentos metodológicos são usados para esse ensino, tanto na pesquisa relalizada pela Cainelli, como na experiência que tive no estágio e com minha filha e familiares que estudam no fundamental II, a estrutura  da aula se baseia no livro didático. Ele dita o ritmo da aula, os exercícios e o conhecimento a ser ensinado. Ele é um suporte textual para os alunos e professores. É compreensível que o professor se sinta seguro com o uso do livro, mas é preciso avaliar a figura do mesmo como centro do conhecimento. Esse tipo de metodologia de ensino pode ignorar a capacidade dos alunos de fazerem deduções, com base nos seus conhecimentos, compelindo-os a sempre adequarem as suas ideias às do texto.

Quanto ao professor, esse poderá se tornar um refém do conteúdo expresso no livro, o que poderá gerar em alguns um certo comodismo para elaborar uma aula que vá além do que esse sugere , já que isso lhe demandaria tempo e recursos que muitas vezes não tem. Isso, sem falar no fato  de que o livro pode resumir um século de história em um capítulo, ou mesmo em uma página. Apenas a utilização do livro não é suficiente para o aprendizado efetivo da história.

Em suma, ensinar história vai muito além de pegar um livro e ler suas páginas como algo pronto e acabado, com conteúdos predefinidos, sem levar em conta aquilo que houve e aqueles que construiram tal história, o momento em que aquele fato aconteceu e como isso influenciou a história hoje. Ensinar história é viajar pelo tempo, levando seus alunos com você, para que juntos busquem orientações para a solução de muitos problemas da vida prática, tornando-os pessoas críticas, reflexivas e capazes de usar o passado para construir um futuro melhor.

2- A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 

Nome da escola: Centro Educacional Sagrado Coração de Jesus

Endereço: R:Guarujá 484, Renato Gonçalves, Barreiras /BA

Órgão mantenedor: Federal (   )   Estadual (   )   Municipal ( x )   Particular (   )  

Horário de funcionamento: Manhã ( x )   Tarde ( x )   Noite (    )  

Séries ofertadas: 6º ao 9º Ano

Número de alunos: 1000 alunos

2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA

        

Ambientes físicos

Salas de aula (14)

Secretaria ( 1 )         

Pátio interno ( 2 )

Pátio externo (  1 )

Quadra coberta  (  1 ) Quadra aberta ( 1 )

Refeitório ( Não possui  )

Cozinha (  1 )

Sanitário feminino (1 banheiro grande com 5 box  )

Sanitário masculino (1 banheiro grande com 3 box e mictórios  )

Sanitários para professores ( 1  )

Biblioteca ( 1  )

Sala de vídeo e TV ( 1 ) Na mesma sala da bibliotéca.

Sala de leitura ( Não possui  )

Laboratórios ( 1 ) especificar: pequeno laboratório de informática

Outros (quais): Sala de coordenção pedagógica, sala da diretora e vice, sala dos professores, sala de material de limpeza, sala do AEE (Atendimento Educacional Especializado).

...

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