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Educação, treinamento e pesquisa

Seminário: Educação, treinamento e pesquisa. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/11/2013  •  Seminário  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  229 Visualizações

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Educação, Ensino e Pesquisa.

A educação, além da construção das habilidades e competências relacionadas à formação mais técnica do aluno, tem muito a ver também com a formação do cidadão, aspecto no qual os valores civis, éticos e morais são parte fundamental. O ensino é um processo de interação entre professor e aluno no qual o conhecimento a respeito tanto da parte técnica da educação, como da parte civil, ética e moral, não passa somente pela transmissão de informações, mas principalmente pela reflexão sobre estas, o que torna o conhecimento uma questão de construção. A pesquisa é também um processo em que o conhecimento é construído por meio de interpretações que devem ser fundamentadas em fontes de pesquisa; as conclusões às quais o pesquisador chega são parte do saber a ser continuamente interpretado, debatido e revisto pelas sociedades humanas, trabalho este que deve estar baseado, obrigatoriamente, nos paradigmas científicos conhecidos.

Educação: processo de formação de competências e habilidades, bem como de formação ética e moral do aluno, envolve ainda a troca de experiências e o debate sobre o conhecimento na interação entre professor e aluno; Ensino: transmissão de informações, orientação e reflexão sobre como lidar com as informações transmitidas no sentido de aproveitá-las no debate sobre o conhecimento; Pesquisa: geração de conhecimento a partir da problematização de fontes de pesquisa e obtenção de conclusões/interpretações.

O professor deve ser, além de um transmissor de informações, principalmente um orientador que capacitará o aluno a refletir sobre as informações, fazendo com que este entenda que informação é matéria-prima na produção do conhecimento. O professor pesquisador, em tese, está bem capacitado a ensinar, já que fará com que os alunos diferenciem informação de conhecimento e a relação existente entre ambos. A pesquisa é importantíssima nesse contexto, pois por meio dela o conhecimento é produzido e colocado em debate na sala de aula. A partir disso, tem-se a meu ver, os fundamentos para uma educação completa, que deve contemplar competências e habilidades, mas também a formação do cidadão, algo que só pode ser alcançado com debate sobre o conhecimento já produzido, oferecendo ao aluno uma bagagem cultural e universal que lhe tornará a apta a entender e interagir com a realidade que o cerca. É também partindo daí que o aluno pode ter sua curiosidade despertada para que ele próprio realize pesquisas e possa contribuir produzindo algum conhecimento. ’

Pesquisa Enquanto Principio Educativo

O professor pesquisador está capacitado a levar o conhecimento produzido para o interior da sala de aula. Lá esse conhecimento será colocado em debate e confrontado com outras interpretações. Neste processo, o professor deve fazer com que os alunos entendam os argumentos que norteiam uma pesquisa e criem, eles mesmos, argumentos capazes de defender ou refutar as diferentes interpretações, sem doutriná-los na preferência por alguma delas. É então o aluno, que trabalhando e refletindo a partir do que é trazido pelas pesquisas, se tornará sujeito do conhecimento, sendo capaz de lançar argumentos existentes ou próprios em defesa de sua posição. O trabalho de pesquisa é importante porque mostra ao aluno que o conhecimento não está pronto e depositado em um "baú" de onde se retira alguma Verdade definitiva, mas que, ao contrário, as interpretações, quando solidamente argumentadas, contribuem para construir verdades que atuam como "tijolos" na composição de um imenso "painel" que faz parte da cultura humana. É daí que o aluno se torna sabedor de que informações não é o conhecimento em si, mas apenas matérias-primas a partir das quais o conhecimento é continuamente produzido, sendo necessária a filtragem e a reflexão em cima das informações. Através da pesquisa o professor poderá levar para a sala de aula novas descobertas realizadas no campo da pedagogia a serem colocadas em prática (caso se faça pertinentes e possibilitadores de bons resultados; para se fazer essa avaliação, as pesquisas precisam ser postas em discussão com coordenação e corpo docente, bem como eventualmente testadas em sala de aula). Descobertas científicas referentes a outros campos do saber igualmente podem ser debatidas com os alunos, pois são instrumentos a mais no processo de construção do conhecimento.

Como era o atendimento na Educação Infantil no séc.1

. A metodologia utilizada na pesquisa foi de caráter bibliográfico. Tecidas tais considerações, é importante ressaltar que o estudo evidenciou avanços no tocante a política de educação infantil na década de 1990, todavia, a primeira etapa da educação básica ficou à margem das demais políticas educacionais. Com esta medida excludente a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade ficaram fortemente comprometidas. Ademais, outro limites que podemos apontar diz respeito a inexistência de políticas integradas para atender a primeira brasileira, uma vez que a criança de 0 a 6 anos é multifacetada, exige ações sistêmicas amplas dentro de uma perspectiva Inter setorial. Concluímos por fim, que a educação da infância, atualmente educação infantil, nunca foi prioridade no Estado brasileiro. Sempre foi objeto de políticas assistencialistas, de baixo custo e de caráter moralizante. Na década de 1990, apesar de uma legislação avançada, os direitos das crianças não foram efetivados, demonstrando que, apesar do aparato legal, a criança continuou sendo alijada de seu direito a educação, condição fundamental para a consecução dos demais direitos. Face ao exposto, os desafios para ampliar fortemente o acesso e melhorar a qualidade do atendimento, visando, sobretudo a garantia do direito a educação de milhares de crianças brasileiras. A Representação sobre creche em todos os seguimentos sociais sempre foi negativa. A tendência predominante na Europa e, especificamente no Brasil, até os dias atuais, é que a creche é destinada exclusivamente a camada popular. Isso fica comprovado na própria etimologia da palavra manjedoura ficando subjacente a ideia de abandono, humildade. Este fato mostra claramente a descriminação imposta a esta instituição desde os primórdios.

A creche quando foi criada na França, em meados do século XVIII tinha o objetivo de atender as crianças pobres, aquelas que estavam nas ruas, ou porque seus pais/familiares eram operários das indústrias e não tinham onde deixá‐las, ou porque eram órfão-abandonadas, enfim, a própria

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