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História Da BM

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Por:   •  22/8/2014  •  1.602 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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HISTÓRIA

DA

BRIGADA

Trabalho de pesquisa

da História da

Brigada Militar

Período de Transição

Instrutor:

Grupo 3

Transição

A partir de 1935, a Corporação passou a se projetar mais na sociedade sul-rio-grandense, conquistando novas posições na prestação de serviços à comunidade. Através do Decreto nº 5.485, de 27.de junho de 1935, o Governador Flores da Cunha transformou o Corpo de Bombeiros em uma unidade da Brigada Militar, tendo em vista as responsabilidades crescentes deste serviço frente a uma cidade que rapidamente se expandia.

A Brigada Militar dentro da Legalidade em 1961 e no Golpe Militar em 1964 onde foi a única polícia militar do Brasil que não trocou a denominação e continuou sob comando dos oficiais da própria corporação, por imposição altiva do Comando-geral e seus Oficiais.

Em 1935, iniciou uma grande transformação quando a Brigada Militar assumiu o policiamento no interior. Em meados de 1950, passou a preocupar-se em organizar formas de policiamento adequadas a locais e objetivos específicos, mandando Oficiais para o Canadá (Policiamento Rural Montado) e para os Estados Unidos (Técnicas e Variáveis do Policiamento Ostensivo). Nesse período, surgiu as técnicas do policiamento urbano, com emprego de duplas de policiais militares nas ruas, Pedro e Paulo. Para ensinar estas técnicas e táticas obras magníficas foram escritas detalhando os procedimentos policiais, como por exemplo o MBPO, manual básico de policiamento ostensivo, este dos dias de hoje.

Diante da necessidade de um melhor policiamento ostensivo na capital do Estado, em 12 de agosto de 1955, foi criada a Companhia de Polícia Pedro e Paulo, destinada a desenvolver uma atividade policial de rua, realizada em dupla. Tal procedimento já era utilizado nas maiores capitais do mundo.

A obra mais antiga é a do então Ten Iponema com o seu manual de instrução policial para os destacamentos em 1960, que considerou o marco da filosofia do policiamento comunitário na Brigada Militar.

Também foram criadas diversas unidades provisórias para a construção de estradas.

Em 1937, o Governo Federal convocou a Brigada Militar, em consequência da situação política conturbada existente entre o Governo de Flores da Cunha e Getúlio Vargas.

Em 1941, ocasião da grande enchente, a Brigada Militar colaborou na alimentação, alojamento, socorro e salvamento da população.

Em 1948, o Coronel Walter Peracchi Barcelos assumiu o comando da Corporação e idealizou a criação de uma polícia rural que, efetivamente, se tornou realidade em 1955, com a transformação do 1° Regimento de Cavalaria em 1° Regimento de Polícia Rural Montada. Suas atribuições eram de dar proteção ao homem que vivia no interior do Estado.

Em agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou ao cargo de Presidente da República, e ministros militares tentaram impedir a posse do vice-presidente João Goulart, eleito vice-presidente numa chapa contrária à do Presidente escolhido, que havia herdado de Getúlio Vargas algumas habilidades. Isso levou o Governador do RS, Leonel Brizola, a mobilizar-se em defesa da legalidade. Inicialmente, ao saber do veto por parte dos ministros militares, Leonel Brizola entrou em contato com o Comandante do III Exército, a quem denunciou o golpe que estava sendo articulado, obtendo a resposta de que, como militar, obedeceria às ordens de seus superiores.

Assim, diante das ameaças à Constituição e à liberdade, o RS foi o primeiro a levantar-se pela legalidade, tomando em armas para assegurar o cumprimento da Carta Magna de 1946.

Como a imprensa passou a divulgar os acontecimentos durante a tarde e a noite do dia 25 de agosto, até a madrugada do dia 26, por ordem vinda de Brasília, os transmissores da Rádio Gaúcha e Farroupilha foram lacrados, principalmente, porque tais emissoras conseguiam ampla cobertura em todo o território nacional.

No dia 27 de agosto de 1961 o Governador Leonel Brizola requisitou a Rádio Guaíba e seus pronunciamentos passaram a ser ouvidos em todo o Brasil. Logo em seguida as demais emissoras foram se unindo à “Rádio da Legalidade” e criou-se a “Rede Nacional da Legalidade”, à qual uniram-se também emissoras de outros estados. As atividades radiofônicas foram centralizadas nos porões do Palácio Piratini.

No dia 28 de agosto era esperado a todo o momento, um ataque das forças anticonstitucionais ao Palácio Piratini, principalmente, após a notícia de que o III Exército movimentaria seus tanques rumo ao centro da cidade. A mobilização no Palácio Piratini foi total: metralhadoras foram posicionadas em pontos estratégicos, barreiras foram montadas nas ruas que dão acesso à Praça da Matriz. A Catedral foi tomada pela Brigada Militar. Granadas foram distribuídas. Caminhões, jipes, camionetas e carros do serviço oficial foram posicionados na rua, em frente aos portões do Palácio para impedir a entrada dos carros de combate. Armas foram entregues aos jornalistas e civis que se encontravam lá. Sacos de areia foram colocados nas janelas.

Os civis passaram ao comando dos militares, recebendo ordens de tomarem posição. A tensão foi muito grande e todos foram para as janelas e portões, enfrentar os tanques, caso fosse necessário.

Entretanto, os tanques não se destinavam a atacar o Palácio, mas dirigiam-se ao cais do porto, nos fundos do QG, prontos para entrar em ação contra o destróier “Baependi” que estava ancorado em Porto Alegre. Porém, como não sabiam disso, a vigília continuou.

Quando o serviço

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