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Fichamento Marx

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Por:   •  28/8/2014  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  305 Visualizações

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Os autores iniciam demonstrando que para eles o desenvolvimento da história se deu através da luta de classe através do tempo. A grande diferença reside no fato de que a sociedade burguesa divide cada vez mais a sociedade em apenas duas classes opostas a burguesia e o proletário. A classe burguesa nascida dentro dos muros dos burgos da idade média sempre foi uma classe revolucionária. É produto de um longo desenvolvimento político e de revoluções nos modos de produção e de troca.

Quando chegou ao poder desenvolveu-se de uma forma nunca antes vista na história da humanidade. Transformando as sociedades conquistadas a sua imagem e semelhança, acabando com as antigas ilusões dos homens e colocando em seu lugar a busca pelo lucro. A burguesia desenvolve-se somente através da revolução dos instrumentos de produção, mas para isso é necessário balançar as relações de produção e com isso todas as relações sociais. As antigas sociedades ao contrario, conservavam sem alteração seus antigos modos de produção para evitar maiores abalos. Esse “terremoto” constante da sociedade distingue a época burguesa de suas precedentes. Para desenvolver-se a burguesia necessita, cada vez, de mais mercados, para isso alastra-se por todo mundo, criando novas necessidades em diversos países que, outrora, eram satisfeitas localmente. A burguesia alastra-se para os quatro cantos da Terra levando seus baratíssimos produtos para todos os lugares, através dos modernos meios de transporte e comunicação, criados por eles mesmos.

A burguesia em seus apenas cem anos de domínio criou mais forças produtivas do que todas as sociedades anteriores juntas. A burguesia surgiu de dentro da sociedade feudal, que tinha em sua estrutura entraves que impossibilitavam o desenvolvimento da produção, por esse motivo caiu frente o desenvolvimento da sociedade burguesa que necessitava de livre concorrência embasada em uma organização social e política própria. Mas a moderna sociedade desenvolveu-se de tal maneira que para Marx e Engels ela está descontrolada, surgem diversas crises, em especial o novo tipo a crise a de superprodução que só podem ser resolvidas ou pela destruição das forças produtivas ou pela aquisição de novos mercados e exploração mais intensa dos antigos. Surge dentro desta nova e dinâmica sociedade uma nova classe, a do proletariado, que empunhará as armas contra seus criadores, a burguesia. Esses modernos operários são obrigados a vender-se diariamente como se fossem mercadorias. Com o uso das maquinas o trabalho se torna mais entediante e fácil para o operário que se torna apenas mais uma peça dentro da máquina, e mais lucrativo e rápido para o burguês que paga menos quanto mais fácil é o trabalho desempenhado pelo operário. O proletário agora é amontoado nas fábricas de forma militar, deixa-se de lado o artesão com sua oficina em casa e surge o trabalhador que ingressa nas fileiras da indústria para garantir sua subsistência e de sua família. E após trabalhar e receber em dinheiro o proletário é logo cercado pelos outros membros da burguesia como o agiota, o comerciante, o locador, etc.. Para os autores a luta do proletário contra a burguesia inicia-se assim que ele nasce, mas a princípio acontece em diversas fases: no começo por operários isolados, depois de uma mesma fábrica, depois de um mesmo ramo, de uma mesma localidade contra o burguês local. Apesar

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