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História De Rondonia

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Por:   •  2/5/2014  •  995 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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Trabalho de História de RO

Problemas sociais de Rio de Janeiro

aluno : Erick Leonardo Weil

Introdução

O Rio de Janeiro não é só lembrado pela exuberância da cultura popular ou a extraordinária beleza natural . A cidade também é marcada por extremos contrastes, um reflexo da enorme desigualdade social que existe. Os maiores problemas sociais do Rio de Janeiro refletem no abismo entre os mais ricos e os mais pobres, e sua proximidade em determinadas áreas geográficas.

O Rio de Janeiro conseguiu ao longo dos anos um aumento na população enorme e, atualmente, é o terceiro estado mais populoso do Brasil. A maior parte da população mora em áreas urbanas: 96,7%, sendo Rio de Janeiro um dos estados mais urbanizados do Brasil

Apesar de todos esses aspectos socioeconômicos positivos, o estado do Rio de Janeiro sofre com a violência. Os frequentes conflitos armados entre traficantes e policiais causam várias mortes, além de provocar um clima de insegurança para a população. Conforme dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, o Rio de Janeiro é o estado brasileiro que apresenta o maior número de mortes resultantes de crimes no país.

Dentre os problemas sociais urbanos, merece destaque a questão da segregação urbana, fruto da concentração de renda no espaço das cidades e da falta de planejamento público que vise à promoção de políticas de controle ao crescimento desordenado das cidades. A especulação imobiliária favorece o encarecimento dos locais mais próximos dos grandes centros, tornando-os inacessíveis à grande massa populacional. Além disso, à medida que as cidades crescem, áreas que antes eram baratas e de fácil acesso tornam-se mais caras, o que contribui para que a grande maioria da população pobre busque por moradias em regiões ainda mais distantes.

Essas pessoas sofrem com as grandes distâncias dos locais de residência com os centros comerciais e os locais onde trabalham, uma vez que a esmagadora maioria dos habitantes que sofrem com esse processo são trabalhadores com baixos salários. Incluem-se a isso as precárias condições de transporte público e a péssima infraestrutura dessas zonas segregadas, que às vezes não contam com saneamento básico ou asfalto e apresentam elevados índices de violência.

A especulação imobiliária também acentua um problema cada vez maior no espaço das grandes, médias e até pequenas cidades: a questão dos lotes vagos. Esse problema acontece por dois principais motivos: 1) falta de poder aquisitivo da população que possui terrenos, mas que não possui condições de construir neles e 2) a espera pela valorização dos lotes para que esses se tornem mais caros para uma venda posterior. Esses lotes vagos geralmente apresentam problemas como o acúmulo de lixo, mato alto, e acabam tornando-se focos de doenças, como a dengue.

Dentre os problemas sociais urbanos, entretanto, o principal é o processo de favelização. Esse se associa também à concentração de renda, ao desemprego e à falta de planejamento urbano. Muitas pessoas, por não disporem de condições financeiras para custear suas moradias, acabam não encontrando outra saída senão ocupar de forma irregular (através de invasões) áreas que geralmente não apresentam características favoráveis à habitação, como os morros com elevada declividade.

Nas últimas décadas a expansão demográfica do Rio de Janeiro foi sempre

acompanhada por um crescimento das favelas, num ritmo em média duas vezes maior que o restante da população. O significativo é que mesmo acompanhando a queda nos índices de crescimento populacional, a população das favelas continua a crescer e passou a abranger 17,57 % da população carioca em 1991, quando em 1980 totalizava

14,19 %

Embora classificada como uma das principais metrópoles do mundo, segundo o censo de 2010 feito pelo IBGE, 1,39 milhão dos 6,29 milhões de habitantes da cidade - o que corresponde a aproximadamente 22% de sua população - vivem em aglomerados subnormais. Essas favelas se instalam principalmente sobres os morros, devido ao relevo mamelonar do Rio de Janeiro, ou em mangues aterrados como no Complexo do Manguinhos, onde as condições de moradia, saúde, educação e segurança são extremamente precárias.80

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