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A História da Esgrima

Por:   •  21/9/2016  •  Seminário  •  2.077 Palavras (9 Páginas)  •  354 Visualizações

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A Origem da Esgrima no Mundo

        A origem da esgrima foi datada de mais de 3000 anos atrás, onde pinturas egípcias e gregas mostram guerreiros empunhando espadas. Pode ser considerada pela aparição de ilustrações de guerreiros japoneses em um templo, onde aparentavam ficar semidespidos e utilizar um objeto pontiagudo com uma proteção na ponta, segundo a Bíblia.

        A esgrima era muito mais do que um simples desporto naquela época, era uma maneira de combater, e como qualquer desporto, ainda não haviam regras precisas no início. Após algum tempo, a segurança dos competidores foram levadas à preocupação, já que haviam inúmeras maneiras de atacar e de defender dos golpes.

        Em Roma, surgiram as Escolas de Gladiadores, onde se formavam os Doctore Armarum, um especialista em combate de armas brancas para entretenimento do público.

        Na Idade Média, houveram diversificações da Esgrima, pois haviam surgido vária novas espécies de Espadas e Sabres, que poderiam ser utilizados pelos competidores.

        

Da Antiguidade à Baixa Idade Média (antes de 1350 d.C.)

        Ainda não se sabe da existência de algum manual para competidores de esgrima datadas de antes da Baixa Idade Média (exceto por algumas instruções de  luta grega, embora a Literatura Grega Antiga e Medieval mencionam conhecimentos e fatos militares, além da arte do período mostrar combates e armamentos Gregos.)

        Alguns pesquisadores tentaram reconstruir antigos métodos de luta grega como o Pancrácio (estilo de luta grega sem a utilização de quaisquer armas brancas) e técnicas de combate de gladiadores usando como referência estas fontes e testes práticos, embora sejam recriações mais especulativas, do que baseada em fatos da realidade.

A Baixa Idade Média (1350 d.C. à 1500 d.C.)

        A esgrima na Baixa Idade Média pode ser dividida em duas escolas principais: A Escola Alemã e a Escola Italiana.

        A Escola Alemã: Johannes Liechtenauer foi considerado a figura central das artes marciais medievais da Alemanha. Sendo considerado o Pai da Esgrima Alemã, Liechtenauer nasceu em Lichtenau, Mittelfranken (Francônia), provavelmente no começo do séc. XIV. Pelo menos o que se sabe sobre ele e seus ensinamentos, estão guardados e preservados no Manuscrito 3227ª, e nos vários manuais de seus sucessores e alunos.

        A Escola Italiana: Fiore dei Liberi escreveu o primeiro manuscrito em língua italiana do qual se tem notícia: o Manuscrito Flos Duellatorum, encomendado pelo Marquês de Ferrara por volta de 1410. Fiore dei Liberi documentou nesse manuscrito várias técnicas que envolvem combate corpo-a-corpo, adaga, espada longa, espadas de uma mão só, lanças e alabardas, combates com ou sem armadura. Seu representante era Fillipo Vadi.

O Começo do Período Moderno (1500 d.C. a 1700 d.C.)

        Muitas técnicas foram reescritas e impressas com as técnicas modernas de impressão no séc. XVI, notadamente por Paulus Hector Mair (por volta de 1540) e por Joachim Meyer (por volta de 1570).

        A esgrima alemã neste século tendeu-se ao enfoque esportivo da arte. Os tratados de Paulus Hector Mair e Joachim Meyer descendem dos ensinamentos dos séculos anteriores da tradição de Liechtnauer, porém com características novas e também características distintas. O Manuscrito de Jacob Sutor (1612) é um dos últimos manuscritos da tradição alemã que foi escrito.

        A escola italiana é representada pela Escola Dardi, com mestres como Antonio Manciolino e Achille Marozzo. No final do século XVI, a rapieira italiana ganha muita popularidade em toda a Europa, principalmente com o manual de Salvator Fabris (1606).

        Dentre os diversos de esgrimistas italianos, eis alguns que merecem destaque:

  •  Antonio Manciolino(1531) (italiano)
  • Achille Marozzo (1536) (italiano)
  • Angelo Viggiani (1551) (italiano)
  • Camillo Agrippa (1553) (italiano)
  • Diogo Gomes de Figueiredo (1682) (português)
  • Jerónimo Sánchez de Carranza (1569) (espanhol)
  • Giacomo Di Grassi (1570) (italiano)
  • Giovanni Dall’Agocchie (1572) (italiano)
  • Henry De Sainct-Didier (1573) (francês)
  • Frederico Ghisliero (1587) (italiano)
  • Vincentio Saviolo (1590) (italiano)
  • George Silver (1599) (inglês)
  • Luis Pacheco de Nárvaez (1600) (espanhol)
  • Salvator Fabris (1606) (italiano)
  • Nicoletto Giganti (1606) (italiano)
  • Ridolfo Capoferro (1610) (italiano)
  • Joseph Swetnam (1617) (inglês)
  • Francesco Antonio Marcelli (1686) (italiano)
  • Bondi di Mazo (1696) (italiano)

O Período Moderno (1700 d.C. à 1918 d.C.)

        A esgrima no período moderno foi, antes de tudo, implementada nas Olimpíadas oficialmente em 1896, sendo uma das quatro modalidades a serem disputadas desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos.

        Os principais tipos de armas utilizados nas disputas masculinas nas Olimpíadas eram o Florete e o Sabre. Na edição seguinte, em 1900, foi introduzido o uso da Espada nas disputas masculinas. Seis edições depois da introdução do Florete à disputa masculina, introduziu-se a modalidade feminina, porém somente na modalidade Florete Individual, que permaneceu sem alterações até 1992. Na edição seguinte, em 1996, as mulheres começaram a competir na modalidade de Espada. E finalmente, em 2004, as mulheres começaram a disputar na modalidade de Sabre.

As Armas de Competição da Esgrima

        -Florete:

        É a arma mais comum entre os competidores de uma forma geral, por possuir uma lâmina mais flexível e mais leve do que a espada, sendo assim jogada com mais delicadeza no toque, mas somente no torso. É uma ótima modalidade para o início da aprendizagem, pois trabalha com Postura, Agilidade, Flexibilidade e  Equilíbrio, além de um agudo senso de tempo de reação que caracteriza todos os esgrimistas fascinados por este desporto. Medindo aproximadamente 90 centímetros com lâmina, a arma inclui o copo (ou casoleta, em italiano) e pega (as partes pelas quais o esgrimista protege e segura a arma, respectivamente) são menores do que na espada (que protege a mão toda — zona válida, na espada), e no sabre (que tem proteção adicional para o braço) facilitando o manejo ágil da arma. Há a pega italiana que é simples, como um punhal de faca e a pega francesa que é similar a pega de um arpão. A lâmina de forma trapezoidal é mais flexível do que a da espada, mas não tanto quanto a do sabre.

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