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Esgrima

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Por:   •  9/4/2013  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  608 Visualizações

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A esgrima brasileira rumo a 2016

Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, apresentou na Universidade de Sourbone, na França, a idéia de reviver as disputas esportivas datadas de oito séculos A.C. e que ocorreram em Olímpia, na Grécia. A história da disputa dos Jogos Olímpicos que conhecemos hoje teve início na mesma Grécia em 1896, onde a cidade de Atenas foi a escolhida para sediar os Jogos. Entre as cinco primeiras modalidades que fizeram parte do programa para a disputa das primeiras medalhas olímpicas, a esgrima foi uma delas.

A esgrima é um esporte olímpico em que duas pessoas de diferentes pesos, altura ou idade se enfrentam diretamente com iguais chances de vitória. No Brasil, a modalidade recebeu as primeiras influências dos mestres italianos e franceses após 1898, mas registros de 1810 sobre a criação da Academia Real Militar no Rio de Janeiro dão conta que a prática da esgrima já se fazia presente no país.

A modalidade tem disputas individuais e por equipes, com três tipos de armas diferentes: florete, espada e sabre. Os atletas competem em pistas de 14 metros de comprimento por metro e meio de largura, onde o objetivo é tocar o adversário sem ser tocado. A modalidade tornou-se esporte em 1874, quando surgiu a primeira escola americana de esgrima.

O Brasil participou pela primeira vez com uma equipe de Esgrima dos Jogos Olímpicos em Berlim 1936, tendo como treinador o paulista Francisco Pinto, compondo a delegação brasileira os esgrimistas Ferdinando Alessandri, Moacir Dunham, Ricardo Vagnotti, Henrique de Aguiar Vallim e Enio de Oliveira no masculino, acompanhados pela Baronesa Hilda von Puttkammer para a disputa do Florete Feminino. Isto foi um dos fatores que motivou o Brasil a criar em 1937 a primeira escola de formação e capacitação profissional para ensino da modalidade, em funcionamento até hoje no Rio de Janeiro.

Em várias edições dos Jogos, o Brasil esteve presente nas disputas da esgrima sem nunca ter conquistado uma medalha. O país sempre foi uma força a ser respeitada no continente americano, mas não contou com continuidade de investimentos para o alto rendimento brilhar no cenário mundial. Internacionalmente, a continuidade de participação de atletas nas principais competições mundiais é fundamental para que um país alcance performance e qualidade técnica necessária na conquista de resultados. Sem a constante referência de desempenho e competitividade, não se alcança resultado.

Este cenário começou a mudar com o sabrista Renzo Agresta, atualmente um dos 16 melhores da modalidade no ranking mundial da Federação Internacional de Esgrima. Como resultado, esteve sempre presente entre os melhores da modalidade na temporada 2012, não tendo um bom desempenho em Londres 2012 por conta de uma lesão sofrida no tornozelo direito faltando um mês para o início dos Jogos. Renzo é uma grande esperança de resultados para Rio 2016 quando terá a sua quarta participação olímpica.

Outros atletas brasileiros também vêm se destacando em busca de um futuro promissor para a esgrima brasileira. A equipe de florete masculino estará participando de todo o circuito mundial na temporada 2013, algo improvável no recente passado esportivo da modalidade. Atual vice-campeã Pan Americana da modalidade, os floretistas Guilherme Toldo, Heitor Shimbo, Fernando Scavasin e João Souza estarão participando de estágios internacionais através de parceria firmada entre a Confederação Brasileira e a Italiana da modalidade.

No feminino, a espadista Raíssa Costa está na Itália se beneficiando desta parceria, juntamente com Amanda Simeão. A terceira espadista desta equipe é Cléia Guilhon, que está em Portland, Estados

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