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História Da Cerveja

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Por:   •  31/5/2014  •  915 Palavras (4 Páginas)  •  248 Visualizações

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Pelo que se sabe, a cerveja é tão antiga quanto o pão, e originou-se há uns 10.000 anos a.C. na antiga Mesopotâmia, com os sumérios. Presume-se que a cerveja foi descoberta acidentalmente quando alguém esqueceu um pedaço umedecido de pão que depois de um tempo começou a fermentar, resultado em uma polpa inebriante da qual surgia a cerveja. Já se sabia então que a cerveja era obtida pela fermentação de cereais, como a cevada e o trigo. O grão era deixado de molho até germinar, depois era moído para então ser moldado em bolos, que fermentavam por si só, para depois serem assados, desfeitos e serem colocados em jarras com água.

No 4º ou 5º milênio a.C. os sumérios já fabricavam diversos tipos de cerveja. Naquela época, fazer cerveja era coisa de mulher. Uma profissão altamente respeitada por todos. Elas possuíam até pictográficos sobre sua fabricação.

Em decorrência da queda do império sumério, os babilônios incorporaram o conhecimento para fabricar cerveja. Naquela época já se fabricavam diferentes tipos de cerveja e várias leis já haviam sido criadas para elas pelo rei Hammurabi, grande fã da bebida. Uma dessas leis estabelecia uma ração diária de cerveja para todos, maior ou menor de acordo com o status social. Outra lei proibia a venda de cerveja ruim, punindo o fabricante com o afogamento em sua própria cerveja.

Os egípcios logo aprenderam o ofício de fabricação da cerveja, levando esse conhecimento para o próximo milênio. A cervejaria mais antiga data de 5400 anos a.C. Os antigos hieróglifos mostram que a cerveja era utilizada como moeda de pagamento para os trabalhadores. Além de sua utilização na fabricação em mais de 100 tipos de remédios. Também era utilizada em vários rituais religiosos. Em alguns deles, a cerveja era enterrada com os mortos como oferenda para os deuses. A fabricação no Egito continuou a mesma, porém aplicando diversos temperos a ela produzindo assim cervejas adocicadas, leves, fortes, aromáticas, entre outras. Até Cleópatra era grande apreciadora da bebida.

Já em 4.300 a.C. vários países já estavam produzindo algum tipo de bebida fermentada. Algumas a partir do arroz como na China, ou de milho, pelos Incas.

Por volta de 700 a.C. já se fabricava cerveja na Grécia, porém ela tinha que concorrer com o apreciado vinho. A cerveja era consumida cada vez mais pelos gregos, disseminando-se rapidamente para outros povos. Assim como na Grécia, a cerveja tinha pouca popularidade em Roma. A expansão definitiva da cerveja viria com o imperador Júlio Cesar, admirador da bebida e que sempre fazia grandes festas com seus soldados após as batalhas.

A cerveja naquela época não tinha um gosto muito bom, por isso as pessoas preferiam o vinho, porém com a introdução de um ingrediente especial inserido pelos antigos Gauleses, o Lúpulo, contribuiu muito para o aroma, o sabor e o amargor da cerveja.

Durante a Idade Média, os monges se encarregavam de fabricar a cerveja. Naquela época era mais seguro toma cerveja do que água, por causa das precárias condições sanitárias. Produzida pelos monges, a cerveja ganhou qualidade e profissionalismo. Eram técnicos e precisos na fabricação, anotando todo o processo em seus manuscritos, levando-os consigo por séculos. Com o tempo, cada monastério passou a ter uma cervejaria da qual vendia sua cerveja aos visitantes. O sucesso foi tanto que o Rei Ludwig da Baviera decretou

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