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Explicar As Diferencas Entre As Colonias

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Por:   •  13/5/2014  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  177 Visualizações

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Desde o ano 2002 as disputas envolvendo a Índia e o Paquistão retomaram as manchetes dos jornais, depois de quase dois anos de cessar fogo oficial. Completavam-se 50 anos de conflito entre os dois países, que passou a ser visto como uma ameaça internacional na última década, devido ao fato de os 2 países possuírem armas nucleares. Essa situação de beligerância tendeu a aumentar, pois, ao mesmo tempo em que as ações dos grupos radicias retomaram os ataques, a tendência que abriga o "separatismo pacífico" sofreu um grande revés com o assassinato do líder separatista Abdul Gani Lone, que esteve em Dubai em dezembro e reuniu-se com líderes moderados para achar formas pacíficas de lutar pela libertação da Caxemira. Nos últimos anos Lone modificou sua posição política, defendendo que os militantes islâmicos estrangeiros deveriam deixar a região e que os habitantes da Caxemira deveriam decidir e liderar sua própria libertação; julgava que as disputas na região só poderiam ser resolvidas com negociações.

No entanto, apesar da existência de grupos que defendem a autodeterminação sem a utilização da guerra, essa é atualmente a tendência com menor probabilidade de vitória, na medida em que o governo da Índia se recusa a estabelecer qualquer tipo de discussão nesse sentido.

O Neocolonialismo

Na segunda metade do século XIX a Inglaterra intensificou e reordenou sua política expansionista, conseqüência do novo modelo de desenvolvimento capitalista imposto pela Segunda Revolução Industrial.

A expansão do processo de industrialização para novos países, acirrando as disputas por mercados; a formação de conglomerados empresariais (cartéis, trustes e holdings); a depressão econômica e a organização dos trabalhadores e de suas reivindicações, contribuíram para o desenvolvimento do imperialismo.

O imperialismo, do ponto de vista da estrutura capitalista, foi um fenômeno típico do final do século XIX, quando da expansão dos países industrializados sobre territórios da África e Ásia. Esse processo implicou na existência de uma situação de hegemonia da burguesia sobre o Estado - na França e Bélgica após a revolução de 30, nos Estados Unidos após a Guerra Civil (1865), na Alemanha e Itália principalmente após a unificação (1871) e no Japão a partir da Revolução Meiji (1868) -, no desenvolvimento do capitalismo monopolista, e numa política de ação que combinou um processo complexo de dominação, envolvendo não apenas a conquista militar de territórios, mas o controle sobre sua economia e organização política, utilizando-se para isso, de imposições culturais, religiosas e de organização social, ou seja, uma dominação completa e complexa.

"O imperialismo é filho da industrialização. Nos países ricos, onde o capital abunda e se acumula rápido, onde a indústria se expande de forma constante (...), onde a agricultura inclusive deve mecanizar-se para sobreviver, as exportações constituem um fator essencial para a prosperidade pública e as oportunidades para o capital e a demanda de mão-de-obra refletem a magnitude do mercado externo". (Jules Ferry, primeiro ministro da França na década de 1880)

Para justificar a ação imperialista apresentaram-se razões humanitárias, que deram origem a Teoria do "Fardo

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