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Hitoria Do Direito

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Por:   •  12/11/2013  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  238 Visualizações

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1) No Texto "A instituição da família em a cidade antiga" , a autora localiza a origem das instituições de direito privado nas práticas religiosas. Explique, mostrando como a propriedade, a autoridade familiar, as relações de parentesco e a herança estão relacionados á religião antiga .

R : A Grécia evoluiu por volta dos anos 600 a 300AC, quando sua cultura foi absorvida pela civilização helenística, que se expandia também pelo Oriente Próximo. A civilização helenística perdurou até inícios da era Cristã, dando lugar à cultura Romana, que sobreviveu até o século V de nossa era, quando sucumbiu, finalmente, ao poder dos povos germânicos. Para eles , A alma não passava a viver em um mundo diferente, mas continuava unida ao corpo. Os rituais revelavam isto, como ainda hoje vemos nas expressões “ que a terra te seja leve”, ou em epitáfios como “ aqui jaz”, que a tradição trouxe até nós. A certeza de que no túmulo havia alguém era tanta que lá se colocavam vinhos, vasos, armas, vestidos, cavalos, escravos degolados até, para lhes prestar serviços. Dessa crença primitiva teria surgido a necessidade do sepultamento, para que a alma não ficasse por aí, errante, infeliz… Usavam-se, então, os ritos tradicionais, que eram formas de cerimônias fúnebres. Alimentar os mortos era um cuidado obrigatório. Era a religião da morte que predominava, com seus ritos, até o advento do Cristianismo. Os mortos eram deuses: bons ou maus, mas sempre deuses. Seus templos eram seus túmulos. O culto dos mortos foi talvez o mais antigo de que se tem notícia e, provavelmente, nele se encontre o sentimento religioso dos homens.

Assim também era obrigação sagrada manter aceso o fogo em seus altares.

O fogo era o seu deus doméstico: protetor, belo, forte e puro. O fogo foi também deificado entre os povos orientais. O culto do fogo sagrado remonta aos árias, quando não havia sequer gregos, romanos ou hindus. Chegou mesmo a confundir-se com o culto dos mortos, a ponto de não se diferenciarem, nos mistérios de além-túmulo, os deuses lares, penates e Vesta. Não conhecendo o Deus universal, eles cultuavam o deus familiar, numa religião estritamente doméstica. O culto dos mortos era o culto dos antepassados, feitos por seus descendentes. Eram os deuses manes. Não se cultuavam os manes de outras famílias. Cada uma tinha seu túmulo exclusivo, onde perpetuavam a presença de seu ente querido. No túmulo e no fogo estavam os seus deuses escondidos.

Esta religião não foi ensinada por ninguém. Nasceu espontânea na alma do homem. Era transmitida por herança, na linha paterna. A mãe não participava desse ritual. A família, desde o início, se constituiu em torno do altar. Ao lado da casa estava o túmulo, pousada dos que se foram. A religião era a força dessa unidade. Nem o afeto, nem o parentesco serviram de alicerce para a constituição da família. Sua base fundamental foi a religião

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