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Era Vargas - Golpe Do Exército, Governo Custitucional E Estado Novo

Artigos Científicos: Era Vargas - Golpe Do Exército, Governo Custitucional E Estado Novo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/11/2014  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  5.322 Visualizações

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O golpe do exercito

Em março de 1930, foram realizadas as eleições para presidente da República. Eleição esta que deu a vitória ao candidato governista Júlio Prestes. Entretanto, Prestes não tomou posse. A Aliança Liberal (nome dado aos aliados mineiros, gaúchos, e paraibanos) recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude. Além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não tiveram o reconhecimento dos seus mandatos. Os estados aliados, principalmente o Rio Grande do Sul planejam então, uma revolta armada. A indignação aumentou, e o exercito começou a se mobilizar e formou uma junta governamental composta por generais do Exército. Em três de novembro, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o poder então foi passado para Getúlio Vargas pondo fim à República Velha.

Estado novo

Dado como um governo estabelecido por vias golpistas, o Estado Novo foi implantado por Getúlio Vargas sob a justificativa de conter uma nova ameaça de golpe comunista no Brasil. Francisco Campos, aliado político de Getúlio, redigiu uma nova constituição inspirada por itens das constituições fascistas italiana e polonesa; conhecida como Constituição Polaca, a nova constituição ampliou os poderes presidenciais, dando a Getúlio Vargas o direito de intervir nos poderes Legislativo e Judiciário. O Estado Novo adotou o chamado “Estado de Compromisso”, onde se criaram mecanismos de controle e vias de negociação política responsáveis pelo surgimento de uma ampla frente de apoio a Getúlio Vargas.

O governo preocupava-se em obter o favor dos trabalhadores por meio de concessões e leis de amparo ao trabalhador. Tais medidas viriam a desmobilizar os movimentos sindicais da época.

As ações paternalistas de Vargas, dirigidas às classes trabalhadoras, foram de fundamental importância para o crescimento da burguesia industrial da época. Ao conter o conflito de interesses dessas duas classes, Vargas dava condições para o amplo desenvolvimento do setor industrial brasileiro.

Governo constitucional

Valendo-se da manutenção dos setores que o apoiavam e o vazio político ainda gerado pela Revolução de 1930, Getúlio Vargas alcançou mais um mandato presidencial: de um lado, a Aliança Nacional Libertadora congregava membros da esquerda, militares e outros simpatizantes de suas ideias voltadas para o âmbito da justiça social. Por outro, a Ação Integralista Brasileira abraçava o discurso totalitarista que tomava espaço na Europa e logo abraçou algumas alas militares, grupos conservadores e setores políticos de esquerda.

As ações do Poder Legislativo foram diminuídas e o Executivo teve as suas atribuições formais ampliadas. Mesmo com o regime democrático ameaçado, o cenário político da época ainda aguardava pela realização de eleições em 1938. Em setembro de 1937, as autoridades governamentais foram até o público para realizar a denúncia do ardiloso “Plano Cohen”. Segundo o que fora noticiado, esse plano consistia em uma tentativa mais incisiva dos comunistas em tomarem o Estado. Tendo a justificativa acatada, o Congresso e a cúpula das Forças Armadas deram apoio ao golpe que originou o Estado

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