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Fisiocracia: o Início da Ciência Econômica

Por:   •  18/11/2022  •  Resenha  •  712 Palavras (3 Páginas)  •  78 Visualizações

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Fisiocracia: o início da ciência econômica

A fisiocracia foi uma corrente do pensamento econômico desenvolvida ao longo do

século XVIII na França. Conhecidos por reformadores sociais1

, os fisiocratas buscavam

resolver, no plano estritamente econômico – não tinham participação e atuação política –,

os graves problemas da crescente miséria que assolava a França ao longo deste século.

A fisiocracia teve a sua máxima expressão com o

economista François Quesnay (1694-1774), que elaborou

no seu Tableau Économique (1758)2 as principais fórmulas

e estudos econômicos que vieram orientar toda essa

corrente de pensamento. Outro fisiocrata de relevante

expressão foi Anne Robert Jacques Turgot (1727-1781)

que, discípulo e companheiro de Quesnay, foi o

continuador e disseminador das ideias econômicas desta

corrente.

Fonte: http://migre.me/w6itw

Apesar de sua importância e sua presença notável nesse período da história, o

pensamento fisiocrata teve uma vitalidade bastante efêmera. O marco do declínio deste

pensamento se deu em 1776 quando o companheiro de Quesnay, Turgot, perdeu o seu

cargo de controlador geral das finanças francesas em 1776 (HUNT, 2005, p. 32).

Historicamente esta corrente de pensamento precedeu, imediatamente, o que talvez

é, até os dias de hoje, a corrente mais tradicional do pensamento econômico clássico, a

economia política inglesa. Autores como Adam Smith e David Ricardo estabeleceram um

debate crítico com essa corrente, seja para refutar, seja para apreender algumas das ideias

econômicas da fisiocracia.

Essa corrente de pensamento, por estar situada no século XVIII na França – ainda

dominada pelo absolutismo ou, se preferir, pelo Estado de transição – defendia muitos dos

preceitos caros a essa época. O preceito central e, talvez, o mais importante é que somente

o trabalho rural poderia gerar excedente e, consequentemente, riquezas para a sociedade.

Toda a produção oriunda das cidades era mera consequência da riqueza extraída e

produzida pelo campo. Essas breves colocações só ficam mais claras se levarmos em

consideração que a população francesa do século XVIII ainda se encontrava, em sua grande

maioria, no campo. As relações sociais e as forças produtivas próprias do capitalismo, que

tiveram o centro catalisador nas cidades, ainda estava em desenvolvimento na França. O

predomínio ainda era do campo sobre as cidades.

Desta forma, somente compreendendo o contexto histórico (tempo, espaço e o

conjunto das relações sociais, ou a totalidade) na França do século XVIII que

apreenderemos melhor as ideias da fisiocracia. Ou seja, para conseguirmos pintar um

quadro mais compreensível das ideias fisiocratas é essencial lembrarmos que a França era

um país majoritariamente rural, passava por uma grave crise econômica causada pelas perdas na produção de alimentos por condições climáticas (inverno rigoroso) e, segundo os

fisiocratas

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